Parque Escolar prevê alargamento do programa a 370 escolas
No final de Abril estarão concluídas as obras de requalificação em 104 escolas secundárias
Lusa
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O presidente da Parque Escolar, Sintra Nunes, anunciou que no final de Abril estarão concluídas as obras de requalificação em 104 escolas secundárias, estando previsto o alargamento do programa a 370 escolas, contra as 332 inicialmente estimados.
Estudos mais recentes realizados com as direcções regionais de educação, que se encontram em fase de conclusão, “apontam para uma rede principal de 370 escolas secundárias”, afirmou Sintra Nunes, acrescentando que até ao final do ano será apresentado o faseamento e calendarização das fases seguintes do programa, que hoje entrou na fase 3.
O responsável da Parque Escolar falava na cerimónia de inauguração das instalações requalificadas da Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, durante a qual recebeu o apoio da ministra da Educação, Isabel Alçada, e do primeiro ministro, José Sócrates, para prosseguir o trabalho que tem vindo a dirigir.
Hoje foram assinados contratos para intervenções em 17 escolas de vários pontos do país: Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Viana do Castelo, Vila Verde, Gondomar, Resende, Estarreja, Sever do Vouga, Monte de Caparica, Seixal, Mem Martins, Torres Vedras, Faro, Vila Real de Santo António, Lagos e Portimão.
Até ao final do ano, arrancarão obras em mais 58 escolas, estando o começo de outras 29 intervenções previsto até ao final de Abril de 2011.
A fase 3 corresponde a um investimento global de 1,57 milhões de euros, abrangendo 104 escolas, 15 mil professores, 130 mil alunos e 1,6 milhões de metros quadrados de área bruta de construção.
Com a conclusão da fase 3 ficarão abrangidas 209 escolas, alargando os números para 31 mil professores, 254 mil alunos, 3,1 milhões de metros quadrados de área bruta e 2,9 mil milhões de euros de investimento.
“Um esforço financeiro sem precedentes para o Estado português, vincou Sintra Nunes, manifestando disponibilidade para continuar o trabalho, mas enumerando também dificuldades, como facto de as obras decorrerem sem a escola encerrar e terem de conciliar projectos e orçamentos com “um vasto conjunto de nova legislação”.
“Não tem sido tarefa fácil conciliar a existência de um novo Código de Contratação, ainda sem jurisprudência sobre questões práticas de aplicação, com projectos de investimento de prazos muito curtos e múltiplos intervenientes”, disse.
Sintra Nunes disse ainda que das 74 intervenções abrangidas pela fase 2, a empresa estima que em 73 não seja ultrapassado o limite de cinco por cento para trabalhos a mais e que apenas seis ou sete obras ultrapassem os prazos finais em mais de um mês e meio.