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    Investimento português em ano record

    2017 será um ano record no mercado de investimento, pela dimensão dos portfólios que estão a ser negociados e que poderão alcançar cerca de 2600 milhões de euros

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    2017 será um ano record no mercado de investimento, pela dimensão dos portfólios que estão a ser negociados e que poderão alcançar cerca de 2600 milhões de euros. “As baixas taxas de juro e um potencial aumento das rendas na ordem dos 20%, nos próximos anos, tornam o mercado  imobiliário nacional apetecível para as mais diversas nacionalidades, nomeadamente sul-africanos e ingleses que têm mantido uma posição forte, contrariamente aos americanos e franceses que perderam alguma influência”, indica a consultora imobiliária B.Prime, de acordo com o seu estudo semestral Prime Watch.
    Relativamente, ao mercado de escritórios de Lisboa, o mesmo estudo regista um aumento das rendas prime e médias, que deverão manter-se nos próximos tempos. Esta tendência é um reflexo da falta de novos edifícios de escritórios, face a uma procura contínua, por parte das empresas.
    Segundo Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime, os actuais espaços de escritórios em Lisboa são desadequados face aos requisitos da procura, por serem edifícios antigos e obsoletos e por isso o investimento tem sido canalizado para outras áreas. “Os promotores têm apostado na reabilitação de imóveis para uso turístico e residencial, mais atractivos e com melhores retornos para já. Por isso, neste momento temos grandes empresas que escolhem outros concelhos, em detrimento de Lisboa, o que é realmente alarmante por poder quebrar a dinâmica existente”, explica.
    Por outro lado, devido a um potencial aumento de rendas na ordem dos 20%, o mercado de investimento nacional tornou-se muito mais dinâmico “atraindo um perfil muito variado de investidores que procuram oportunidades de negócio premium mas não só.”

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    Preços das casas em Portugal subiram 10% desde o início do ano

    Aumento no acumulado até Novembro confirma reaquecimento do mercado de habitação, onde as vendas voltaram a crescer mostra o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário

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    Os preços de venda das casas em Portugal Continental subiram 10,0% no acumulado deste ano até Novembro, mostra o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário. A valorização acelera, assim, consideravelmente face ao período do Verão, quando os preços acumulavam uma subida na ordem dos 5,0% em relação ao final de 2023. Tal resulta do comportamento dos últimos três meses, em que os preços subiram mensalmente entre 1,4% e 1,7%, ao contrário do que aconteceu até Agosto, período marcado por variações mensais residuais, inferiores a 1,0%.

    A intensificação da subida dos preços reflecte a recuperação das vendas, num cenário que se mantém pressionado pela falta de oferta. De acordo com as projecções realizadas a partir dos dados do Sistema de Informação Residencial, SIR, nos últimos três meses, compreendidos entre Setembro e Novembro, terão sido vendidas 41.300 casas em Portugal Continental, consolidando a rota de recuperação iniciada no 2º trimestre do ano. A confirmar-se, este volume sinaliza uma recuperação de 26% nas vendas face ao final de 2023 e coloca o mercado residencial em níveis semelhantes aos de início de 2022, antes de as taxas de juro começarem a subir.

    “A recuperação do mercado já não é uma mera projecção e está efectivamente em curso. Há uma forte aceleração dos preços ao mesmo tempo que as vendas já recuperaram das perdas dos últimos dois anos, quando a procura abrandou num contexto de subida das taxas de juro. Esta mudança está a ser rápida e é basicamente o resultado do desequilíbrio que existe no mercado, nomeadamente devido à falta de oferta. O mercado deverá enfrentar uma forte pressão nos próximos meses, com os preços a crescerem a partir de uma base já muito elevada” comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    No acumulado de Setembro a Novembro, o preço médio de venda da habitação em Portugal ascendeu a 2.500*€/m2, atingindo 3.441€/m2 na habitação nova e s 2.374€/m2 na usada.

