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    Arquitectura

    A Europan, ferramenta de reflexão e operação local – novos desafios

    Na presente edição, cujos resultados foram já divulgados, tratava-se de explorar a noção de Adaptabilidade Urbana, visando problemas de continuidade, interacção social e económica nas cidades

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    Na presente edição, cujos resultados foram já divulgados, tratava-se de explorar a noção de Adaptabilidade Urbana, visando problemas de continuidade, interacção social e económica nas cidades

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    Pedro Brandão – Secretário-geral da Europan Portugal

    O espaço público produzido nas últimas três décadas na Europa tem sido interpretado com uma perspectiva redutora: a “valorização” superficial dos ambientes urbanos. Mas hoje é preciso experimentar num plano internacional uma outra lógica de adaptação. Foi esta a opção que a 13ª edição do Europan ensaiou e cujos resultados, em Portugal, foram agora conhecidos. Adaptabilidade urbana Na diversidade, que corresponde a alterações globais do panorama da mobilidade e da comunicação urbana, a variedade de uma oferta de edificação dispersa tem correspondido a fragmentos diversos de uma procura. Neste contexto, as metodologias tradicionais do planeamento mostraram-se insuficientes para assegurar o redesenhar do território e o Projecto Urbano aparece como ferramenta alternativa para projectos de natureza muito diversa. A Europan tem interpretado estes processos com a análise de resultados experimentados, na pedonalização de centros históricos ou na criação de espaços para usos mistos ou nos projectos urbanos induzidos por eventos globais, tendo como elemento comum a geração de espaços de lazer adaptados a funções lúdicas, culturais ou desportivas. Na fase actual, devemos prestar atenção a projectos “remediadores”, unindo fragmentos urbanos em ambientes problemáticos gerados no processo de rápida ampliação periférica. A questão tratada nesta 13ª edição foi assim a do papel de cada uma das “camadas” com que se faz (e refaz) o desenho da cidade, através de estratégias de adaptação. Muitas intervenções no espaço público rapidamente adquirem um efeito de “glamour”, mas ele esgota-se no curto prazo. Noutros casos, exibe-se a alegada “reabilitação” de um passado em áreas que se pretendem “rejuvenescer, equipar ou re-significar” nos antigos centros – as operações traduzem-se em processos de atracção turística em que o valor da “inovação” fica longe de significar a partilha de um “novo sentido do colectivo”, quando não estimula afastamento de populações menos abastadas. Os casos estudados em cada edição do Europan, avaliados por um método próprio no âmbito nacional e internacional, dão matéria válida se forem aprofundados, na fase seguinte. É este o ponto. Na presente edição, a 13ª (2015/2016), cerca de 1300 equipas de jovens profissionais participaram e de entre cerca de 50 cidades europeias, nas 3 de Portugal (Barreiro com a adaptação do interface; Odemira com a adaptação de um mercado; e Santo Tirso a revitalização de uma aldeia piscatória) foram distinguidas pelo júri 2 equipas portuguesas, 3 italianas, 3 espanholas, 1 francesa e 1 grega. Estes óptimos resultados são da maior importância para aquelas cidades e para o reconhecimento do papel da Arquitectura e da Paisagem na adaptabilidade urbana. A exemplaridade e prestígio internacional dos Concursos de Arquitectura, tem sido também objectivo da Ordem dos Arquitectos (que integra a Direcção da Europan) a par das oportunidades profissionais para o início de carreira. Mas tais desideratos correm o risco de ser perturbados pela quebra de obrigações de Portugal, perante a Organização Internacional Europan e as Câmaras Municipais participantes (ver caixa).
    A sessão em curso – um êxito em causa?
    Na presente edição, cujos resultados foram já divulgados, tratava-se de explorar a noção de Adaptabilidade Urbana, visando problemas de continuidade, interacção social e económica nas cidades. A implementação dos resultados, durante o ano de 2016, através de acções de divulgação e diálogo local sobre os projectos distinguidos, visará a ulterior realização dos projectos. O programa para o Europan 13 em Portugal (Barreiro, Santo Tirso, e Odemira-Azenha do Mar), é um desafio que se coloca o tema da adaptação polifuncional, comum a muitas aglomerações urbanas na Europa, mas que terá agora uma especificidade: como suportar uma ideia “económica”, nos recursos e no valor gerado para as populações? Como se traduz, no concurso Europan, esta necessidade? Iniciar-se-á assim já em 2016 e ao mesmo tempo que se conclui a edição anterior, a preparação do tema para a seguinte, sobre a ‘CIDADE PRODUTIVA’, evidenciando no interesse público da Arquitectura e do Desenho Urbano (e não apenas no plano tecnológico), o novo desafio da urbanidade
    europeia: a cidade que procura estimular ou produzir a sua própria matriz de valores, pela gestação das próprias condições de habitabilidade. O tipo de crescimento rápido do espaço urbanizado nos anos pós-1974, pode ser explicado por factores subsequentes à criação de um Estado de Direito ou à generalização do crédito à habitação. É porem redutor “ostracizar” o crescimento urbano para “glorificar” as acções de “reabilitação” nos centros urbanos (e a sua gentrificação por usos e extractos sociais afluentes), deixando as periferias ‘modestas’ à sua sorte. No caso português, o facto do processo de urbanização periférica ser colonizado pelas redes viárias, é típico. A óbvia descontinuidade no desenho do ‘espaço público’ e do acesso pedonal, é patente na envolvente dos “nós”, constituindo como que uma

