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    Mercado residencial de Lisboa vive “momento inigualável”

    Turismo e reabilitação urbana estão na génese desta dinâmica, explica Pedro Lancastre, managing director da JLL Portugal, que sublinha ainda que é expectável que surjam de futuro projectos de raiz, com maior dimensão

    Ana Rita Sevilha
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    Mercado residencial de Lisboa vive “momento inigualável”

    Turismo e reabilitação urbana estão na génese desta dinâmica, explica Pedro Lancastre, managing director da JLL Portugal, que sublinha ainda que é expectável que surjam de futuro projectos de raiz, com maior dimensão

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    O mercado residencial de Lisboa atravessa hoje um momento inigualável, com uma procura que o alinha com as principais capitais europeias e marcada por novos perfis de compradores. Centro e zonas históricas são os destinos mais procurados e também os que apresentam valores mais elevados.

    Segundo o primeiro estudo exclusivamente residencial da consultora JLL – Mercado Residencial – Dinâmica Inigualável” -, que analisou a cidade de Lisboa bairro a bairro, bem como as principais tendências, impulsionadores e indicadores, esta nova dinâmica do mercado residencial de Lisboa está a transformar as zonas mais centrais e com maior fluxo turístico como a Avenida da Liberdade, Baixa e Chiado e tem contribuído para posicionar a capital portuguesa como um dos destinos da Europa mais atractivos para a compra de casa por estrangeiros, já que os valores praticados nas zonas prime estão ainda abaixo de muitos dos que são observados em cidades congéneres.

    Para além disso, Pedro Lancastre, managing director da JLL Portugal, lembra a importância do Turismo nesta nova dinâmica da cidade, nomeadamente porque quem adquire imóveis sabe que pode rentabilizar os seus activos através de arrendamentos de curta duração.

    De acordo com a JLL, estes compradores incluem hoje quer portugueses (cerca de 40%) quer estrangeiros das mais diversas nacionalidades (cerca de 60%), enquadrando objectivos diferentes no momento da compra como investimento puro, segunda habitação ou habitação própria e permanente. À luz destas motivações e dos diferentes públicos-alvo, o estudo da JLL apurou que a oferta de nova habitação se destina sobretudo aos segmentos médio/alto e alto do mercado, com preços que variam entre 3.000 e 9.000 euros/m².

    “Portugal tem vindo a recuperar a confiança de investidores internacionais e nacionais nos últimos três anos, ao mesmo tempo que o turismo tem vindo a crescer e que Lisboa se tornou uma das capitais europeias mais destacadas. A combinação destes factores, impulsionados ainda pelos programas de incentivo ao investimento estrangeiro e pelo protagonismo crescente deste segmento na reabilitação urbana, revitalizaram o mercado residencial e colocam-no num momento inigualável. Nunca como hoje houve tanta diversidade de compradores quer em termos de perfis quer em termos de origem e, a título de exemplo, refira-se que, em 2015, só a JLL/Cobertura vendeu casas a compradores oriundos de 24 nacionalidades diferentes”, comenta Pedro Lancastre.

    Mas não é só do Turismo que se alimenta a dinâmica no segmento residencial da cidade. De acordo com o estudo apresentado pela JLL, o dinamismo das zonas centrais e históricas da avenida da Liberdade, Chiado, Baixa/Zona Histórica e Príncipe Real tem beneficiado do investimento em reabilitação urbana e naturalmente dos incentivos fiscais à mesma. Com uma procura predominantemente internacional, mas com presença também de compradores domésticos, estas zonas apresentam os preços mais elevados nas casas em oferta, com valores prime a variar entre 4.000 e 9.000 euros/m².

    Sublinhe-se que, a aquisição como forma de investimento para colocação no mercado de short term rental é uma das principais motivações de quem aqui compra casa, dada a sua centralidade e fluxo turístico. Contudo, também a compra para habitação própria, sobretudo por públicos cosmopolitas, tem gerado procura nestas zonas.

    Resultado desta crescente e renovada procura, outras zonas típicas de Lisboa têm reanimado a sua oferta, ainda que para um público maioritariamente nacional. São o caso da Lapa/Estrela, Campo Ourique/Amoreiras, Avenidas Novas, Colina de Santana, Restelo/Belém e Parque das Nações, onde a motivação da compra é sobretudo a aquisição de habitação própria e permanente, com o segmento de famílias a predominar. Nestas zonas, os preços prime variam entre 3.000 e 6.000 euros /m².

