FEPICOP lamenta quebra em edifícios licenciados e apela à reabilitação
Este “tem que ser o ano da reabilitação em Portugal”, frisou Reis Campos
Ana Rita Sevilha
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O presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), Reis Campos, lamentou a nova quebra no número de edifícios licenciados em Portugal, defendendo uma “verdadeira” aposta na reabilitação.
Este “tem que ser o ano da reabilitação em Portugal”, frisou o responsável, avisando que se o arranque não acontecer o sector engrossará os números do desemprego em Portugal.
Para Reis Campos, a aposta na reabilitação é consensual quer a nível sectorial, quer a nível das forças políticas e do Governo e por isso “terá que acontecer”.
De outra forma, alertou, o sector vai perder rapidamente 28 mil trabalhadores, acrescentou.
“Somos o País que menos reabilita da Europa, ou seja, enquanto a média europeia é de 36 por cento, a nossa é de pouco mais de 7 por cento. Temos um parque habitacional que necessita de intervenção, 38 por cento dos prédios estão em estado de degradação. São 325 mil fogos a precisar de uma intervenção rápida”, avançou.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de edifícios licenciados em Portugal totalizou os 7 mil no quarto trimestre, o que representa uma queda média anual de 21 por cento.
Todas as regiões apresentaram uma variação anual negativa no número de edifícios licenciados, com destaque para as regiões do Algarve (menos 33,8 por cento) e dos Açores (menos 35 por cento).
Segundo Reis Campos, a habitação é actualmente o segmento da construção que atravessa as maiores dificuldades (em termos acumulados desde 2002 a quebra supera os 51 por cento).