     

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    DeHouse Downtown (Porto)

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    DeHouse assume gestão do antigo Selina Navis no Porto

    Segundo Tomás Pitta, co-fundador da DeHouse, este novo espaço “reforça o compromisso da DeHouse em oferecer ambientes inovadores e colaborativos, juntando-se aos vários espaços já estabelecidos no Porto e em Braga, e antecipando a expansão futura para Lisboa”

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    O antigo espaço Selina Navis Coworking, localizado no icónico Edifício Árabe, na Rua José Falcão, 199, no Porto, vai passar a designar-se DeHouse Downtown a partir de Dezembro. Com  gestão da DeHouse, este espaço irá ser adaptado para continuar a ser um hub de trabalho, inovação e colaboração.

    Inserido no contexto do centro histórico do Porto, o DeHouse Downtown proporciona fácil acesso a várias comodidades, incluindo restaurantes, bares e eventos culturais. Com cerca de 700 metros quadrados (m2), o espaço mantém a estrutura e características que o tornam único, mas introduz uma abordagem renovada e focada em proporcionar uma experiência excepcional para empresas e profissionais. Este cowork tem capacidade para quatro escritórios privados, 25 secretárias fixas, três salas de reunião, três phone booths,  uma copa partilhada e várias áreas lounge.

    Com esta abertura, a marca continua a expandir a sua rede de espaços de coworking e acrescenta cerca de 90 postos de trabalho. Segundo Tomás Pitta, co-fundador da DeHouse, este novo espaço “reforça o compromisso da DeHouse em oferecer ambientes inovadores e colaborativos, juntando-se aos vários espaços já estabelecidos no Porto e em Braga, e antecipando a expansão futura para Lisboa”.

    Construído em 1908, o Edifício Árabe é um exemplar do estilo neoárabe, classificado como monumento de interesse público, com três pisos. Inicialmente concebido como parte de um complexo industrial das Devesas, dedicado à produção de cerâmicas na Península Ibérica, o edifício funcionava como depósito e showroom, exibindo os seus característicos azulejos cerâmicos que ainda hoje embelezam a fachada.

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    Edifício Santa Catarina 1232, no Porto, comercializado na totalidade

    O Catarina 1232 resulta da reconversão de uma antiga garagem num open space moderno e multifuncional. A comercialização do edifício foi da responsabilidade da Savills Porto

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    O departamento de escritórios da Savills Porto comercializou a totalidade do edifício Santa Catarina 1232, no centro do Porto. A mais recente colocação foi da PHC. O novo espaço desta multinacional dedicada ao desenvolvimento de software de gestão apresenta uma área de 1020 metros quadrados (m2). Anteriormente, a Savills já tinha sido responsável pela colocação da Fintru, numa área de 2819 m2, e da ISS que ocupa cerca de 1039 m2.

    O Catarina 1232 resulta da reconversão de uma antiga garagem num open space moderno e multifuncional. A intervenção implementada visou “actualizar o conforto e estética” do edifício para responder aos “requisitos e tendências actuais”, respeitando ao mesmo tempo o seu “legado industrial”.

    Com áreas amplas e de diferentes tamanhos, e edifício adequa-se a uma grande variedade de soluções nomeadamente escritórios, estúdios ou showrooms. No interior localiza-se uma ampla zona de estacionamento com 65 lugares no rés-do-chão, enquanto o primeiro, segundo e terceiro andares são compostos por áreas de estar e espaços de trabalho. As salas de reuniões e as áreas de lazer, interiores e exteriores, encontram-se no piso superior, comunicando com os terraços com cerca de 880 m2.

    “É com grande satisfação que anunciamos que o Santa Catarina 1232 foi totalmente comercializado pela Savills, um trabalho excepcional de toda a equipa que reforça ainda mais a nossa posição no mercado de escritórios. Este edifício de escritórios apresenta características únicas, desde a localização incrível no coração da cidade, às características arquitectónicas que combinam linhas modernas com o seu passado industrial e ao layout interior que proporciona às empresas e seus colaboradores condições de excelência para desenvolverem os seus projetos e também para usufruírem de momentos de lazer”, destaca João Leite Castro, commercial director da Savills Porto.

