Arcadis regista receita de 628M€ no primeiro trimestre
“As prioridades que estabelecemos em Outubro do ano passado, estão agora a resultar em sinais significativos de melhorias em grandes partes do nosso negócio”, afirmou o CEO interino e CFO da Arcadis, Renier Vree – o grupo já anunciou, em Março passado, que Peter Oosterveer será o novo CEO da empresa, transitando da Fluor
Pedro Cristino
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A Arcadis registou uma receita líquida de 628 milhões de euros no primeiro trimestre de 2017, um resultado que traduz uma quebra de 1% relativamente ao período homólogo do ano anterior, quando o grupo apresentou uma receita de 634 milhões de euros.
Em comunicado de imprensa, a consultora holandesa de engenharia revelou também a obtenção de um EBITDA de 51,9 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 7% relativamente aos primeiros três meses de 2016. Por sua vez, o EBITA cifrou-se, no primeiro trimestre deste ano, nos 42,2 milhões de euros – um decréscimo de 9% relativamente ao período homólogo de 2016. A carteira de encomendas do grupo situa-se, actualmente, nos 2,3 mil milhões de euros.
“As prioridades que estabelecemos em Outubro do ano passado, estão agora a resultar em sinais significativos de melhorias em grandes partes do nosso negócio”, afirmou o CEO interino e CFO da Arcadis, Renier Vree – o grupo já anunciou, em Março passado, que Peter Oosterveer será o novo CEO da empresa, transitando da Fluor.
“O EBITA operacional da Arcadis no primeiro trimestre [46,7 milhões de euros] foi superior ao dos três trimestres anteriores e reforçámos a nossa carteira de encomendas na América do Norte, no Reino Unido, na Europa Continental e na Austrália”, destaca Vree, afirmando que o grupo observa “um saudável “pipeline” de oportunidades de mercado em todos os nossos negócios”.
Segundo o CEO interino, o modelo operacional da empresa “foi simplificado”, resultando numa poupança nos custos estruturais associados. “Observamos uma confiança positiva na maioria das geografias, mas permanecemos cautelosos relativamente aos desenvolvimentos de mercado no Brasil, no Médio Oriente e em partes da Ásia”, afirmou Renier Vree, revelando que a empresa continuará a focar-se “em ganhar mais trabalho junto dos seus clientes, na redução do capital de giro e em sustentar o seu “momentum””.
Apesar da ligeira quebra geral na sua receita líquida, a Arcadis reporta que a Europa Continental, o Reino Unido e a Austrália proporcionaram um “bom crescimento” neste indicador, durante os primeiros três meses deste ano, enquanto que, na América do Norte, a receita permaneceu estagnada. Na América Latina, Médio Oriente é Ásia a receita caiu.
No mercado das Américas, a Arcadis registou, no período em causa, uma receita líquida de 196 milhões de euros – quebra de 1% relativamente ao resultado do primeiro trimestre de 2016. No Brasil, as receitas caíram de forma “significativa”, levando a perdas operacionais e a custos de reestruturação adicionais.
No mercado Europeu, à imagem do americano, a receita líquida do grupo caiu 1% face ao período homólogo do ano anterior, cifrando.se nos 288 milhões de euros. Na região da Ásia-Pacífico, a Arcadis registou um aumento homólogo de 3% na receita, que se cifrou nos 83 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano. Sobre esta região, a empresa destaca uma quebra orgânica de 2%, relacionada com um declínio de 10% na Ásia, principalmente devido a uma quebra de projectos comerciais em Singapura e Hong Kong. Esta performance foi parcialmente compensada por um crescimento orgânico de 13% na Austrália, onde o grupo entregou “grandes projectos de infra-estruturas”.
Relativamente a previsões para 2017, o grupo prevê uma confiança positiva geral dos clientes do sector privado, apesar de alguma incerteza no mercado asiático. Paralelamente, a empresa destaca que preços mais altos do petróleo contribuirão para um melhor ambiente negocial no sector do “oil & gas”. Ao mesmo tempo, a recém-eleita administração dos EUA está a enviar “sinais positivos” para os sectores de infra-estruturas e edifícios. A Arcadis prevê ainda um aumento do investimento em infra-estruturas em muitos países, apesar de destacar que a incerteza permanece no mercado brasileiro.