    “paisagem” dominante e simbólica da nova urbanidade, a que facilmente se chama uma “centralidade” gerada pela rápida acessibilidade automóvel ao interior e ao exterior das cidades. É algo que reclama hoje reflexão e procura de alternativas para uma Urbanidade Produtiva para criar valor real de retorno dos investimentos, nas situações periféricas que emergem. A Arquitectura, nestas situações, tem de se dotar de formas inovadoras de olhar e actuar no espaço urbano. Os concursos Europan, serão a boa ocasião.

    Caixa:
    “Se em vários países, a Europan é hoje objecto da “Política Nacional de Arquitectura e da Paisagem”, em Portugal tal política, enquadrada nas responsabilidades do Ministério do Ambiente (RCM 45/2015 de 7 de Julho), não parece ter ainda acolhido qualquer outra iniciativa. No anterior Governo, o então Ministério do Ambiente através de duas entidades com cargos nos Órgãos Sociais na Europan – DGT e IHRU – além da ADENE, aceitou suportar parte dos custos da participação de Portugal, compromisso que, porém, aquelas entidades não cumpriram ainda no Europan 13”.

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    (Da esq para a dta): Rui Abreu e João Nina

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    Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula

    Produção utilizou 100% sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem, para obter este primeiro lote de alumínio reciclado

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    A fábrica de Avintes da Hydro, empresa do sector do alumínio, produziu o seu primeiro lote de alumínio reciclado “praticamente nulo em emissões poluentes”. Na produção, a Hydro utilizou como matéria-prima única sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem.

    O alumínio é um dos metais mais utilizados no mundo, com aplicações em diversos sectores como a indústria do automóvel, a construção civil, o transporte, a energia ou a eletrónica. O processo de reciclagem de matéria-prima em fim de vida útil permite que seja reutilizado infinitas vezes, sem que perca as suas propriedades e consumindo apenas 5% da energia que se usa para produzir alumínio primário.

    Nas palavras de João Nina, responsável pela unidade de reciclagem da Hydro Avintes, “este é o primeiro lote de Hydro Recycled Low Carbon produzido na Hydro Avintes com 100%  sucata pós-consumo, sem adição de sucata de processo (pré-consumo) ou alumínio primário. Assim, podemos considerar que a sua pegada de carbono é quase nula, inferior a 0,5 kg CO2e/kg Al”.

    O responsável acrescentou ainda que “na reciclagem de alumínio, podemos considerar a sucata pré-consumo, que geramos no nosso próprio processo de extrusão e que não se tornou parte de um produto final, e a sucata pós-consumo, que pode ser parte de uma janela, um carro ou uma bicicleta usados, recuperada para ser convertida novamente em matéria-prima para a extrusão de perfis. Na Hydro, acreditamos que não podemos desassociar pegada do material, ou seja, a sucata pré-consumo não deve ser considerada descarbonizada, mas, ainda assim, contribui com a sua própria pegada ecológica para o processo de reciclagem”.

