Novo hotel de quatro estrelas da Feira vai dinamizar as Termas de S. Jorge
José Martins admite que o empreendimento representa “uma aspiração antiga” da vila e espera que o projecto de arquitectura fique concluído dentro de dois meses
Lusa
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Um novo hotel de quatro estrelas do concelho da Feira está a ser projectado para as Caldas de S. Jorge e, segundo anunciou esta quinta-feira o presidente da respectiva Junta de Freguesia, vai dar “nova dinâmica” à estância termal.
Em declarações à Lusa, José Martins admite que o empreendimento representa “uma aspiração antiga” da vila e espera que o projecto de arquitectura fique concluído dentro de dois meses, para que, uma vez cumpridas as consequentes formalidades legais, possa entrar em construção no início de 2015.
“Não há nenhuma unidade hoteleira para servir as Termas de S. Jorge e este hotel vai-se tornar num grande ex-líbris da freguesia`”, afirma o autarca. “Vai ajudar as Caldas e garantir uma nova dinâmica à actividade das Termas”, acrescenta.
O empreendimento é da responsabilidade do empresário António Almeida, que, com ligação a outros espaços de hotelaria em Portugal e em Espanha, admite que o projecto das Caldas tem um significado emocional diferente.
“Tenho um certo carinho pela freguesia, porque trabalhei lá quando era muito novo”, explica o promotor da obra. “Mas também acho que o projecto tem interesse por si, porque não há nenhum hotel nas Caldas para a procura que as Termas justificam”, continua.
A nova unidade ficará instalada numa das margens do rio Uíma, com vista para a praça arborizada da estância cujo primeiro balneário foi fundado em 1805.
O hotel estará equipado com 25 quartos, 10 suítes, piscina, um restaurante que deverá estar aberto também ao público em geral e “tudo o que é exigido a um quatro estrelas moderno”.
Quanto ao orçamento previsto para a obra, António Almeida prefere não o revelar e observa: “Nesta altura, qualquer investimento é um risco, mas a verdade é que, sem correr riscos, também não se vive”.
A expectativa do empresário é, contudo, a de que o hotel possa entrar em funcionamento em 2016 e, a partir daí, recuperar gradualmente do esforço financeiro envolvido no empreendimento.
“Como este não vai ser um hotel de charme, com vista marítima e coisas assim, a clientela vai-se fazer aos bocadinhos”, antecipa. “Estou à espera que os primeiros tempos sejam difíceis, mas conto ter uma casa cheia depois, à medida que as pessoas forem conhecendo o serviço e começarem a passar palavra”, conclui.