Imobiliário e construção representam mais de metade do crédito malparado
Em Junho de 2010, as empresas tinham 118.318 milhões de euros em empréstimos dos quais 5.174 milhões de euros são considerados de cobrança duvidosa
Lusa
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Os sectores do imobiliário e da construção são responsáveis por 56,49 por cento do malparado nos empréstimos dos bancos portugueses às empresas, de acordo com os dados referentes a Junho, divulgados pelo Banco de Portugal.
Em Junho de 2010, as empresas tinham 118.318 milhões de euros em empréstimos dos quais 5.174 milhões de euros são considerados de cobrança duvidosa.
Deste crédito malparado, 2.923 milhões de euros são de empresas do sector imobiliário e da construção, o equivalente a 56,49 por cento do total.
O sector da construção é o que mais contribui para estes valores, já que, em 22.303 milhões de euros em empréstimos, 1.439 são classificados de cobrança duvidosa.
No imobiliário, o valor do crédito malparado é semelhante, situando-se nos 1.439 milhões de euros, no entanto, o valor de crédito concedido é bastante mais alto, fixando-se em 41.635 milhões de euros.
Apesar do peso destes sectores no crédito malparado, no total, este diminuiu 88 milhões de euros de Maio para Junho.
O crédito malparado no sector imobiliário contribuiu para esta diminuição, numa redução de 46 milhões de euros, enquanto no sector de construção o crédito malparado aumentou 7 milhões de euros.
O comércio, o terceiro sector que mais contribui para o total do malparado, também registou uma diminuição em sete milhões de euros face a Maio, enquanto que o valor emprestado a este sector subiu 304 milhões, para os 16.132 milhões de euros.
O crédito malparado conjunto dos sectores construção, imobiliário e comércio representa 75,78 por cento do total.