    Das restantes zonas analisadas pela JLL, apenas a Zona Ribeirinha, com valores prime entre 4.000 e 5.500 euros/m², apresenta maior propensão para os compradores internacionais, mas novamente motivados pela colocação de apartamentos em regime de short term rental, dada a crescente atractividade turística desta área.

    Em complemento a Lisboa, o estudo da JLL destaca ainda a linha Estoril/Cascais, que exerce forte atractividade quer sobre nacionais quer sobre estrangeiros e onde a compra de casa para habitação própria se mantém dominante, com os valores prime mais elevados da região de Lisboa, nomeadamente de 5.000 a 12.000 euros/m².

    Novos compradores ditam tendências na arquitectura

    O novo perfil de investidores, nomeadamente internacionais, além de terem impacto na localização e preço da nova oferta na cidade de Lisboa, deverão ainda influenciar outras tendências de mercado, entre elas o próprio projecto de arquitectura. Segundo a JLL, os promotores passaram a desenvolver projectos para investimento imobiliário puro, como é o caso de apartamentos turísticos ou de aparthotel, posicionados sobretudo para arrendamento de curta duração e com rentabilidade garantida; no futuro, novos conceitos como residências de estudantes ou seniores, deverão também marcar o desenvolvimento de produtos habitacionais. Por outro lado, os layouts e acabamentos dos apartamentos, especialmente nos projectos de reabilitação, estão a ser progressivamente adequados às preferências e necessidades de novos mercados.

    “A preocupação com a traça dos edifícios, os acabamentos interiores, a oferta de espaços exteriores generosos, os pés direitos, as cozinhas abertas para as salas ou a criação de um maior número de suítes passaram a ser factores relevantes”, comenta Patrícia Barão, Head of Residential da JLL. “Não se chegou ainda ao ponto de se fazerem projectos totalmente tailor-made para diferentes nacionalidades, mas definitivamente os projectos residenciais passaram a incorporar caraterísticas pouco comuns há apenas 5 anos atrás. Nos próximos anos, os promotores terão de responder a estas novas exigências e veremos um mercado com produtos cada vez mais diferenciados, tendo em conta os mercados-alvo e os objectivos do comprador”, acrescenta.

    Outra das tendências apontadas pela consultora e relacionada com o ritmo de vendas, é o facto de estarem actualmente a ser vendidos bastantes apartamentos ainda em planta. O facto dos empreendimentos lançados em anos anteriores já se encontrarem numa fase muito próxima da conclusão total das vendas será também um factor motivador do crescimento da oferta futura, incluindo já em 2016, com o lançamento de um pipeline relevante de novos projectos em Lisboa e Porto. Também o facto dos investidores estrangeiros se manterem interessados no mercado nacional permitirá um pipeline relevante de projectos e continuará a animar o mercado, considerando que, apesar de as zonas prime de Lisboa poderem atingir valores na ordem dos 10.000 euros/m², a valorização dos preços está ainda assim abaixo da grande maioria das capitais europeias.

    Por último, a consultora avança que, apesar da reabilitação urbana ser predominante na criação de oferta residencial actualmente, com a redução do stock de edifícios interessantes para reabilitação, é expectável que surjam de futuro projectos de raiz, com maior dimensão, nomeadamente nas zonas ribeirinhas, onde alguns projectos em stand by devem ser retomados.

     

     

     

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve

    Com 43 unidades, o Villas Lobo apresenta-se como um projecto sustentado pelo “compromisso com o design ecológico” e que trará conceitos de habitação “inovadores” ao Algarve. A sua construção está prevista iniciar ainda este ano

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    A RE Capital, empresa pan-europeia de investimento, desenvolvimento e gestão de activos imobiliários, em parceria com o Real Estate Investment Group (REIG ) anunciam a venda de uma participação maioritária no seu projecto Villas Lobo a um experiente fundo local de capital privado. A equipa de Desenvolvimento de Capital de Mercados da JLL actuou em nome da RE Capital sob um mandato exclusivo. As partes irão desenvolver o projecto em conjunto, com previsão de início ainda em 2024.

    A venda cria uma nova joint venture centrada num projecto residencial de luxo de 66 milhões de euros, Villas Lobo, localizado em Vale do Lobo, no Algarve e que representa a entrada da promotora no Sul do País.

