EFAPEL quer crescer 10% em 2010
Este crescimento ficou abaixo do registado em anos anteriores, devido à forte contracção da actividade da construção, em Portugal e noutros países europeus
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A Efapel terminou o ano de 2009 com uma facturação de 24,9 milhões de euros, o que representou um crescimento de 10 por cento face a 2008. Este crescimento ficou abaixo do registado em anos anteriores, devido à forte contracção da actividade da construção, em Portugal e noutros países europeus, a principal área de escoamento dos seus produtos.
Ainda assim, a empresa aumentou a sua quota de mercado em Portugal e está optimista relativamente à evolução da actividade este ano, que deverá crescer novamente cerca de 10 por cento, especialmente graças à consolidação dos seus negócios nos mercados onde está já presente.
Actualmente, a empresa de Serpins (Coimbra) exporta os seus produtos para mais de 40 países, em todo o mundo, representando os negócios da exportação quase um terço da sua facturação. Em 2009, o grupo entrou em cinco novos mercados externos – Hungria, Paquistão, China, Albânia e Emirados Árabes Unidos.
Investimentos de 16 milhões de euros até 2011
Tal como o Construir já tinha avançado em recente entrevista publicada na sua edição impressa, a maior empresa portuguesa de fabrico de material eléctrico de baixa tensão irá continuar a realizar novos investimentos este ano, prevendo aplicar em activo fixo cerca de nove milhões de euros, destinados sobretudo à nova unidade fabril que está a ser construída junto das suas instalações centrais, também em Serpins. A Efapel conta já com três unidades produtivas e pretende avançar com uma quinta fábrica em Portugal, em 2012, para satisfazer de forma eficiente as encomendas dos actuais e de futuros clientes.
A empresa portuguesa pretende ainda abrir uma delegação em Espanha, para acompanhar mais de perto as suas operações comerciais neste país.
O plano global de investimentos do grupo, no período entre 2010 e 2011, ascenderá aos 16 milhões de euros.
A este montante há ainda a somar o aumento do investimento em IDI (investigação, desenvolvimento e inovação), que este ano deverá totalizar 700 mil euros, ligeiramente acima do valor gasto em 2009.
De assinalar ainda que o grupo prevê contratar mais 13 pessoas este ano, depois de em 2009 ter incorporado 14 novos colaboradores, no âmbito da sua forte aposta na integração de jovens recém-licenciados.
O grupo continua, assim, a registar um assinalável crescimento, depois de na última década ter aumentado em 201% os seus negócios. Ainda no balanço dos últimos dez anos, saliente-se a significativa expansão internacional, para mais de 35 países, e ainda a notoriedade que a marca alcançou, nomeadamente através de investimentos publicitários. No mesmo período, foram realizados investimentos em activos fixos de quase 22,5 milhões de euros.