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    Chiado ocupa 30º lugar no Top mundial das zonas comerciais mais caras do mundo

    O relatório Main Streets Across The World da Cushman & Wakefield analisa as ruas comerciais mais caras do mundo com base nas rendas prime. Via Montenapoleone, em Milão, lidera pela primeira vez o ranking das localizações de comércio de rua mais caras do mundo e Chiado coloca-se na 30ª posição, com a renda prime a atingir o seu máximo histórico

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    A Via Montenapoleone, em Milão, onde as rendas aumentaram quase um terço nos últimos dois anos, ultrapassou a Quinta Avenida, em Nova Iorque, para ser “coroada” com o título da localização de comércio mais cara do mundo, de acordo com a 34ª edição do relatório “Main Streets Across the World” da Cushman & Wakefield (NYSE: CWK). O Chiado, em Lisboa, permanece como a localização mais cara em Portugal e figura novamente no Top 30 mundial das zonas comerciais mais valiosas, apesar de ter descido uma posição em relação a 2023, ocupando agora o 30.º lugar no ranking global.

    Em Portugal, a renda prime na zona do Chiado atingiu o seu máximo histórico, com valores que rondam os
    €1.620/m²/ano, colocando esta zona comercial a ocupar o 9º lugar no Top 10 do aumento de rendas a nível mundial, com uma subida homólogo de 8%. Nos últimos dois anos, o Chiado tem registado um elevado volume de novas aberturas, num total acima de 5.800 m² de área útil em cerca de 50 novas aberturas. Mais de metade desta área corresponde ao sector da restauração, seguido da moda com 20%.

    “A posição que o Chiado ocupa, quer no ranking global quer no Top 10 de subida de rendas a nível mundial,
    um reflexo da enorme procura das marcas por localizações de topo. No Chiado e em outras localizações prime em Portugal, sobretudo em Lisboa e Porto, a elevada taxa de ocupação e a diminuta rotatividade acabam por justificar este aumento de preços, sendo algo que o mercado aceita com alguma naturalidade, de acordo com o que temos vindo a verificar”, justifica João Esteves, partner, director de retail agency da Cushman & Wakefield Portugal.

    Cidade europeia lidera pela primeira vez o ranking

    É a primeira vez que uma rua europeia lidera a classificação global no relatório de retalho de referência da consultora. Sinónimo de moda e luxo, a Via Montenapoleone tem vindo a subir na classificação nos últimos anos, tendo alcançado o segundo lugar em 2023. As rendas aumentaram 11% para €20.000/m²/ano nos últimos 12 meses, enquanto as rendas na Quinta Avenida (€19.537/m²/ano) permaneceram estáveis pelo segundo ano consecutivo. Além da forte procura por parte dos retalhistas num contexto de oferta limitada, a Via Montenapoleone também beneficiou da valorização do euro face ao dólar americano. A New Bond Street de Londres ultrapassou a Tsim Sha Tsui de Hong Kong e ficou em terceiro lugar, apesar do crescimento positivo das rendas desta última.

    “Estas localizações icónicas a nível global caracterizam-se por uma intensa competição na procura por espaço e uma oferta extremamente limitada, mesmo nas actuais condições desafiantes do mercado de retalho. As marcas, desde o luxo até ao mass market, estão a duplicar as suas lojas físicas nas localizações de topo, uma vez que a disputa pela atenção do consumidor leva à necessidade de proporcionar uma excelente experiência de compra e de exposição de produto. Embora o comércio electrónico desempenhe um papel importante na estratégia omnicanal, é com a personificação física da marca que os clientes se relacionam. Em resultado, as taxas de desocupação permanecem excepcionalmente baixas, reflectindo as rendas que os retalhistas estão dispostos a pagar para garantir e manter o seu espaço”, considera Robert Travers, director de Retalho EMEA da Cushman & Wakefield.

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    Manuel Perestrelo e Miguel Freitas

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    A aposta no segmento Premium

    Nasceram em 2023 com foco no segmento premium do dinâmico e competitivo eixo imobiliário Comporta, Cascais e Lisboa. Em 2024 cresceram e reforçaram o posicionamento, graças à conquista de projectos chave. Falamos da Match Real Estate, uma “agência boutique” fundada por Miguel Freitas e Manuel Perestrelo

    tagsMatch

    Com pouco mais de ano e meio de actividade a Match Real Estate é uma agência boutique que apostou no segmento residencial prime no eixo Cascais, Lisboa e Comporta. Nasceram com a vontade de “preencher lacunas e superar as fragilidades” num “mercado altamente competitivo”, assumem os seus fundadores Miguel Freitas e Manuel Perestrelo, ambos com um background em marketing e gestão e com os últimos anos dedicados ao Real Estate na parte da mediação e investimento. Hoje, empregam mais de duas mãos cheias de consultores imobiliários divididos pelas várias geografias onde operam.