    “Temos um histórico de sucesso em Lisboa e estamos ansiosos por criar um empreendimento residencial de classe mundial no coração do Algarve. É considerado um dos destinos mais exclusivos de Portugal e o projecto dá-nos a oportunidade de trazer ao mercado um desenvolvimento escalável e diferente de qualquer outro na área”, afirmou Newman Leech, CEO da RE Capital.

    Com 43 unidades, o Villas Lobo apresenta-se como um projecto sustentado pelo “compromisso com o design ecológico” e que trará conceitos de habitação “inovadores” ao Algarve, marcando “uma nova era no imobiliário residencial na região”.

    “Esta colaboração incorpora uma partilha de conhecimentos e capacidades, culminando num empreendimento residencial único. Com o início das obras de infraestrutura, esperamos trazer um novo produto ao mercado, um oásis dentro do já consolidado Villas Lobo Resort”, destaca Nuno Santos, head of Portugal da RE Capital.

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    Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo

    A transacção envolve 74% da participação da Sonae Sierra no futuro edifício de escritórios em construção junto ao Centro Comercial Colombo e que será concretizada no próximo mês de Maio

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    A Sonae Sierra vai vender parte maioritária do novo edifício de escritórios em construção junto ao Centro Comercial Colombo à seguradora francesa AXA Investment Managers.

    A aquisição, que abrange 74% do veículo que está a promover o edifício, vai ser concretizada no próximo mês de Maio.

    Fruto de um investimento de 118 milhões de euros, a futura ‘Torre Norte’ somará 35 mil metros quadrados (m2) de área bruta de construção dividida em nove pisos, sendo, por isso, o edifício de escritórios com maior área disponível por pisos, o que “permite ir à procura dos grandes arrendatários”, destacou o administrador Alexandre Fernandes, responsável pela área de development da Sonae Sierra

    Com conclusão prevista para o final de 2025, as obras deste edifício arrancaram há cerca de um ano e meio.

    O Centro Comercial Colombo foi inaugurado m 1997 e tem vindo a expandir a sua área de escritórios, com a construção da Torre Este em 2009 e da Torre Oeste em 2011. Já em 2015, o Grupo anunciou a construção de mais duas torres, contudo, depois do projecto ter sido revisto pela autarquia de Lisboa acabaria por ser apenas aprovada a construção de um novo edifício.

    Com negócios em diferentes áreas, recentemente, a Sonae Sierra a realização de uma joint-venture com a PGIM para a industria hoteleira, cujo primeira unidade será no Porto.

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    ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024

    A ERA Portugal acaba de divulgar os resultados da operação referentes ao 1º trimestre de 2024. Os principais indicadores mostram uma tendência de crescimento face a 2023, mas falta de oferta pode condicionar a actividade

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    Nos primeiros três meses de 2024 a ERA Portugal facturou 21 milhões de euros, significa um crescimento +5% face ao período homólogo e uma estabilização em relação ao último trimestre do ano em que o valor foi o mesmo.

    “A incerteza do contexto macroeconómico que marcou o início do ano de 2023 teve, na época, consequências naturais no negócio. Contudo, 2024, como é possível constatar através dos vários indicadores, já aponta para um crescimento em linha com o que se começou a registar logo a partir do 2º semestre de 2023. Os dados vêm, assim, reforçar as nossas expectativas de atingirmos um crescimento a dois dígitos até ao final do ano”, antecipa Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.

    O número de negócios efectuados (2.753) nos primeiros três meses aumentou em comparação com o mesmo período do ano passado (+2,7%) e com os últimos três meses de 2023 (+3,2%).

    Em relação ao valor dos negócios transaccionados, neste 1º trimestra rondou os 411 milhões euros (+5% face ao período homólogo e mais 0,4% em relação ao último trimestre de 2023).
    O valor médio das casas vendidas no 1º trimestre rondou os 171 mil euros, o que significa um aumento +2.4% face ao valor registado no período homólogo e um decréscimo de -2% em relação ao último trimestre de 2023.

    Oferta limitada continua a ter impacto
    A oferta disponível ainda é muito limitada e esta realidade traduz-se numa quebra nas angariações. No 1º trimestre foram conseguidas 9.809 angariações, o que representa um decréscimo de -14% face aos primeiros três meses de 2023. Em sentido inverso, verifica-se uma subida de +25% em relação ao último trimestre do ano.

