Hagen vai fazer reestruturação para reforçar processo de internacionalização
Esta medida surge como resposta ao “agravamento da conjuntura económica e da contratação dos mercados”
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Pedro Cristino
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O Grupo Hagen anunciou que está a proceder a uma “reestruturação profunda” que engloba um conjunto de medidas com vista a reforçar a internacionalização.
Esta medida surge como resposta ao “agravamento da conjuntura económica e da contratação dos mercados”, segundo o comunicado de imprensa do grupo, onde também vem mencionado que o processo “deverá ficar concluído até final do terceiro trimestre de 2011 e conta com o envolvimento do mercado financeiro e dos parceiros de negócios da Hagen para a implementação de políticas de longo prazo que perspectivam, de forma sólida, a projecção do grupo rumo ao futuro”.
A Hagen confirma assim a aposta angolana “mas também a abertura de novos mercados, nomeadamente no Qatar e em Moçambique, como forma de contrariar os constrangimentos da economia nacional”.
Na dimensão interna, estas alterações e adaptações ao mercado atingem, “inevitavelmente, o redimensionamento dos recursos, pela ainda maior optimização dos meios disponíveis”.
Segundo o comunicado, será reduzido o investimento no imobiliário e o grupo concentrará a aposta na engenharia, embora esta acarrete “ajustes e redimensionamento”. Também a própria estrutura societária do Grupo Hagen é alvo de renovação, “quer pela extinção de sociedades, quer ainda por processos de fusão à semelhança do que se passou em 2010, com a Hagen Engenharia SA e a Geocimenta SA, que veio a originar a criação de uma valência especializada de actividade – Geotecnia e Fundações Especiais”.
No âmbito deste redimensionamento e desta “estratégia de focalização prioritária no segmento da engenharia”, a empresa comunica que foi já efectuado o “desinvestimento na área de negócios de Energia e Ambiente”, do qual resultou a venda da participação societária na Tegael, da área de Telecomunicações, Electricidade e Gás, em Março passado.
O Grupo Hagen refere ainda que este plano tem o objectivo de reduzir o passivo financeiro em 50% no espaço de quatro anos, “para o que foi concluído, já em Maio deste ano, um processo de consolidação e reestruturação financeira com as entidades bancárias que apoiam o grupo e o desenvolvimento sustentado da actividade deste”.