C&W revela que mercados globais de escritórios estão em crescimento
Em 2011 Hong Kong continuou a ser o mercado de escritórios mais caro do mundo
Ana Rita Sevilha
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
De acordo com dados recentes da consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W), “em 2011 Hong Kong continuou a ser o mercado de escritórios mais caro do mundo. Apesar de uma subida moderada no valor das rendas durante o ano, Hong Kong manteve-se à frente de Londres (West End), que ocupa o segundo lugar, e Tóquio o terceiro lugar”.
Segundo a C&W, em 2011, a nível global, “assistiu-se a um crescimento na procura de escritórios, diminuição de espaços disponíveis e subida no valor de rendas em 3%. A subida no valor das rendas é um reflexo da descida do número de escritórios prime disponíveis num número crescente de países. O ano de 2011 foi o segundo ano de crescimento positivo no valor de rendas depois de um ano de declínio em todas as regiões em 2009”.
No entanto, continua a mesma fonte, “a retoma continua restringida aos escritórios prime e é mais visível nas grandes cidades. Enquanto o ano começou com uma boa performance, a instabilidade da economia a nível global resultou numa descida da actividade ocupacional durante o terceiro trimestre e prevê-se uma retoma lenta durante 2012 e 2013”.
No que diz respeito à Europa, a C&W revela que “a cidade de Moscovo registou a maior subida no valor das rendas de todos os mercados europeus (41%), tornando-se a quarta localização de escritórios mais cara. A segunda maior subida no valor das rendas foi verificada em Oslo (15%). A zona de West End em Londres manteve a sua posição de localização mais cara na Europa e a segunda localização mais cara para os ocupantes de espaços de escritórios do mundo, pelo segundo ano consecutivo, com uma subida no valor das rendas de cerca de 8%”.
Olhando para o futuro, enquanto a economia europeia, no geral, enfrenta mais instabilidade, pelo menos no início de 2012, “prevê-se que as cidades de Moscovo, Frankfurt, Munique, Paris, Istambul, Estocolmo e Londres ultrapassem outros mercados europeus nos próximos 2 anos”.
Em 2011, e relativamente ao continente americano, os mercados que registaram o maior crescimento no valor das rendas de escritóriosforam São Paulo e Brasília com uma subida de 24% e 21% respetivamente.
“Na localização mais cara, Nova Iorque, o valor das rendas subiu 4%. No Rio de Janeiro a subida excecional que se registou em 2010 (cerca de 50%) não se repetiu no ano passado, com a cidade a registar uma descida no valor das rendas de escritórios prime em 8%. Como consequência, o Rio de Janeiro foi destronado por Nova Iorque como o mercado de escritórios da região mais caro em 2011”.
No decorrer do ano do Dragão, a região Ásia-Pacifico, e especialmente a cidade de Pequim, está a assistir a um boom no valor das rendas “que se deve ao aumento na procura e à escassez de espaços prime”, revela a mesma fonte.
“O valor das rendas de escritórios prime subiu 75%, comparando com o período homólogo, uma subida maior do que a registada em 2010 (48%) e a maior subida registada numa cidade mundial em 2011”.
A região Ásia-Pacifico “registou uma subida de 8% em 2011, o maior crescimento regional do mundo. A cidade de Pequim é hoje mais cara que Xangai e é a terceira localização mais cara na Ásia para os ocupantes de espaços de escritórios, ficando atrás de Hong Kong e Tóquio. As localizações com maior crescimento a nível de rendas na região Ásia-Pacífico, depois de Pequim, foram Xangai (27%) e Singapura (24%)”.