    Contabilizando-se 17.562 novos clientes vendedores, este 1º trimestre do ano registou um decréscimo de -27% face ao período homologo. Contudo, o cenário inverte-se quando a comparação é feita com o último trimestre de 2023 ao verificar-se um crescimento de +22%.

    Já em relação aos novos clientes compradores, a ERA contabilizou 73.247 (-2% face ao período homologo e +24% em relação ao último trimestre de 2023). Em linha com o histórico mais recente, os principais clientes da ERA em 2024 continuam a ser os portugueses, brasileiros, franceses e alemães.

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    Soluções ‘agrivoltaicas’ para um futuro sustentável

    O ‘agrivoltaico’ combina a produção de energia solar fotovoltaica com actividades agrícolas na mesma área e emerge como uma solução promissora para enfrentar os desafios globais da energia e da alimentação

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    O ‘agrivoltaico’, conceito que tem ganho destaque nos círculos científicos e empresariais, é uma abordagem integrada que procura optimizar o uso do solo, permitindo a coexistência harmoniosa de sistemas agrícolas e de geração de energia renovável. Além de maximizar a eficiência do uso da terra, também oferece vários benefícios ambientais, como a redução da erosão do solo, o fornecimento de sombra para as plantas e a diminuição da evaporação da água.

    A Image4All tem desempenhado um papel relevante na promoção e implementação do ‘agrivoltaico’ em Portugal, sendo responsável pelo desenvolvimento e gestão de diversas iniciativas nesta área. Um exemplo é a recente criação da Horta Solar, projecto inovador em colaboração com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL)

    Este projecto tem ainda uma dimensão de investigação para a qual a Image4All contribui com o objetivo de potenciar e desenvolver o setor científico do país, com o objetivo de otimizar o uso da energia e um exemplo concreto do potencial do ‘agrivoltaico’, onde os sistemas de energia solar fotovoltaica são integrados com sistemas agrícolas para criar um ambiente sinérgico e simbiótico.

    Para além disso, o projecto da Horta Solar demonstra a viabilidade do ‘agrivoltaico’ tanto em ambientes rurais quanto urbanos, abrindo portas para futuras aplicações em diversas áreas.
    Um dos aspectos mais notáveis do ‘agrivoltaico’, é a capacidade de resolver dilemas complexos, como a competição entre terra e agricultura e a produção de energia renovável.

    Ao aproveitar terrenos agrícolas para a instalação de sistemas fotovoltaicos, o ‘agrivoltaico’ oferece uma solução elegante que promove a sustentabilidade ambiental e económica.
    Todos os projectos de âmbito ‘agrivoltaico’ têm modelos contratuais associados e na agricultura o autoconsumo faz todo o sentido, uma vez que a montagem de projetos de autoconsumo de energia exponencia uma maior resiliência face a eventos climatéricos extremos que danificam as culturas e acarretam um maior consumo de energia, também nas estufas e nas instalações associadas.

    O autoconsumo, quer individual quer colectivo, vai permitir uma autonomização do consumo de energia eléctrica e é ainda importante também em relação a eventuais falhas da rede pública de energia, para além de permitir a uma exploração agrícola ter uma fonte de energia mais barata.

    “O potencial do agrivoltaico é vasto e versátil”, afirma o CEO da Image4All. “Desde logo com inúmeras vantagens competitivas na utilização desta tecnologia, que passam pela redução de custos operacionais da exploração, pelo aumento da resiliência das culturas e aumento da produtividade agrícola, a que se associa ainda a redução do consumo de água e redução do consumo energético”, resume João Loureiro.

    O responsável sustenta que “a optimização energética nas suas múltiplas vertentes é estrutural para o futuro”. A Image4All trabalha para a potenciar e desenvolver essa optimização, inovando nas respostas e alargando o leque de soluções, como ‘agrivoltaico’.

    O ‘agrivoltaico’ representa uma abordagem inovadora que visa equilibrar a crescente procura de energia renovável com a necessidade de preservar recursos agrícolas e salienta a importância de encontrar soluções sustentáveis e integradas para enfrentar os desafios globais relacionados à energia e agricultura.

    Com um compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade, a Image4All trilha um futuro onde a energia renovável e a agricultura podem coexistir em harmonia, impulsionando o desenvolvimento económico e a preservação ambiental.