    “A Match tem como principal foco a comercialização de imoveis no segmento premium e activos de rendimento, em zonas consolidadas e com forte procura por parte de classe média alta, nacional e internacional. Se é certo que estas três zonas do país fazem parte do top 5 das zonas mais premium do país e, por isso, são muito interessantes para uma agência como a Match que se posiciona neste segmento, ora é também certo que o mercado de real estate é, em grande parte, fruto de uma forte rede de contactos e que é aqui que a Match se diferencia, fazendo uso da forte e sólida rede de contactos que tem nestas regiões, algo que a diferencia no mercado”, sublinha Miguel Freitas.

    Ainda que posicionados no mesmo segmento, estas são localidades que atraem diferentes tipos de clientes e nacionalidades. Assim, enquanto “na zona de Cascais os compradores são maioritariamente estrangeiros e procuram essencialmente primeiras habitações, na Comporta a maioria dos clientes são internacionais, mas procuram segundas casas, casas de férias”, refere Manuel Perestrelo. Já no mercado de Oeiras e Lisboa “os portugueses representam a fatia maior de transacções sendo predominante a compra de imoveis para 1ª habitação. O valor médio das transacções, o tipo de imóvel e a nacionalidade dos nossos clientes estão directamente ligados ao mercado onde acontece a transacção”, acrescenta o mesmo responsável.

    Exemplo disso é uma das angariações mais recentes da Match: o ”One Lush”, promovido pela Noronha Sanches em Caxias, concelho de Oeiras. Este “é um projeto único, com uma arquitectura muito diferenciada numa zona, Caxias, que começa agora a ser uma referência e uma alternativa muito interessante para quem quer estar perto de Lisboa, mas junto ao mar. Tem sido um enorme sucesso de vendas, tendo no seu mês de lançamento 60% das unidades vendidas”, afirma Manuel Perestrelo.

    Outra característica sublinha pelo co-fundador da Match é que não obstante a dinâmica forte do mercado ainda se continuar a evidenciar, já se começa a sentir algum arrefecimento.  “No entanto, estimamos que os preços continuem a aumentar uma vez que a curva da procura continua bastante mais acentuada que a curva da oferta. Em suma, sentimos que existe uma enorme procura por imobiliário high end, que em Portugal continua com uma oferta muito reduzida”, analisa Manuel Perestrelo.

    “2024 é o ano de consolidação e afirmação da Match no mercado residencial português”, fruto da “angariação de empreendimentos imobiliários exclusivos, consolidação da equipa comercial e word of mouth”, factores que “estão a contribuir para um ano memorável da nossa jovem marca”

    Crescimento em 2024 supera 2023

    Naquele que foi o seu ano de arranque a Match fechou 2023 com um volume de
    negócios na ordem dos 19M€, que deverá ser superado no final deste ano. Mas 2024 não se vislumbrou um ano fácil

    “Depois de um primeiro ano, 2023, em que foram superadas todas as expectativas e em que os resultados foram excelentes, sentimos que o ano 2024 arrancou de forma mais lenta, fruto provavelmente de alguma desconfiança motivada por incertezas relacionadas com as eleições legislativas. Após as eleições, o mercado animou e as transacções voltaram ao ritmo de 2023. Estamos a poucos meses do final do ano e as perspectivas são bastante positivas com 2024 a superar já 2023”, avança Miguel Freitas. Para este responsável 2024 é o ano de consolidação e afirmação da Match no mercado residencial português”, fruto da “angariação de empreendimentos imobiliários exclusivos, consolidação da equipa comercial e word of mouth”, factores que “estão a contribuir para um ano memorável da nossa jovem marca. Actualmente começamos a ver o nome da Match ao lado dos players de referência do mercado de mediação imobiliária português, e isso é algo que nos enche de orgulho”, consubstancia Miguel Freitas.

