O objectivo é responder ao crescimento da procura
Barbot duplica produção em Angola e avalia novos mercados para produção em África
“Crescemos nos primeiros quatro meses 80 por cento. O ano passado fizemos 3,5 milhões de dólares e este ano entre os cinco a seis milhões de dólares”
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Um ano e meio depois de começar a produzir em Angola, a Barbot vai alargar as instalações no país com vista a duplicar a produção, enquanto estuda instalar fábricas em Marrocos e em Moçambique.
“Vamos alargar as instalações em Angola, o que vai permitir dobrar a produção, porque trabalhamos dois turnos, inclusive ao sábado de manhã, e está a ficar bastante apertado”, anunciou à agência Lusa o presidente da Barbot.
Carlos Barbot afirma, à Lusa, que está a “estudar outros caminhos em África”, nomeadamente em Marrocos, para onde já começou a exportar, e em Moçambique.
O empresário adiantou que a estratégia do grupo português de tintas para “os países que estão longe, com transportes caros e com barreiras à importação, como Marrocos, é montar uma unidade de produção”.
“Estamos ainda a ver a aceitação dos produtos em Marrocos”, avançou, realçando que a decisão de avançar para uma fábrica com um parceiro local deverá ser decidida ainda este ano e destacando do o potencial do mercado “com 54 milhões de habitantes e acelerado ritmo de construção”.
Para Carlos Barbot, “em África vale a pena ter produção” pelo que a empresa está “a olhar para outros sítios”. “Poderia ser Moçambique ou outro país de expressão portuguesa”, antecipou.
O empresário anunciou a alteração da estratégia de expansão em Angola, com o abandono do projecto de construir uma fábrica de raiz devido “aos preços extraordinariamente caros”, optando antes pelo aluguer de uma nave industrial maior do que a actual, o que, acrescentou, vai permitir “avançar com outros projectos com entrada em outros mercados”.
“Mudei a forma de pensar sobre como uma empresa portuguesa se deve comportar fora de portas. Dissemos que quando corresse muito bem, compraríamos um terreno e faríamos uma fábrica, mas percebemos que em Portugal é uma boa opção, para Angola parece-nos uma opção menos boa”, afirmou.
No mercado angolano, a Barbot mantém a política de ter lojas próprias na capital, contando com quatro lojas próprias em Luanda, onde antecipa um crescimento da facturação de 60 por cento, prevendo fechar 2010 com “um volume de negócios de entre os cinco e os seis milhões de dólares”.
“Crescemos nos primeiros quatro meses 80 por cento. O ano passado fizemos 3,5 milhões de dólares e este ano entre os cinco a seis milhões de dólares”, acrescentou.