Obra sem concurso para empresa pública de projecto abre guerra em Espanha
A polémica agudiza-se porque se trata de uma empresa que compete com os privados e a quem o Governo espanhol concede diversas obras por ajuste directo, factor que tem merecido duras críticas por parte das empresas do sector privado
Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula
Worx assessora duas novas colocações na Quinta da Fonte
Investimento de 7,5M€ para novo museu em Albergaria
Antigo Seminário da Encarnação na Madeira reabilitado por 15M€
‘Alpi’ de Armin Linke introduz os grandes temas da Trienal 2025
ALMA development anuncia arranque do Essence no Porto
Mota-Engil apresenta Declaração de Sustentabilidade
The Property Handbook destaca investimento na Hotelaria e Retalho
Grupo Navarra apresenta Sistema Minimalista N25500
Fundo Príncipe Real vende edifício na Avenida da Liberdade
Uma polémica adormecida que ganha agora novos contornos e que pode ter sérias consequências.
O ministério de Fomento espanhol acaba de conceder a uma empresa pública, a Ineco, o projecto de construção do chamado Corredor ferroviário Mediterrâneo, uma obra avaliada em 1.342 milhões de euros e que visa a criação de uma linha entre a fronteira com França e Almeria, sempre junto à fronteira ou à costa.
A polémica agudiza-se porque se trata de uma empresa que compete com os privados e a quem o Governo espanhol concede diversas obras por ajuste directo, factor que tem merecido duras críticas por parte das empresas do sector privado. A Ineco é participada em 45,85% pela Aena (empresa publica de navegação aérea), 41,37% pela Adif (empresa de infra-estruturas ferroviárias) e em 12,78% pela Renfe (rede ferroviária espanhola).
“A nossa proposta é ambiciosa e contempla um projecto global de dupla via em bitola internacional que percorra o mediterrâneo e que permita resolver todas as necessidades do tráfego de mercadorias”, garantiu a ministra espanhola do Fomento, Ana Pastor.
“Tomámos conta da decisão respeitante à Ineco por via indirecta e questionamos: onde é que está a transparência desejada pela ministra?”, reclama fonte da Fidex, agrupamento de empresas de engenharia que neste momento coloca a postura da governante em questão.