    A alavancar a actividade da Match está a aposta no digital.” Um sofisticado sistema de geração e tratamento de leads permite-nos chegar a compradores e vendedores de forma mais rápida e eficiente e confere-nos enormes vantagens competitivas face à concorrência. E é isso que nos permite fazer o “match” perfeito”, explica Miguel Freitas.

    Já em 2025 essa aposta leva a imobiliária a prever “ter o nosso primeiro empreendimento com recurso a visitas virtuais e realidade aumentada, tecnologia que permite que os potenciais compradores façam visitas virtuais a imóveis, melhorando a experiência de compra e reduzindo a incerteza para quem está longe”, avança Manuel Perestrelo.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Sector PBSA continua atractivo para investidores

    O número crescente de estudantes do ensino superior, combinado com a oferta limitada de PBSA (Purpose Built Student Accomodation), posiciona Portugal como um mercado atractivo para operar e investir em activos de alojamento para estudantes

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    Segundo o estudo The Portuguese Momentum on Student Housing sobre o sector das residências de estudantes, divulgado hoje pela CBRE Portugal, o mercado português tem vindo a registar um crescimento significativo e oferece ainda inúmeras oportunidades de negócio.

    O número crescente de estudantes do ensino superior, nomeadamente internacionais, atraídos pelo estilo de vida, clima favorável e universidades de prestígio, combinado com a oferta limitada de PBSA (Purpose Built Student Accomodation), posiciona Portugal como um mercado atractivo para operar e investir em activos de alojamento para estudantes.

    Analisando o detalhe da Taxa de Crescimento Anual Média (CAGR) desde 2020, verificamos que o número total de estudantes internacionais aumentou 9.5% e o de estudantes nacionais 1.6%. As nacionalidades dos estudantes internacionais que ocupam o top 5 são a brasileira, a angolana, a guineense, a cabo verdiana e a francesa, sendo que deste ranking e quando comparado com 2023 saíram Alemanha e Itália.

    José Maria Moutinho, head of research na CBRE Portugal, comenta que “Lisboa é uma das cidades com menor oferta de PBSA em relação à procura na Europa, com uma taxa de aprovisionamento de 3,7% já considerando o pipeline previsto para os próximos dois anos. Por outro lado, o Porto, apesar de mais consolidado, apresenta também uma taxa de aprovisionamento de cerca de 6,6%, o que é ainda é uma percentagem muito baixa quando comparada com mercados mais maduros, nomeadamente, Amesterdão que regista 22%, Londres com 14,3% ou Dublin com uma taxa de aprovisionamento de 13,1%”. O mesmo responsável acrescenta ainda que “neste momento, Portugal tem 11.250 camas operacionais e é esperado que nos próximos dois anos abram projectos de residências de estudantes que trarão mais 2.600 camas ao mercado. Este é ainda um sector com imensas oportunidades.”

    Apesar da taxa de aprovisionamento nacional (incluindo o pipeline para os próximos dois anos) ser de 3.1%, regionalmente encontramos algumas discrepâncias, onde as cidades de Aveiro, Braga e Coimbra são as que apresentam uma maior escassez de oferta e, por essa mesma razão, tornam-se polos de oportunidade, sendo que, actualmente, 82% do total da oferta se concentra em Lisboa e Porto.

    As rendas têm também registado um aumento consistente sendo que no Porto um estúdio varia entre os 450€ e os 900€ e em Lisboa a renda desse mesmo estúdio começa nos 650€ e pode ascender aos 1.600€. A taxa de ocupação situa-se em torno a 98%, o que em parte justifica as rendas acima descritas.

    Para 2024 está previsto um investimento estrangeiro de 200 milhões de euros e neste valor considera-se já o processo de venda concluído da Home & Co. Campo Pequeno pela TPG/Round Hill Capital à Xior Student Housing. Esta operação assessorada pela CBRE foi uma transacção icónica, pois representou um novo recorde em termos de preço por cama (152.000€).

    Além da Xior Student Housing que detém uma elevada fatia do mercado português (1.700 camas) o sector de PBSA conta ainda com outros cinco operadores principais que em conjunto com a Xior representam 77% da oferta total: Livensa Living (2.500 camas), Nido (1.500 camas), LIV Student (1.200 camas), Micampus (1.000 camas) e Odalys Campus (700 camas).