    Por outro lado, Rui Abreu, director de Metal da Hydro Extrusion South, destacou que “este é um marco no nosso esforço para oferecer soluções de alumínio mais sustentáveis com uma menor pegada de carbono, o que por sua vez irá melhorar o impacto ambiental dos produtos dos nossos clientes”.

    Este é mais um passo na estratégia de sustentabilidade da empresa, que se soma a outros, como o alcançado em 2023, na sua fábrica de Irurtzun em Navarra (Espanha), onde  foi utilizado, pela primeira vez no mundo, hidrogénio verde para produzir alumínio reciclado.

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    Edificio D. Dinis na Quinta da Fonte em Oeiras a 13 de Outubro de 2010. Pedro Zenkl/Agencia Zero

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    Worx assessora duas novas colocações na Quinta da Fonte

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”

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    A consultora imobiliária Worx foi a responsável pela colocação de duas empresas na Quinta da Fonte, o que reflecte a “constante procura” pelo Corredor Oeste.

    A primeira colocação correspondeu à expansão das instalações de uma entidade global em serviços de aviação executiva, que encontrou no edifício D. Sancho I – Q57 a resposta às suas necessidades de um espaço de escritórios com áreas maiores.

    A segunda colocação diz respeito à Blue Sites Telco, que procurava um espaço de escritórios num parque empresarial que pudesse oferecer “um melhor estilo de vida” aos seus colaboradores e, por isso, optou por arrendar uma fracção no piso 3 do Edifício D. Diniz – Q55.

    Este parque de escritórios dispõe dos mais variados serviços (ginásio, lavagem de carros, cabeleiro, entre outros) e restaurantes, e conta com mais de três mil lugares de estacionamento, incluindo lugares com carregadores eléctricos.

    Sendo a sustentabilidade um ponto-chave na Quinta da Fonte, a MEAG, proprietária de ambos os edifícios, tem vindo a efectuar nos mesmos diversas obras de melhoria, com objectivos como a redução da pegada ambiental, o aumento da eficiência energética e a otimização da gestão de resíduos. Além disso, a melhoria dos espaços exteriores contribuiu também para o aumento da sensação de bem-estar nestes edifícios de escritórios.

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “foi um prazer acompanhar de perto todo o processo de colocação destas duas entidades. Acreditamos que os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”.

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    Investimento de 7,5M€ para novo museu em Albergaria

    No Dia Mundial da Água, o município de Albergaria-a-Velha apresentou o projecto do novo Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, que irá ocupar as antigas instalações da Fábrica de Papel de Valmaior. O projecto tem um investimento previsto é de 7,5 milhões de euros

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    O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima. De acordo com o estudo prévio desenvolvido pelo AnC Arquitectos, vai haver ainda um espaço museológico relacionado com a actividade da fábrica e uma praça central exterior para o usufruto da comunidade, com uma construção bruta de 2300 m2. O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima.

    “Será um espaço de enriquecimento cultural e também de preservação ambiental”, resumiu Delfim Bismarck, vice-presidente do município de Albergaria-a-Velha.

    A construção do Museu e Arquivo Histórico, será precedida da reabilitação do Rio Caima, numa extensão de 7 km, com a criação de cordões ecológicos, que respeitem o ecossistema da zona ribeirinha, bem como a construção de um trilho pedestre. A nora vai ser também reposicionada na margem, que terá um anfiteatro e uma área pedagógica com “jogos de água”, numa área que pretende estreitar a relação da comunidade com o rio. Os trabalhos deverão estar concluídos ainda este ano.

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    Antigo Seminário da Encarnação na Madeira reabilitado por 15M€

    O icónico edifício de 1905, que se encontrava em avançado estado de degradação, vai receber o International Sharing School – Madeira. A intervenção esteve a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio

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    O Sharing Education Group anunciou que o International Sharing School – Madeira vai mudar-se para o antigo Seminário da Encarnação, um icónico edifício de 1905 que se encontrava em avançado estado de degradação.

    O investimento global, avaliado em 15 milhões de euros, vai permitir acolher o dobro dos alunos, dos actuais 250 para 500, e aumentar o corpo docente de 40 para cerca de 70 colaboradores.

    As obras tiveram início recentemente após várias semanas de trabalhos preparatórios, dotando o histórico edifício de todas as infraestruturas necessárias para receber uma escola do século XXI.

