Maior número de transacções não evita queda superior a 40% na absorção de escritórios em Lisboa
O maior número de operações verificou-se no Corredor Oeste (Zona 6), com 45 registos
Ana Rita Sevilha
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
A actividade de colocação de escritórios no mês de Julho de 2011 foi de 3.589 m2, tendo sido inferior em 42% à registada em igual período de 2010 (6.152 m2).
De acordo com a Análise do Mercado de Escritórios de Julho de 2011 levado a cabo pela Aguirre Newman, “em termos acumulados, a área de escritórios contratada no período de Janeiro a Julho de 2011 (33.886 m2) foi inferior em 45% à registada em igual período do ano transacto (61.812 m2)”.
Segundo a consultora, “o total das operações no período de Janeiro a Julho de 2011 foi de 124, correspondendo a mais quatro transacções de arrendamento do que em igual período do ano anterior”.
O maior número de operações verificou-se no Corredor Oeste (Zona 6), com 45 registos. No extremo oposto, encontram-se as Zonas Emergente (Zona 3), Secundária (Zona 4) e 7 com respectivamente seis, três e cinco registos.
Numa análise geográfica do número de transacções registadas no período de Janeiro a Julho de 2011 quando comparado com igual período de 2010, destacam-se, pelo crescimento face ao ano anterior, a Prime CBD (Zona 1), o Parque das Nações (Zona 5) e o Corredor Oeste (Zona 6).
Analisando a distribuição geográfica dos m² colocados, a Aguirre Newman revela que “todas as zonas registaram uma área contratada no período de Janeiro a Julho de 2011, inferior à de igual período do ano anterior”.
A superfície média contratada por transacção, no período de Janeiro a Julho, diminuiu cerca de 47% (de 515 m2 para 273 m2) de 2010 para 2011. Sendo o número de transacções acumuladas nos dois períodos em análise muito próximo (3% de diferença), “esta variação é em parte explicada pela operação que correspondeu ao arrendamento de 14.704 m2 (CTT) em 2010”, explica a consultora. Adicionalmente, as transacções registadas no ano em curso têm envolvido áreas menores, quando comparadas com o ano transacto.
Em todas as zonas, “a superfície média contratada por transacção, no período de Janeiro a Julho de 2011, foi inferior à de igual período do ano transacto”, sublinha a mesma fonte. “Avaliando a absorção por intervalo de área contratada no período de Janeiro a Julho do ano em curso, por Zona, em todas elas a maioria das transacções registaram uma superfície inferior a 300 m2”.
A Aguirre Newman revela ainda que “do total da área contratada no período de Janeiro a Julho de 2011, “18% são em edifícios novos e 82% em edifícios usados, denotando uma preferência por superfícies usadas”.
Relativamente à absorção por intervalo de área contratada, “apenas 8 transacções (cerca de 7% do total) registaram uma superfície superior a 800 m2 e 95 das transacções (cerca de 77% do total) registaram uma superfície inferior a 300 m2. No mês de Julho de 2011, o sector “Farmacêuticas e Saúde” destacou-se, tendo sido responsável por cerca de 32% da área contratada (1.154 m2 num total de 3.589 m2)”.