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    Imovendo: A proptech portuguesa que é uma imobiliária

    A agência imobiliária digital portuguesa nasceu há cinco anos. Lutou com as desconfianças inicias numa actividade que vive de relações humanas e tem vindo a afirmar-se num mercado onde o digital e o negócio online estão a crescer

    “Se posso encomendar um Uber Eats às 10 horas da noite, porque não posso também começar a transaccionar o meu imóvel às 10 horas da noite de um domingo?”. A questão é de Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo e um dos fundadores da consultora proptech portuguesa que actua no ramo imobiliário e na sua mediação. Na prática, é isso que a Imovendo vem acrescentar ao mercado a possibilidade de, de forma digital, tratar de todo o processo de compra/venda do imóvel.

    Miguel Mascarenhas, CEO e fundador da Imovendo

    Como funciona e qual o modelo de negócio da Imovendo?
    Somos uma agência imobiliária digital, com todos os requisitos legais como todas as outras. O que nos diferencia no modelo de actuação face a uma agência imobiliária fixa é, do lado do cliente, o termos uma comissão fixa de 5000€, com iva incluído, ao invés da tradicional 5% sobre o valor transaccionado do imóvel. Ou seja, um valor que há de ser 3 a 5 vezes mais baixo do que o praticado pelo mercado. Do lado dos agentes/colaboradores estes estão na Imovendo a full-time e o seu rendimento está menos dependente dos negócios se concretizarem. Isto permite-nos, com crescimento e escala, reduzir custos. O nosso foco é servir o cliente e garantir o melhor preço dos seus imóveis.

    Como é que estão estruturados?
    Temos três equipas principais. Uma equipa operacional que angaria os imóveis e explica o conceito da Imovendo. Não fazemos visitas ao imóvel, mas apoiamos os proprietários nessa tarefa. Uma segunda equipa qualifica as leads, agenda as visitas, está presente na negociação e na escritura. Outra equipa mais processual/compliance garante que toda a informação está correcta e certificada, em cumprimento dos requisitos legais. E depois temos uma quarta equipa, se quiser usar o termo, que faz o desenvolvimento da plataforma. A Imovendo faz cinco anos e estamos permanentemente a desenvolver e a optimizar o processo.

    Como lutaram com a desconfiança inicial numa actividade que vive muito das relações humanas?
    Quando nos lançámos no mercado foi em 2019 foi difícil conseguir os primeiros imóveis. Mas depois com a pandemia as pessoas começaram a perceber que podiam tratar as coisas por telefone e online, e começaram a confiar mais nestes processos. Actualmente, temos cerca de uma centena de propriedades na nossa carteira.

    Lisboa e Porto no centro da actividade
    Quem é o vosso cliente tipo e que tipo de imóveis passam pela Imovendo?
    Principalmente apartamentos em Lisboa e do Porto do segmento médio/alto, com valores entre os 300 e os 600 mil euros. A maioria dos nossos clientes são pessoas com instrução, que compreendem o mercado e sabem como funciona o processo. Nestes cinco anos transaccionámos cerca de 400 imóveis, temos uma boa performance. Fizemos o estudo o ano passado e num ano geramos uma poupança para os nossos clientes de cerca de dois milhões de euros em comissões.

    Como é que sentem a evolução do mercado imobiliário?
    Nos últimos 10 anos o valor dos imóveis em Portugal teve aumentos insustentáveis do valor do m2. Só o ano passado o mercado começou a estabilizar o que faz com que os valores anunciados e os valores a que os imóveis são de facto transaccionados estão muito próximos. Mas continua a haver uma falta generalizada de “produto” e sem nova construção não haverá um verdadeiro equilíbrio do mercado.

    Qual o vosso plano de expansão, como pretendem crescer no futuro?
    Como proptech que somos temos um pouco o ADN de ser uma empresa tecnológica, uma empresa de internet. É importante garantirmos que a nossa plataforma criada in-house tenha capacidade para absorver e acompanhar o crescimento, sejamos capazes de passar de 100 para 200 ou para 1000 imóveis, enquanto em termos de modelo de negócio mantemos os custos controlados. Estamos permanentemente a melhor o sistema e continuamos a investir na marca e a dá-la a conhecer a um cada vez maior número de proprietários. Trabalhamos de forma diferente e acreditamos que o mercado se está a adaptar. Se olharmos muito para a geração (a que compra e a que vende), daqui a uns anos esta população vai estar ainda mais confortável em usar este modelo online.