    As intervenções estão a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio, especialista em criar ambientes de aprendizagem diferenciadores, que trabalhou já com o Sharing Education Group na International Sharing School – Taguspark.

    O novo campus, que será inaugurado já em Setembro deste ano, tem como objectivo atrair mais famílias madeirenses para este modelo educativo inovador, tendo em conta que actualmente 60% dos alunos são estrangeiros e apenas 40% locais.

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    Tokyo Japan 1998

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    ‘Alpi’ de Armin Linke introduz os grandes temas da Trienal 2025

    O documentário combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City? (Quão pesada é uma cidade?), a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7ª edição da Trienal de Lisboa

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    O documentário ‘Alpi’, de Armin Linke, fotógrafo e cineasta, que combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City? (Quão pesada é uma cidade?), a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7ª edição da Trienal de Lisboa.

    Após a exibição do filme, a curadoria da Trienal 2025 junta-se a Armin Linke para uma conversa que vai revelar as três principais linhas da investigação que moldam o programa do fórum internacional (2 de Outubro a 8 de Dezembro de 2025).

    Tendo como ponto de partida o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto”, revelando uma nova figura emergente com uma magnitude planetária, a Trienal 2025 explora formas emergentes de cooperação e mutualidade, estabelecendo uma nova unidade para avaliar a arquitectura e reformular o seu papel enquanto motor de debate.

    “A Terra está a transformar-se: intensificações climáticas, novos modos de coabitação, esperanças, tecnologias e sistemas. No entanto, esta figura que está a emergir é uma figura sobrecarregada com as complexas convulsões da contemporaneidade: extinções, inércia, guerra e acumulação de poder. Como conceber projectos, imaginar novas cidades, construir em conjunto modelos diferentes? Estas são interrogações que multiplicam a pergunta que abre a Trienal de Lisboa como plataforma de investigação: Quão pesada é uma cidade?, refere a Territorial Agency.

    No quadro do programa New Temporality, apoiada pela União Europeia, este momento público antecede as sessões preparatórias com o conselho consultivo da próxima Trienal, onde se vai confrontar a dimensão planetária dos espaços humanos contemporâneos, e traçar os fluxos de informação, materiais e energéticos para idealizar caminhos para uma transformação da tecnosfera que seja de alta energia e elevada reciclagem.

    Esta investigação conta com a participação de Jan Zalasiewicz, geólogo, paleontólogo e estratígrafo membro do Anthropocene Working Group, de Francesca Bria (New European Bauhaus), John Tresch (The Warburg Institute), Lucia Pietroiusti (Serpentine London) e Matthias Hauser (Media Solutions Center).

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    ALMA development anuncia arranque do Essence no Porto

    Arrancaram as obras de construção do “Essence New Tradition”. O investimento superior a 30 milhões de euros tem a sua conclusão prevista para o 4º Trimestre de 2025

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    A ALMA Development anuncia o início das obras do Essence, na zona oriental da cidade do Porto, empreendimento representa um investimento total superior a 30 milhões de euros.

    A empresa MAP Engenharia foi a escolhida para a execução da obra, que terá início nos blocos C e D e aproximadamente um mês mais tarde nos Blocos A e B. Com uma área total de construção de cerca de 10.300m2 acima do solo, o Essence é composto por 84 apartamentos com áreas generosas e amplas varandas, distribuídos por 4 blocos, e que variam entre o T0 e o T4 com rooftop.

    Com uma localização privilegiada no coração das Antas, o Essence “nasceu” no interior de uma antiga quinta no alto do “Monte Aventino”, rodeada de jardins com árvores centenárias. É um empreendimento imobiliário que se distingue pela sua arquitectura moderna, da responsabilidade do atelier OODA.

    Os edifícios apresentam uma composição arquitectónica apoiada num conjunto de pilares exteriores pré-fabricados de geometria irregular, mantendo um ritmo icónico e permitindo que, através da sua variação de espessura, a luz invada os espaços através das zonas envidraçadas.

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    Mota-Engil apresenta Declaração de Sustentabilidade

    O Grupo Mota-Engil publica pela primeira vez um Relatório Único, com toda a informação financeira e de sustentabilidade, reforçando desta forma o compromisso do Grupo definido no seu Plano Estratégico Building 26, em que a Sustentabilidade é um dos eixos principais

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    A partir deste ano o Grupo Mota-Engil passa a incluir o Relatório de Sustentabilidade anual no Relatório Único. Carlos Mota Santos, Chairman e CEO do Grupo Mota-Engil reconhece que: “temos um grande caminho a percorrer, mas continuamos ambiciosos e com os olhos postos no futuro do nosso planeta, das pessoas e do negócio.”

