Empresas europeias com sustentabilidade na agenda
Os responsáveis pela localização das “maiores 500 empresas europeias” entrevistados pela Cushman & Wakefield revelaram que a sustentabilidade é “um assunto na agenda das mesmas”
Pedro Cristino
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Os responsáveis pela localização das “maiores 500 empresas europeias” entrevistados pela Cushman & Wakefield (C&W) revelaram que a sustentabilidade é “um assunto na agenda das mesmas”.
Mais de dois terços (69%) dos responsáveis das empresas considera a sustentabilidade uma questão “importante”, “muito importante” ou “fundamental” para o seu negócio.
De acordo com o relatório “Sustainability Briefing” da consultora, para a grande maioria das empresas europeias entrevistadas (90%), as credenciais “verdes” de um edifício desempenham um papel relevante na sua decisão de aquisição ou arrendamento de novos edifícios. 42% consideram que o papel desempenhado é “significativo”, enquanto 8% revelam que estas credenciais desempenham um papel “fundamental”.
“Por toda a Europa, mais de dois terços das empresas que participaram no estudo revelam que são actualmente proprietárias ou ocupam um edifício “verde” ou gostariam de ocupar”, menciona o comunicado da consultora.
Na escolha do edifício, a redução de energia e consumo de água (29%), a poupança nos custos de manutenção (16%), a localização para maximizar o planeamento de viagens (12%), a redução geral das emissões de CO2 (12%) e a capacidade de adaptação para fontes de energias renováveis mais amigas do ambiente (9%) são os cinco factores a considerar.
Para Eric van Leuven, director-geral da C&W em Portugal, “os comportamentos estão definitivamente a mudar em relação à eficiência energética dos edifícios”.
O mesmo responsável ressalva, contudo, que, “nas operações de arrendamento, a sustentabilidade é uma questão que ocupa ainda um lugar muito baixo na lista de requisitos dos inquilinos”, algo que deriva, em parte, da “falta de conhecimento e transparência na ligação entre o nível de sustentabilidade dos edifícios, com a poupança ao longo do tem’po de vida dos mesmos e também o impacto no ambiente”.