Pavilhão português em Xangai está terminado
“A construção do pavilhão está terminada. Estamos já, neste momento, na fase dos acabamentos interiores”

Lusa
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O Pavilhão de Portugal na Expo 2010 de Xangai está concluído, só faltando terminar a instalação dos equipamentos e a montagem da exposição, garantiu à Lusa o comissário geral português e presidente da Parque Expo, Rolando Borges Martins.
“A construção do pavilhão está terminada. Estamos já, neste momento, na fase dos acabamentos interiores no que tem a ver com a montagem das peças e do conteúdo expositivo”, afirmou à agência Lusa o presidente da Parque Expo, Rolando Borges Martins, reforçando a ideia de que a obra foi concluída na data prevista, a 15 de Abril.
O ensaio geral vai decorrer na Expo Xangai nos próximos dias 25 e 26 de Abril com a abertura ao público, em modelo simulado, para testar a operação do recinto e dos pavilhões, para tudo estar a postos para a inauguração do evento, a 1 de Maio.
O Pavilhão de Portugal terá uma área de 2000 metros quadrados e deverá ser visitado por 2,8 milhões de pessoas, segundo Rolando Borges Martins, que destaca o “forte visual” do espaço, com uma fachada revestida de cortiça, material português, reciclável e ecológico.
A Expo 2010 vai ter como tema “Melhor Cidade, Melhor Qualidade de Vida”, e é o maior evento internacional organizado pela China depois dos Jogos Olímpicos de Pequim, no Verão de 2008.
A proposta do Comissariado Geral de Portugal na Expo 2010, dirigido por Rolando Borges Martins, vai desafiar os visitantes com o tema “Portugal, uma praça para o mundo; Portugal, energias para o mundo”.
Neste sentido, o revestimento do Pavilhão em cortiça é, por si só, “um exemplo de inovação e de boas práticas ambientais”, afirmou o responsável”, sendo uma das mensagens que Portugal quer passar na maior exposição universal alguma vez realizada.
Além disso, outra das mensagens que Portugal quer passar na Expo 2010, que se realiza na cidade mais cosmopolita da China, em Xangai, entre 01 de maio e 31 de outubro, tem a ver com o conceito de sustentabilidade dos edifícios das cidades contemporâneas.
“Trata-se de um dos elementos fulcrais das políticas nacionais económicas e ambientais”, sublinhou à Lusa Rolando Borges Martins.
“As cidades e a qualidade de vida urbana são o tema central da Expo Xangai e nós queremos [também] apresentar as boas práticas nesta área, que em termos de energias renováveis e de novas soluções de construção sustentável podem permitir uma melhor vida nas cidades”, acrescentou.
A presença do mobi-E, o carro elétrica a desenvolver em Portugal pela Renaut/Nissan, “é [também] uma aposta e um contributo para no futuro se viver melhor nas cidades, com menos ruído e maior capacidade de deslocação sem prejudicar o ambiente”, garantiu à Lusa o responsável.
Mais de 200 países e instituições internacionais já confirmaram a sua participação no evento, esperando os organizadores 70 milhões de visitantes, cinco por cento dos quais estrangeiros.