Grupo DST e Câmara de Braga instalam solução de monitorização da qualidade ambiental
Serão instalados nove sensores no perímetro urbano da cidade de Braga, que permitirão monitorizar, em tempo real, as condições ambientais, facilitando, desta forma, “a detecção de problemas de degradação do meio ambiente e uma rápida intervenção, em caso de necessidade”
Pedro Cristino
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O Grupo DST e a Câmara Municipal de Braga vão instalar, na cidade de Braga, uma “solução inovadora” de monitorização de qualidade ambiental para controlar as águas fluviais, a atmosfera e a intensidade sonora.
Segundo nota de imprensa da construtora bracarense, serão instalados nove sensores no perímetro urbano da cidade, que permitirão monitorizar, em tempo real, as condições ambientais, facilitando, desta forma, “a detecção de problemas de degradação do meio ambiente e uma rápida intervenção, em caso de necessidade”.
“Para além do manifesto impacto na qualidade de vida das pessoas, esta solução apresenta-se ainda como um factor de dissuasão de comportamentos ambientalmente menos responsáveis, já que o sistema funciona em contínuo e em tempo real”, destaca o comunicado da DST.
De acordo com a construtora, a solução, desenvolvida pela Innovation Point, empresa detida pelo grupo, consiste na instalação de uma rede que, por sua vez, interliga uma rede de sensores, “garantindo uma elevada cobertura e um consumo energético muito reduzido”. As sondas que controlam a qualidade da água, do ar e da intensidade sonora fornecem informação actualizada, que permitirá “traçar padrões e detectar as causas que mais contribuem para a poluição”.
Para monitorizar a qualidade do ar, serão considerados vários parâmetros – os níveis de monóxido de carbono, dióxido de nitrogénio e azoto. As sondas que controlam os índices de intensidade sonora fornecerão elementos sobre os períodos de maior poluição ao longo do dia, enquanto que a monitorização da qualidade da água será realizada através da leitura de vários parâmetros qualitativos, como o ph, a condutividade, o oxigénio dissolvido, o potencial de redução e a temperatura.
A DST sublinha que as sondas que medem a qualidade da água do rio foram desenvolvidas especificamente para este projecto, “de forma a permitir a monitorização continuada do estado do Rio Este, ao longo do seu percurso urbano”. Estas sondas caracterizam-se por serem energeticamente auto-suficientes e possuírem uma diversidade de sensores, através dos quais é possível medir o estado da água no local.
É, segundo o grupo, um sistema de informação “inovador, aberto, modular e expansível, que permite integrar numa única plataforma toda a informação do meio ambiente, assim como de outras dimensões que venham a existir, apresentando-se, por isso, como uma ferramenta fundamental para os municípios ou empresas municipais acompanharem o estado ambiental das respectivas cidades”.
Este projecto conjuga várias competências internas do Grupo DST, “nomeadamente ao nível do desenvolvimento de soluções de sensorização e monitorização, engenharia civil e gestão ambiental, sistemas de comunicação e instalação”. Para os responsáveis da construtora, esta intervenção “global e complementar” permite uma “abordagem diferenciadora às cidades inteligentes, acelerando a integração de soluções e diminuindo o risco da sua implementação”.
O presidente do conselho de administração do Grupo DST considera que, “apesar da integração de várias tecnologias avançadas nesta solução, o seu desenho tem sido fundamentalmente inspirado pela utilidade para as pessoas e pela simplicidade da sua utilização”.
Este projecto passa por “libertar as pessoas das barreiras com meios digitais através de soluções colaborativas, permitindo ultrapassar, neste projecto específico, as barreiras informacionais sobre o que está a acontecer, em tempo real, com a qualidade do meio ambiente, com benefícios evidentes para os cidadãos de Braga”, explica José Teixeira.