     

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    Alenquer recebe novo empreendimento na Quinta do Bravo

    Com arranque da construção a partir de 2025, da responsabilidade da Funny Perception, o novo empreendimento habitacional pretende “responder às necessidades das famílias na região”. A comercialização está a cargo da Ma Properties

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    A partir de 2025, Alenquer vai receber um novo empreendimento habitacional projectado para “responder às necessidades das famílias na região”. Com início da construção e pré-vendas previstas para o início do próximo ano, a construção do empreendimento está a cargo da Funny Perception e comercializado pela Ma Properties.

    Localizado na urbanização Quinta do Bravo, o projecto será composto por quatro edifícios de quatro pisos com cave, oferecendo um total de 26 apartamentos T3 e oito lojas comerciais com áreas que variam entre os 124 m² e os 144 m².

    Os apartamentos, de tipologia T3, apresentarão uma área bruta de cerca de 135 m², distribuída entre uma sala espaçosa, cozinha, três quartos, duas casas de banho e varandas. Cada unidade incluirá ainda garagem privativa e arrecadação.

    Cada lote contará com uma área de construção de aproximadamente 1115 m², e os edifícios serão estruturados com dois espaços comerciais no rés do chão, três pisos residenciais, uma cave para estacionamento, e serão equipados com elevador, oferecendo acessibilidade aos futuros habitantes.

    A Quinta do Bravo usufrui da proximidade a infraestruturas essenciais como supermercados, escolas, o pavilhão municipal, a rodoviária e o Centro de Saúde de Alenquer. Espaços de lazer, como campos de futebol e áreas públicas, estão igualmente a curta distância, assim como a proximidade às autoestradas A1 e A10 garante um rápido acesso a Lisboa e a outras regiões.

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    Turismo residencial gera 15 mil milhões de euros em receitas fiscais

    Portugal é o país que, em 2024, apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação revelam dois estudos realizados pela Nova School of Business and Economics e pela Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts

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    A Nova School of Business and Economics em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts realizou os estudos “Turismo Residencial: Impacto Macroeconómico” e “Turismo Residencial: Benchmarking fiscal” com o objectivo de estimar a contribuição do sector para a economia portuguesa no período entre 2014 e 2023 e verificar como se compara Portugal em 2024, nos vários regimes fiscais que incidem sobre imóveis residenciais de segunda habitação com os seus demais concorrentes directos. Entre as principais conclusões destacam-se os 15 mil milhões de euros em receitas fiscais para o Estado que o sector gerou entre 2014 e 2023 e o facto de Portugal ser o país que em 2024 apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação entre os mercados analisados.

    Entre 2014 e 2023 o turismo residencial destacou-se em Portugal gerando 130 milhões de dormidas e contribuindo com um impacto económico total de 184,5 mil milhões de euros. O sector gerou ainda 15 mil milhões de euros em receitas fiscais, dos quais 11 mil milhões de euros são provenientes de IVA. De destacar ainda os 96,9 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB), dos quais cerca de metade, 43.8 mil milhões, foram destinados a remunerações, reflectindo a riqueza gerada pelo sector na economia e no emprego. Entre 2014 e 2023 foram criados uma média anual de 284.584 empregos a tempo completo. O estudo apurou ainda o impacto dos não-residentes que, ao utilizarem a sua propriedade em Portugal, contribuíram com 672 milhões de euros para a produção total da economia nacional tendo ajudado à criação, em média, de 906 empregos e de 129 milhões de euros em remunerações, por ano.

    No estudo foram considerados os aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos e hotéis-apartamentos que se encontrem integrados em empreendimentos turísticos. Estimaram-se os efeitos gerados pelo investimento na construção de novas unidades de alojamento, venda de novas unidades de alojamento, revenda de unidades de alojamento já existentes, turismo receptor e interno no território económico e uso da propriedade pelo proprietário não-residente.