    Não há o risco da IA surgir e tornar o que existia antes obsoleto?
    Não vemos a IA como um risco. Mais como uma oportunidade. Como eu falei há pouco, temos uma plataforma central em que temos os inputs todos, todos os dados, todos das transacções, o que nos vai permitir criar modelos de futuro e estarmos melhor preparados para o mercado vir para o online. Estamos numa boa posição.

    Portugal tornou-se o país dos unicórnios. Como é que vêm o mercado do ponto de vista da tecnologia?
    Muitas dessas empresas não estão focadas em Portugal. Normalmente têm âmbitos globais. O nosso objectivo é estarmos focados em Portugal e crescer consoante o mercado nacional.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    3D Kimpton Lisbon

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    Kimpton Lisbon inaugura em 2026

    IHG Hotels & Resorts e a Real Hotels Group trazem a Kimpton Hotels & Restaurants para Lisboa. O hotel ficará localizado no centro da cidade, no antigo Hotel Real Parque, e irá reforçar o crescente portefólio luxury and Lifestyle da IHG em Portugal

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    A IHG Hotels & Resorts (IHG) e o Real Hotels Group vão abrir o Kimpton Lisbon, o primeiro hotel da Kimpton Hotels & Restaurants na capital portuguesa. Com abertura prevista para o início de 2026, o boutique hotel de luxo é o segundo Kimpton a chegar a Portugal, após a assinatura do Kimpton Algarve São Rafael Atlântico, no final de 2023.

    Através de um acordo de franchising com o Real Hotels Group, o hotel terá uma representação da marca Kimpton, com 141 quartos e áreas públicas redesenhadas para se inspirarem na luz e nas cores da cidade. Desde espaços únicos e orientados para o design, com acabamentos de alta qualidade, até restaurantes e bares sazonalmente inspirados – incluindo um bar e piscina no rooftop.

    O Kimpton Lisbon junta-se ao portefólio de rápido crescimento de luxo e estilo de vida da IHG, agora o segundo maior do mundo, e reforça o seu objectivo na crescente presença no país. No segmento de luxo e estilo de vida, a IHG opera seis hotéis em funcionamento e tem mais sete em desenvolvimento para marcas como Six Senses, Hotel Indigo, e os recém-inaugurados Convent Square Lisbon e Casa da Companhia no Porto, da colecção Vignette.
    “Em conjunto com os nossos parceiros do Real Hotels Group, estamos muito felizes por trazer a nossa marca Kimpton para a vibrante e culturalmente rica cidade de Lisboa. O hotel é uma excelente adição ao nosso crescente portefólio Luxury & Lifestyle em Portugal, juntando-se ao recentemente assinado Kimpton Algarve São Rafael Atlântico”, refere Willemijn Geels, VP Development, Europa, da IHG Hotels & Resorts.

    Por sua vez Eurico Almeida, CEO do Real Hotels Group, referiu aguardar “com expectativa a combinação da empresa global IHG com a reconhecida combinação de luxo e identidade única Kimpton, em parceria com o premiado grupo de arquitectura e design, Rockwell, e a sua imersão no coração de Lisboa”. O Kimpton Lisboa será o oitavo hotel em parceria com a IHG Hotels & Resorts.

    A IHG adquiriu a Kimpton Hotels & Restaurants, em 2018, e desde então liderou sua expansão para a Europa e não só. O Kimpton Lisbon junta-se a um portefólio de oito hotéis Kimpton no Reino Unido e na Europa continental e faz parte do portefólio global da Kimpton, com 78 hotéis em 12 países, representando 13.721 quartos. A IHG Hotels & Resorts opera actualmente 20 hotéis em sete marcas em Portugal, incluindo Six Senses, InterContinental, Vignette Collection, Crowne Plaza, Holiday Inn, Holiday Inn Express e Iberostar.

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    A Tor Holding e a ELIE SAAB anunciam uma parceria para a estreia do sector imobiliário duplo na Turquia

    Istambul – ELIE SAAB, um dos principais nomes mundiais da alta costura e uma estimada marca de estilo de vida de luxo, e TOR HOLDING, um promotor imobiliário turco conhecido pelos seus projectos inovadores e colaborações globais, anunciam a sua parceria para o lançamento de dois projectos imobiliários na Turquia.

