Presidente da Câmara de Évora contra suspensão de obras no novo lanço do IP2
“A ser suspensa toda a intervenção nesse troço, fica ali [a obra] parada e, além do dinheiro que já está gasto, é uma obra essencial para continuar a melhoria da segurança do percurso”, frisou o presidente do município de Évora
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O autarca de Évora, José Ernesto Oliveira, manifestou-se esta quarta-feira “preocupado” e prometeu o “mais veemente protesto” contra a decisão de suspender a construção do IP2 entre o Monte dos Pinheiros e o Ramal de S. Manços.
“A ser suspensa toda a intervenção nesse troço, fica ali [a obra] parada e, além do dinheiro que já está gasto, é uma obra essencial para continuar a melhoria da segurança do percurso”, frisou o presidente do município de Évora.
Em declarações à Agência Lusa, José Ernesto Oliveira (PS) reagia ao anúncio de que a Estradas de Portugal (EP) alcançou um acordo com a Estradas da Planície (SPER) para a revisão do contrato da concessão rodoviária do Baixo Alentejo.
O acordo, segundo divulgou a EP, na terça-feira, vai permitir uma poupança para o Estado de 338 milhões de euros naquela subconcessão.
A poupança é gerada através de alterações na concessão rodoviária. A Évora, por exemplo, diz respeito a suspensão da construção do lanço do Itinerário Principal 2 (IP2) entre os nós de Monte dos Pinheiros e do Ramal de S. Manços.
A avançar esta suspensão, “merece o mais veemente protesto” do município de Évora, assegurou José Ernesto Oliveira.
O presidente da câmara lamentou também que a autarquia não tenha sido informada sobre o acordo e anunciou que vai solicitar esclarecimentos à EP e ao Governo.
“Estávamos à espera de uma melhoria significativa” nas condições de circulação daquela via rodoviária, cujo projecto pretende ligar o nó de S. Manços ao nó da Azaruja, perto do acesso à A6, para retirar trânsito do interior da cidade de Évora, disse.
Nesse contexto, a ligação entre o Monte dos Pinheiros, a poucos quilómetros da cidade, e o Ramal de S. Manços seria “uma via essencial” para a qualificação de todo o percurso, sublinhou.
No terreno, na zona em que foi decidida a suspensão dos trabalhos, segundo o autarca, “50 por cento da obra talvez esteja feita”.
“Estão dois viadutos, estão passagens inferiores para ribeiras e leitos de águas que têm de fluir e a plataforma da estrada está praticamente totalmente definida”, indicou.
Tudo porque, insistiu, “estava prevista a construção de uma estrada nova”, respeitante ao novo lanço do IP2.
“Agora, estão a dizer que vão suspender essas obras” e “fico naturalmente preocupado porque dá a impressão que vai ficar a estrada velha ainda em uso, o que é perigoso”, dado o “movimento enorme” da circulação automóvel nessa via, argumentou o autarca.