    Relativamente à “Análise comparativa da carga fiscal em 2024 para aquisição de imóvel residencial de segunda habitação” comparou-se a carga fiscal total, vigente em 2024, para aquisição de imóveis residenciais de segunda habitação em Portugal e nos seus concorrentes directos do Mediterrâneo (Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Chipre e Montenegro). O estudo concluiu que Portugal apresenta a maior carga fiscal total na aquisição de imóvel residencial de segunda habitação nova (25,4%) entre os países analisados. Portugal tem também os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação usado com encargos fiscais a rondar os 37 mil euros para um valor de venda 500 mil euros.
    Do grupo de oito países analisados, apenas três – Portugal, Espanha e França – cobram imposto sobre patrimónios imobiliários de elevado valor e pelo total do património agregado. Os limites mínimos de isenção são menores em Portugal (600 000€) depois Espanha (700 000€) e finalmente França (1 300 000€).
    Relativamente à carga fiscal sobre as mais valias na óptica do investimento, Portugal é o segundo país da amostra com a carga fiscal mais elevada, logo a seguir à França, e, por consequência, o que apresenta a segunda menor rendibilidade quando consideramos o valor investido.

    Segundo Pedro Fontainhas, director executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts “os estudos agora apresentados relevam, por um lado, o enorme potencial do Turismo Residencial, o seu impacto positivo e o efeito multiplicador que o sector tem na economia, tanto a nível da atracção de investimento e residentes estrangeiros, como a nível da criação de emprego. Por outro, relevam a enorme carga fiscal a que está sujeita a compra de imóveis de segunda habitação em Portugal, esta elevada tributação pode desencorajar os investidores e reduzir o potencial de crescimento do sector”, considera o responsável. Segundo o mesmo responsável “Portugal tem todas as condições para ser um dos destinos líderes a nível mundial em turismo residencial, mas a competitividade fiscal é um factor que não pode ser ignorado. Reduzir os encargos na aquisição pode atrair mais investimento e alavancar ainda mais a nossa economia. A comparação com outros países mediterrânicos, como a Grécia, Itália e França, evidencia a necessidade de políticas fiscais mais competitivas. A Grécia, por exemplo, implementou a suspensão do IVA em novos imóveis para impulsionar as vendas, enquanto Itália oferece benefícios fiscais para imóveis detidos por não-residentes”, refere.

     

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    Mundicenter adquire Alto das Amoreiras

    A dona do Amoreiras Shopping Center, Edifício Amoreiras Square e da Torre 1 das Amoreiras adquiriu o edifício Alto das Amoreiras, consolidando a sua presença nesta localização da capital portuguesa. O negócio foi apoiado pelas consultoras JLL e Cushman & Wakefield, em representação da Tristan e a Norfin Serviços 

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    O mercado de escritórios de Lisboa reafirma a sua atractividade com a transacção do edifício Alto das Amoreiras, localizado numa das áreas mais privilegiadas da cidade. O fundo CCP 5 Long-Life, gerido pela Tristan Capital Partners e cujo gestão estava entregue à Norfin Serviços, conclui assim a segunda operação num espaço de duas semanas, representado em regime de co- exclusividade pelas consultoras imobiliárias JLL e Cushman & Wakefield.

    O activo foi vendido à Mundicenter, uma empresa detida maioritariamente pelo Grupo Alves Ribeiro, consolidando a sua presença nesta localização, onde já conta com outros edifícios de carácter comercial como o Amoreiras Shopping Center, o Edifício Amoreiras Square e a Torre 1 das Amoreiras.

    “Este edifício pertencia ao portefólio Vision Escritórios que sofreu uma enorme transformação ao longo destes últimos anos. Tratando-se de um edifício que conta com a presença de muitos inquilinos em simultâneo, a realização de várias intervenções ao longo dos últimos anos só foi possível graças à excelente relação que fomentámos com todos eles ao longo deste tempo. Desde a renovação total das zonas comuns à realização da certificação BREEAM Very Good, foram vários os trabalhos que nos permitiram tornar este edifício num dos mais carismáticos edifícios de escritórios na zona das Amoreiras e do qual estamos muito orgulhosos por todo o trabalho desenvolvido”, explica Daniel Lopes, senior manager da Norfin Serviços.