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    A colaboração assinala um marco significativo no sector imobiliário da Turquia, uma vez que o segmento de luxo local está a sofrer uma evolução dinâmica com a presença de mais parcerias conjuntas que combinam a experiência internacional com abordagens regionais inovadoras. A parceria visa redefinir a vida de luxo na Turquia, combinando a experiência da Tor Holding no desenvolvimento imobiliário com a herança de design icónico da ELIE SAAB.

    As duas residências da marca ELIE SAAB oferecem localizações distintas, uma ao longo da icónica linha do Bósforo de Istambul e a outra posicionada para além das fronteiras da cidade. A residência do Bósforo oferece vistas deslumbrantes e fácil acesso à energia vibrante da cidade, enquanto a segunda residência oferece tranquilidade num ambiente luxuriante, longe da agitação urbana. Ambas as localizações prometem aos residentes uma experiência de vida única, caracterizada pelo luxo e pelo requinte.

    Sr. Elie Saab Jr., CEO da ELIE SAAB: “Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Tor Holding para introduzir as residências ELIE SAAB na Turquia, assinalando um marco significativo no nosso plano de desenvolvimento estratégico. Nos últimos quatro anos, embarcámos numa ambiciosa viagem para expandir a nossa marca para o imobiliário de luxo, assinando muitos projectos de sucesso a nível global, abrangendo países como o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Brasil, entre outros. Esta colaboração exemplifica o nosso compromisso em proporcionar experiências de vida de luxo excepcionais e alinha-se perfeitamente com a nossa missão de sintetizar o luxo e o requinte em todas as dimensões.”

    Sr. Mustafa Torun, Presidente da Tor Holding: “A nossa parceria estratégica com a ELIE SAAB traz uma inovação significativa no sector residencial de luxo na Turquia e reforça ainda mais a nossa estratégia de marca global. Estamos numa dinâmica de crescimento contínuo graças aos nossos escritórios em todo o mundo e à nossa extensa rede de cooperação. Este projeto não só reflecte a crescente atratividade da Turquia para os investidores estrangeiros, como também se destaca como um passo que aumenta o prestígio do país na arena internacional. A colaboração com uma marca mundialmente reconhecida como a ELIE SAAB reforça a nossa inovação no sector e a nossa visão de desenvolver espaços de habitação exclusivos, ao mesmo tempo que reforça a posição da Turquia no mapa mundial dos negócios e do investimento.”

    As residências ELIE SAAB na Turquia deverão ser inauguradas em maio de 2024, constituindo um marco significativo na vida requintada. Com o seu design excecional e sofisticação sem paralelo, estas residências estão preparadas para elevar os padrões de vida de luxo na Turquia.

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    Arquitecto britânico John Pawson assina projecto de 110M€ na Herdade da Palheta

    A propriedade contará com um hotel de 5 estrelas com 60 quartos, 35 villas e 20 casas de campo e contará, também, com um clube de vinhos numa adega centenária. A data de abertura está prevista para 2028

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    O britânico John Pawson foi seleccionado para supervisionar a arquitectura e o design interior da Palheta, um novo empreendimento turístico, localizado na herdade com o mesmo nome, próxima da vila do Redondo e de Évora. O projecto é um dos maiores investimentos de sempre no sector hoteleiro em Portugal e está a ser desenvolvido por Lucas e Philippe Bitencourt, que têm mais de vinte anos de experiência na área da hotelaria e serviços premium.

    Com um investimento estimado em 110 milhões de euros, o empreendimento tem data de abertura prevista para 2028.

    Com mais de 40 anos de actividade na arquitectura, este é o primeiro projecto de John Pawson em Portugal, cujo conceito tem por base a “paisagem natural” e o “património cultural” característicos do local.

    “As formas são a essência da arquitectura, mas nada transcende a primazia do lugar e da atmosfera. A paisagem de Palheta é de uma beleza extraordinária, abrangendo vinhas e montado e azinho, o acidentado contraposto pelo ondulado. Poderia passar uma eternidade aqui, simplesmente a observar a forma como a luz muda, de acordo com a hora do dia e a estação do ano. Estou ansioso por desempenhar o meu papel na criação de um ambiente muito especial, onde as pessoas virão para desfrutar de uma oferta única de tranquilidade, cultura e hospitalidade”, afirma John Pawson.

    A propriedade contará com um hotel de 5 estrelas com 60 quartos, 35 villas e 20 casas de campo e contará, também, com um clube de vinhos numa adega centenária, marca do rico legado enológico da propriedade, cujas vinhas se estendem por 25 hectares.

