“Continuidade” de Eduardo Souto de Moura vai para Tomar
A exposição resulta de uma colaboração entre a Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos, Centro Cultural de Belém e o Convento de Cristo
CONSTRUIR
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
A Exposição “Eduardo Souto de Moura: Continuidade” que esteve patente na Garagem Sul do CCB até ao passado dia 28 de Setembro, vai abrir no próximo dia 3 de Março, no Convento de Cristo em Tomar. A exposição, que tem curadoria dos arquitectos António Sérgio Koch e André de França Campos, vai ficar patente ao público até ao dia 28 de Março.
Recorde-se que o CCB, no seu portal, referiu sobre “Continuidade” que, “na obra de Eduardo Souto de Moura, os simbolismos e as analogias são elementos fundamentais na composição arquitectónica. De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ou claramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimento mental de procura de soluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções”.
“A uma arquitectura que procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi e os seus princípios de que as preexistências, a história da arquitectura, a tradição da cidade europeia e a ideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina, contrapõe-se uma visão norte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitectura Moderna, defendendo uma via híbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos pelo Movimento Moderno”.
“A utilização das regras e das ordens clássicas, como ponto de partida para a apropriação do ‘sitio’ enquanto entidade fornecedora de referências, demonstra a inquietação do arquitecto pela maneira como as suas obras estão inseridas no território, tendo consciência de que estas funcionam como recursos de transformação do espaço envolvente e que devem ser equacionadas como tal.
A materialização das suas obras está sempre associada a uma espacialização que se apoia na composição e na medida, na procura de uma arquitectura de precisão, na busca da perfeição e na sucessiva depuração dos elementos”.
A exposição resulta de uma colaboração entre a Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos, Centro Cultural de Belém e o Convento de Cristo.