Regeneração urbana “está atrasada em Portugal” diz presidente da câmara do Barreiro
“São necessárias políticas públicas para apoiar as intervenções no que está construído nos núcleos antigos”
Lusa
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O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), afirmou que são necessárias “politicas públicas” para apoiar intervenções no edificado dos núcleos antigos das cidades, considerando que a regeneração urbana “está atrasada em Portugal”.
“São necessárias políticas públicas para apoiar as intervenções no que está construído nos núcleos antigos. A intervenção no edificado é fundamental mas a Câmara por si só não consegue realizar e assumimos isso, apesar de estarmos disponíveis para colaborar”, afirmou.
“O trabalho de regeneração urbana e de intervenção nas zonas históricas está atrasado em Portugal e no concelho do Barreiro também”, acrescentou.
A Câmara Municipal do Barreiro assinou um protocolo com Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) – Instituto Universitário de Lisboa (IUL) e o Centro de Investigação em Arquitectura e Áreas Metropolitanas (CIAAM).
O objecto da colaboração incidirá sobre a actualização do diagnóstico social e económico do núcleo antigo do Barreiro, prevendo-se que esta parceria recaia, posteriormente, noutros núcleos antigos do concelho.
“Este protocolo é um pequeno passo, com ele não estamos a resolver os problemas mas estamos a dar um contributo nesse sentido. Estas coisas são feitas passo a passo, até ao objectivo final”, disse.
Carlos Humberto lembrou que a zona do Barreiro Velho é o núcleo antigo mais significativo do concelho, mas lembrou que existem outros como no Lavradio ou em Palhais.
O presidente do CIAAM, Paulo Pinto, referiu que o Barreiro era o caso de estudo dos alunos demestrado nos seus ensaios, referindo que a instituição tem “todo o interesse”, em continuar a colaborar com o concelho.
Luís Reto, reitor do ISCTE, defendeu que a instituição tem uma tradição forte de ligação e transferência de conhecimento para a comunidade.
“Este é mais um passo desta ligação. Recebemos dinheiro dos contribuintes e por isso temos esta missão da partilha de conhecimento para a sociedade”, concluiu.