Primeiro projecto de Zaha Hadid no Brasil vai nascer em Copacabana
O desenho da “Casa Atlântica” dá continuidade à tradição modernista brasileira sendo composto por “espaços fluídos e composições libertadoras”
Ana Rita Sevilha
Habitação em Vila do Conde premiada em diferentes iniciativas internacionais
Governo dá luz verde à ANA para avançar com proposta para NAL
Retail Mind reforça estrutura com entrada de Telma Oliveira como managing director
Lagos investe mais de cinco milhões de euros em obras de eficiência hídrica
Madeira de freixo e cortiça vão equipar Pavilhão de Portugal na Expo de Osaka
Kodawari Residences anuncia Fernando Cunha como director de Operações em Portugal
Grupo Libertas avança com construção do Lux Garden EVO
Número de casas vendidas sobe 27,7% em 2024
João Tinoco junta-se à equipa de capital markets da Worx
Governo cria “estrutura de gestão” para acompanhar projectos de aeroportos
O primeiro projecto da arquitecta iraquiana no Brasil é um edifício residencial de onze pisos na Avenida Atlântica, em Copacabana, foi encomendado pelo empresário e ex-político Omar Peres e distingue-se da sua envolvente directa pelos traços orgânicos característicos de Zaha Hadid.
Segundo a descrição do projecto a que o Construir teve acesso, o desenho da “Casa Atlântica” dá continuidade à tradição modernista brasileira sendo composto por “espaços fluídos e composições libertadoras” equiparando-se ao ritmo, vitalidade e cultura urbana da praia de Copacabana, bem como à fluidez do famoso passeio da autoria do arquitecto paisagista Roberto Burle Marx.
Zaha Hadid enuncia ainda as restrições impostas pelo Governo, nomeadamente quanto à altura e distância do edifício aos volumes adjacentes, sublinhando que o resultado é “um edifício que estabelece uma continuidade uma ordem fluída definida pela sua estrutura, que se transforma e se expande em cada nível criando generosas varandas viradas para a praia e dividindo cada piso em unidades residenciais individuais.
No documento descritivo do projecto, Hadid refere também ainda as formas dos morros e praias que contribuíram para a elasticidade e maleabilidade da cidade do Rio de Janeiro e o dinamismo que torna a zona de Copacabana num dos mais importantes espaços públicos da cidade.