    O Grupo Mota-Engil tem metas claras, estando focado na acção e na medição do respectivo impacto, estando também todas as empresas do Grupo empenhadas em contribuir para o cumprimento dos objectivos, mas com a plena consciência que o caminho só poderá ser feito em parceria com os stakeholders da Mota-Engil.

    Na estratégia do Grupo foram assumidos objectivos de ESG e as respectivas metas, com base nos tópicos considerados materiais para a Mota-Engil, alinhados com a Agenda 2030 das Nações Unidas, nomeadamente os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reforçando-os com planos de acções específicos.

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    The Property Handbook destaca investimento na Hotelaria e Retalho

    A consultora CBRE e a sociedade de advogados Viera de Almeida acabam de lançar a 9ª edição do Property Handbook, que analisa o mercado nas vertentes de investimento e ocupação em Portugal. A análise destaca o peso dos sectores hoteleiro e retalho no investimento total em 2023

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    A CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançam a 9.ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”. Este documento tem como objectivo disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respectivo contexto legal e fiscal, que permitirá apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão, no contexto do mercado imobiliário.

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, sector hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências sénior, um sector que tem revelado um elevado potencial de crescimento. Além disso, considera já as alterações trazidas pelo programa “Mais Habitação”, nomeadamente em matérias como o arrendamento acessível e os vistos gold e ainda o impacto do pacote de medidas “Simplex Urbanístico”, que entra agora em vigor.

    “Actualmente, sentimos no mercado imobiliário um momento de alguma instabilidade e incerteza provocadas pelo contexto socioeconómico global. No entanto, existem várias classes de activos que mantêm fundamentos sólidos e Portugal continua a ser um destino atractivo para investidores. A aposta da CBRE e da VdA neste documento permite dar informações necessárias e insights actualizados aos investidores, em especial os estrangeiros, para que possam responder rapidamente a algumas das suas questões e tomar decisões mais informadas”, afirma Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal.

    Por sua vez, Miguel Marques dos Santos, partner, Real Estate & Planning da VdA, ressalva o interesse por parte dos investidores estrangeiros no mercado nacional. “Estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transacções. Este guia é um contributo da VdA e da CBRE para todos aqueles que queiram conhecer melhor o nosso mercado e estar mais preparados na altura de investir. Será certamente um contributo importante neste momento de retoma do mercado”, afirma.

    O documento mostra o abrandamento do mercado de investimentos em 2023, com o mercado português a registar uma diminuição de 50% do investimento imobiliário em comparação com o ano anterior. A entrada de capital em imóveis comerciais totalizou 1.600 milhões e os sectores de hoteleira e retalho foram os que captaram a maior parte do investimento (40% e 35%, respectivamente). O guia indica que este abrandamento que se tem sido sentido em termos de investimento resulta de investidores mais cautelosos e não pelo desempenho dos activos.

    No segmento da hotelaria, em 2023, foram alcançados novos recordes. Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas, reflectindo aumentos anuais de 13 % e 11%, respectivamente. A cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado e para 2024, já estão previstos outras 20 unidades. O Porto ganhou mais de 10 novos hotéis em 2023 e em 2024 estão já previstos outros 15. Já no mercado de retalho, em 2023, a análise destaca que foram inaugurados três retail parks e foram ainda abertas 93 lojas em Lisboa e 67 no Porto.

    Por outro lado, o guia mostra também como, em 2023, foram vendidas menos 24% de casas face a 2022 e para 2024, prevendo que a trajectória de preços se mantenha em crescimento, com a possibilidade de ajustes devido a um enfraquecimento do mercado de vendas, impulsionado pelas taxas de juros.

    Por último, este guia explora a vertente de Agribusiness, identificando as principais culturas por cada região e o potencial associado às mesmas. É mencionada a diversidade do solo e destacado o Alentejo como maior sistema de irrigação no país, bem como Vale do Tejo e Centro de Portugal.

