Sonae Sierra defende reconversão de centros comerciais
“Na Europa, a actividade vai passar muito pela reconversão dos centros comerciais”, afirmou Fernando Guedes de Oliveira

Lusa
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O presidente da Sonae Sierra defendeu que a reconversão de centros comerciais é “uma oportunidade de negócio interessante” para a empresa, já que, com a crise, se desacelerou o investimento em novos projectos.
“Na Europa, a actividade vai passar muito pela reconversão dos centros comerciais”, afirmou Fernando Guedes de Oliveira, num encontro com jornalistas, realçando que “na Alemanha cerca de metade dos centros comerciais precisam de modernização ou de expansão”.
O presidente da Sonae Sierra acrescentou que fez um estudo e “só na Alemanha cerca de metade dos centros comerciais precisa de modernização e de expansão”, acrescentou.
Em declarações aos jornalistas, o CEO da Sonae Sierra admitiu que o crescimento da empresa nos próximos anos passará pelo mercado brasileiro, reforçando que no Brasil se “mantém a intenção de entrar em bolsa, porque é melhor forma para crescer”.
Fernando Guedes de Oliveira adiantou que “o peso do Brasil vai aumentar na nossa carteira, porque a situação económica vai continuar a evoluir favoravelmente e ainda há muito que fazer no negócio dos centros comerciais. Somos um dos poucos privilegiados que está no Brasil e temos vindo a beneficiar da recuperação”.
Num almoço com jornalistas, no Porto, o CEO da Sonae Sierra admitiu ainda que a internacionalização da empresa pode passar pela Ásia e, concretamente pela China, ressalvando que “o mercado ainda não foi estudado”, mas que não pode deixar de olhar para aquela geografia.
“Há um período de aprendizagem com a prestação de serviços e só depois analisamos a possibilidade de fazer investimentos”, explicou o sucessor de Álvaro Portela, destacando ser uma situação que já está a acontecer na Sérvia, Marrocos, Chipre e Colômbia.
Com “o mercado português esgotado” e apenas um novo centro comercial nos planos da Sierra, nas Caldas da Rainha, que está à espera de licenciamento, a Sonae está atenta aos mercados emergentes da Ásia, América Latina e bacia do Mediterrâneo estão na mira do Mediterrâneo.
“Precisamos de abrir novas avenidas de crescimento de preferência em mercados emergentes que permitam a actividade de ‘developers’ recuperar o ritmo de crescimento”, sustentou.