Dimensão e número de transacções impulsionam recuperação do mercado
O estudo da CBRE nota um aumento significativo do valor médio das transacções no decorrer de 2009
Pedro Luis Vieira
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O crescimento do investimento no imobiliário comercial europeu tem sido estimulado por um aumento significativo tanto do valor médio das transacções como do número de transacções concluídas, revela o mais recente estudo da CB Richard Ellis.
Conforme indica a consultora imobiliária, “verificou-se um aumento de 67% no número das transacções concluídas durante o quarto trimestre de 2009, relativamente ao pior momento do mercado verificado no primeiro trimestre do mesmo ano”.
O estudo da CBRE nota um aumento significativo do valor médio das transacções no decorrer de 2009, ano em que o ponto mais baixo quanto ao valor de transacção foi também o ponto mais baixo do valor total de transacções no primeiro trimestre de 2009, momento em que a dimensão média das transacções se cingia a 16 milhões de euros.
Desde então, a conjugação da recuperação dos valores com a capacidade dos investidores em concluir maiores transacções, reflectiu-se num aumento desta média para 23 milhões de euros no quarto trimestre de 2009.
De acordo com o executive director do departamento de Capital Markets da região EMEA da CBRE, Jonathan Hull, “assistimos a uma disponibilidade de capital em muitos dos mercados core europeus, com níveis crescentes de liquidez em alguns dos mercados”.
“Embora a existência de capital próprio seja ainda o factor chave, a já existência de financiamento do imóvel e a sua transferência para o novo proprietário tem contribuído para o sucesso de algumas transacções. Não obstante, também assistimos a compradores, tais como fundos soberanos e Fundos Abertos Alemães, capazes de concluir grandes transacções com endividamentos mínimos.”
Na análise do director do departamento de Research de Capital Markets da região da EMEA da consultora, Michael Haddock, “o aumento do número de transacções concluídas na Europa deve-se, pelo menos em parte, ao facto de poucos investidores terem presentemente a capacidade de concluir grandes transacções. Imóveis que em 2007 teriam sido vendidos como parte de um portfólio maior estão agora a ser vendidos isoladamente por imposição da procura.”