    Com uma área de 5.821 m², o Alto das Amoreiras distingue-se pela certificação ESG BREEAM In-Use “Very Good”, posicionando-se como referência no mercado de escritórios sustentáveis em Lisboa. Essa característica, aliada à proximidade ao Amoreiras Shopping Center, visibilidade elevada e fácil acesso a transportes e amenidades, foi determinante para atrair investidores focados na valorização a longo prazo.

    Para José Maria Sampaio Nunes, Senior Consultant Capital Markets na JLL “esta transacção reflecte uma tendência clara do mercado: os investidores estão cada vez mais interessados em edifícios que conjugam localização central com elevados padrões de sustentabilidade. O Alto das Amoreiras é um exemplo perfeito dessa combinação destacando-se como um activo único no coração de Lisboa, muito atractivo para o mercado internacional”, considera o responsável.

    “O Alto das Amoreiras é um activo de referência, com uma visibilidade ímpar junto ao centro comercial das Amoreiras e acessos directos à A5 e ao centro da cidade. Estes fatores, aliados à sua certificação ESG, tornam este edifício numa escolha estratégica para investidores que valorizam qualidade e sustentabilidade”, acrescenta Cristina Machado, Associate e Head of Office Investment na Cushman & Wakefield.

     

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    ‘Els Club Vilamoura’ será o primeiro clube de golfe Ernie Els na Europa

    O ‘Els Club Vilamoura’ terá ainda a distinção de ser o primeiro clube de golfe privado no Algarve, estabelecendo um novo padrão de acesso exclusivo e privilegiado quando abrir para um grupo restrito de Membros Fundadores no Verão de 2025

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    O vencedor de quatro Majors e antigo número um do mundo, Ernie Els, está a colaborar com a Arrow Global para criar o Els Club Vilamoura, o primeiro Els Club na Europa e o primeiro clube de golfe privado no Algarve.

    A marca de clubes que leva o nome do “Big Easy” tornou-se sinónimo de excelência, com o seu selo azul e dourado a garantir aos golfistas de todo o mundo comodidades e serviços de classe mundial.

    O ‘Els Club Vilamoura’ terá ainda a distinção de ser o primeiro clube de golfe privado no Algarve, estabelecendo um novo padrão de acesso exclusivo e privilegiado quando abrir para um grupo restrito de Membros Fundadores no Verão de 2025.

    “Este projecto é realmente especial, quando os meus filhos eram pequenos, vivemos em Inglaterra e vínhamos para esta região passar férias de verão. Jogávamos golfe nos campos de Vilamoura. Por isso, quando surgiu esta oportunidade, através da Details, um dos principais operadores de lazer e hospitalidade em Portugal, fez todo o sentido para mim. Sempre que venho aqui, sinto que estou a voltar a casa”, considera Ernie Els, que até ao momento já abriu quatro Els Clubs exclusivos no mundo.

    Els e a sua equipa de design premiada já avançaram significativamente, tendo iniciado os trabalhos no princípio do ano no antigo local do Victoria Course de Vilamoura, que foi palco do Portugal Masters.

    Nuno Sepúlveda, co-CEO da Details, considera que “é uma verdadeira honra e privilégio trabalhar com Ernie Els neste extraordinário clube privado, que oferecerá aos membros um nível de serviço e privacidade até agora inatingíveis no Algarve. O Els Club Vilamoura reflectirá a sua paixão e exigência de excelência em tudo o que fazemos”.

    “Cada vez que temos a oportunidade de trabalhar com um grupo como a Arrow Global, que tem uma visão e missão claras, isso permite-nos focar os nossos esforços criativos em como arquitectar um produto e uma experiência que resistam ao teste do tempo. O Algarve, e em particular Vilamoura, são destinos extraordinários, e ver a proposta do Els Club dar os primeiros passos neste mercado é um marco e motivo de grande orgulho”, explica Els.

    Els, que liderou renovações e novos designs em alguns dos melhores campos do mundo, incluindo o West Course de Wentworth, anfitrião do BMW PGA Championship do DP World Tour, tem trabalhado em estreita colaboração com a Details, a gestora da Arrow Global Portugal, que supervisiona activos desportivos e de hospitalidade em Portugal, incluindo campos de golfe e hotéis em Vilamoura.

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