Herzog & de Meuron e Ai Weiwei escolhem Corticeira Amorim para projecto da Serpentine Gallery
Herzog & de Meuron descrevem a cortiça como um “material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tacto e do olfacto, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido, cortado, moldado e formado. ”

Ana Rita Sevilha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
A cortiça foi seleccionada como “o elemento distintivo” do próximo Pavilhão da Serpentine Gallery, em Londres, que nesta 12.ª edição terá a assinatura da dupla Herzog & de Meuron e do artista plástico Ai Weiwei.
De acordo com a Corticeira Amorim, a cortiça ”surge como elemento estruturante desta obra icónica, cujo uso extensivo se justifica, segundo os arquitectos, pelas suas características”.
Herzog & de Meuron descrevem a cortiça como um “material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tacto e do olfacto, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido, cortado, moldado e formado. ”
Para António Rios de Amorim, Presidente da Corticeira Amorim, “esta parceria resulta do incessante empenho da empresa em promover mundialmente as imbatíveis credenciais técnicas e de sustentabilidade deste material natural. Ver a cortiça aplicada num projecto arquitectónico com este impacto e de uma estética irrepreensível é simultaneamente um motivo de orgulho e uma oportunidade ímpar de demonstrar ao mundo que a cortiça não é apenas um produto único, criado pela Natureza, mas é também um material tecnologicamente relevante para o século XXI. ”
De acordo com o portal da Serpentine Gallery, Herzog & de Meuron e Ai Weiwei conceberam um pavilhão que pretende inspirar os visitantes a olhar por baixo da superfície, para a sua estrutura. O conceito deste projecto assenta num convite a um retrocesso no tempo, através do legado das onze edições anteriores desta iniciativa da Serpentine Gallery. Às onze colunas que simbolizam cada pavilhão anterior, junta-se uma outra representativa da estrutura actual, que suporta uma plataforma flutuante, a uma distância do solo de apenas 1,5 metros.
O Pavilhão da Serpentine Gallery é considerado um marco da arquitectura mundial, uma iniciativa que resulta na criação anual de um edifício emblemático, que atrai uma média de 250 mil visitantes por ano. Dada a realização simultânea dos Jogos Olímpicos também em Londres, espera-se uma afluência significativamente mais elevada durante este ano. Frank Gehry, Rem Koolhaas, Oscar Niemeyer, Daniel Libeskind, Zaha Hadid e os portugueses Álvaro Siza e Eduardo Souto Moura foram alguns dos arquitectos de renome internacional responsáveis pelas edições anteriores.