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    Empreendimento ‘Parque Atlântico’ vendido na totalidade

    Desenvolvido pelo Grupo Legendre em parceria com o atelier Arqsize, o empreendimento localiza-se no concelho de Cascais, entre Carcavelos e Parede, e conta com 42 habitações, divididas em três blocos de quatro e cinco andares. Prevê-se que o processo de construção fique concluído este Verão

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    O projecto ‘Parque Atlântico’, desenvolvido pelo Grupo Legendre em parceria com o atelier Arqsize, já foi vendido na totalidade, cumprindo assim os objectivos definidos aquando do seu lançamento em 2021. Prevê-se que o processo de construção do empreendimento fique concluído no Verão de 2024.

    O ‘Parque Atlântico’, que ocupa uma superfície total de oito mil metros quadrados (m2), localiza-se no concelho de Cascais, entre Carcavelos e Parede, tem vista mar e conta com 42 habitações, divididas em três blocos de quatro e cinco andares, bem como espaços comuns a todos os residentes, tais como piscina, ginásio, jardim, áreas dedicadas ao entretenimento das crianças, entre outros.

    O projecto, que é resultado de um investimento na ordem dos 28 milhões de euros, visa “espelhar a qualidade de vida que a zona proporciona”. A arquitectura de linhas contemporâneas, em perfeita união com a paisagem costeira, inclui grandes janelas envidraçadas que permitem desfrutar ao máximo da iluminação natural. Por outro lado, também a componente da sustentabilidade foi uma prioridade desde a fase inicial do projecto, não apenas no que se refere a sistemas centralizados de produção de águas, como também a ventilação natural, climatização e isolamento térmico, sem esquecer as questões paisagísticas com a inclusão de plantas nativas que promovem a biodiversidade local.

    ““Parque Atlântico” é o segundo projecto do Grupo Legendre em Portugal. O primeiro investimento aconteceu em 2020 com o empreendimento “Antas Build”, no Porto, com uma área útil de 10 mil m2 distribuída em 93 apartamentos, desenvolvido em parceria com a Tecnibuild”, afirma Telmo Carriço, dciretor do Grupo Legendre em Portugal. 

    Além destes dois investimentos, o Grupo prevê lançar novos projectos nas zonas da Grande Lisboa e Grande Porto.

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    Vanguard formaliza parceria com Vhils para transformar Muda num “espaço artístico único”

    Quanto às peças três são esculturas – designadas pelo artista como dioramas – que acompanham a topografia do terreno, proporcionando uma melhor leitura das mesmas. Já para a área adjacente à capela da Muda Reserve, a intervenção proposta envolve a criação de uma grande peça escultórica que se desenvolve por uma área de 800 m2, mas que no conjunto só será visível de uma perspectiva aérea

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    A Vanguard Properties, em parceria com a Câmara Municipal de Grândola e o artista Vhils, assinaram esta sexta-feira, dia 12 de Abril, um memorando de entendimento para a concepção e desenvolvimento de quatro obras artísticas destinadas às áreas públicas do projecto imobiliário Muda Reserve, que serão depois doadas à autarquia. O acordo foi formalizado numa cerimónia que contou com a presença de António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal de Grândola, Alexandre Farto “aka” VHILS e José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties.

    No que às peças diz respeito, três são esculturas – designadas pelo artista como dioramas – que acompanham a topografia do terreno e estão inclinadas para o observador, proporcionando uma melhor leitura das mesmas.

    Como já é habitual, estas figuras representam a pessoa anónima. São “composições trabalhadas pelo artista, que emergem da duna solidificando-se para sempre, representado ninguém, mas, simultaneamente, todos ao mesmo tempo”.

    Já para a área adjacente à capela da Muda Reserve, a intervenção proposta envolve a criação de uma grande peça escultórica que se desenvolve por uma área de 800 m2, permitindo uma experiência ao nível do solo que as pessoas poderão vivenciar de forma directa, mas que no conjunto só será visível de uma perspectiva aérea.

    Segundo a Vanguard Properties, esta iniciativa vem reforçar o “compromisso” com a revitalização da aldeia da Muda e seus habitantes, que alem da componente residencial, irá albergar, ainda, estabelecimentos comerciais, equipamentos lúdicos e desportivos para a comunidade local, bem como a capela anteriormente mencionada e que será projectada pelo reputado arquitecto burquinês Francis Keré, vencedor prémio Pritzker em 2022.

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