AICCOPN alerta para consequências no incumprimento de pagamentos da Parque Escolar
A empresa pública responsável pela renovação das escolas, está a causar sérias dificuldades de tesouraria às empresas, que acumulam mais de 130 milhões de créditos vencidos e não pagos
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A Associação dos Industriais da Construção Civil (AICCOPN), alertou esta sexta-feira para o agravamento da situação das empresas resultante da suspensão dos pagamentos das obras da Parque Escolar. Após ter reconhecido o incumprimento no pagamento das dívidas às empresas da construção, a empresa pública responsável pela renovação das escolas, está a causar sérias dificuldades de tesouraria às empresas, que acumulam mais de 130 milhões de créditos vencidos e não pagos, montante que tem vindo a crescer significativamente, dada a total falta de respostas por parte do Governo.
Perante uma situação de iminente colapso das empresas, que porá não só em causa a realização destas obras, mas terá um efeito de arrastamento devastador, a AICCOPN manifesta-se perplexa perante a total indiferença com que o Governo continua a olhar para o sector, mantendo uma actuação que, inevitavelmente, será responsável pelo desaparecimento de milhares de empresas de construção e, em consequência, colocará em risco toda a economia.
Reafirmando que as empresas estão neste momento numa situação de verdadeira emergência, a Associação considera incompreensível que o sector continue a ser prejudicado por polémicas e discussões, às quais as empresas de construção são totalmente alheias e que, em alguns casos, resultam de querelas de natureza política.
Salientando que os compromissos assumidos pelo Governo não podem ser ignorados, pois estão em causa projectos que, para além de necessários para o País, são directamente responsáveis pela actividade de cerca de 1200 empresas e de mais de 29 mil trabalhadores, é fundamental ter consciência que, no actual momento, da continuidade do programa de renovação do parque escolar depende a sobrevivência destas empresas que, em face do estado de paralisação em que o sector se encontra, não dispõem de mais opções.