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    Grupo Navarra apresenta Sistema Minimalista N25500

    O Sistema Minimalista N25500 apresenta excelentes resultados de eficiência térmica e acústica, posicionando-se como produto preferencial em projetos de arquitetura em que as considerações estéticas e de luminosidade se assumem como como elementos fundamentais

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    É um sistema de caixilharia de correr, com vista em alçado de apenas 21 mm ao centro, permite, através da utilização de vidro estrutural, a execução de vãos de grande dimensão.

    O Sistema apresentou muito bons resultados nos ensaios, ao nível da permeabilidade ao ar, na estanquidade à água e resistência ao vento. É um Sistema com vista de apenas de 21 mm, o que permite elevados níveis de luminosidade.

    Em resposta às tendências da arquitetura contemporânea, o sistema permite a realização de vãos com enchimentos até 38 mm, onde a vista de 54 mm nas ombreiras, soleiras e padieiras se incorpora na construção, resultando em elevados níveis de luminosidade, sem descurar a funcionalidade. A integração da caixilharia nos sistemas construtivos enfatiza a relação entre o interior e o exterior, possibilitando uma vista ilimitada, inclusivamente no ângulo de abertura total do vão em remates de canto.

    O sistema minimalista N25 500 irá oferecer um sistema de piso integrado, ocultando toda a parte inferior do caixilho, criando uma harmonia entre o caixilho e a arquitetura.

    Com apenas 12mm de vista de trilho, o acabamento é possível remover para facilitar a limpeza e manutenção. Oferece um sistema de drenagem das águas pluviais.

    representação do sistema minimalista N25500

     

    Para os fabricantes de janelas, este sistema destaca-se pela simplicidade na montagem

     

     

    Soluções ecológicas para uma construção e arquitetura mais sustentáveis

    O caráter de sustentabilidade dos produtos Navarra® é potenciado pelo facto do alumínio ser um produto 100% reciclável, por sucessivas vezes, reduzindo os consumos energéticos da obtenção da matéria-prima em 95% – e da necessidade praticamente inexistente de manutenção.

    Existe um esforço contínuo na procura de soluções que promovam o desenvolvimento sustentável do Grupo, refletindo-se na responsabilidade ambiental e social.

    O cumprimento com rigor de procedimentos e a utilização das mais avançadas tecnologias no processo de extrusão e tratamento de superfície de perfis de alumínio, garantem certificações e licenças de utilização de marcas internacionais na área da qualidade, ambiente e de processos produtivos.

    Conheça todas as soluções de alumínio para arquitetura https://navarraaluminio.pt/arquitetura/produtos

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    Fundo Príncipe Real vende edifício na Avenida da Liberdade

    Num processo de venda off market, o fundo concretizou a venda com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023. A venda será finalizada durante o ano de 2024, num negócio intermediado pela Savills Portugal

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    O projecto de reabilitação Alegria One do Fundo Principe Real e desenvolvido pela Eastbanc Portugal foi vendido a uma SIC (ex-SICAFI), num negócio intermediário pela Savills Portugal.

    Num processo de venda off market, o referido fundo concretiza a venda do Alegria One com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023, sendo que a transacção resultou de um forte interesse por parte dos investidores na aquisição do edifício. A venda será finalizada durante o ano de 2024.

    O Fundo manterá a sua estratégia de aposta na reabilitação de edifícios para diferentes usos, principalmente no seu bairro de eleição, o Príncipe Real.

    “O Alegria One é o mais recente testemunho do nosso compromisso com a excelência e inovação na reabilitação urbana, tendo gerado bastante interesse por parte de investidores nacionais e internacionais. Estamos contentes por ter alcançado mais este marco e continuaremos a desenvolver e procurar novas oportunidades para aumentar e diversificar o nosso portfólio de projectos, bem como criar espaços que inspirem e beneficiem as cidades e as suas comunidades locais.” refere Tiago Eiró, CEO da EastBanc Portugal.

    Localizado na esquina entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, o Alegria One, com projecto de Souto de Moura, é uma referência arquitectónica, com uma área total de construção de 2.800 m2 distribuídos por sete pisos.

    Actualmente, o edifício encontra-se totalmente ocupado, contando com inquilinos como a Dior, que escolheu este espaço para abrir a sua primeira loja em Portugal, a Dentsply Sirona, a Faber Ventures e a Portugal Homes, do grupo Harland & Poston.

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