Hospitais Universitários de Coimbra querem ampliar instalações
Um novo edifício albergará a unidade de cuidados intensivos e um outro, com três andares subterrâneos, servirá de silo automóvel para 900 viaturas e terá à superfície um restaurante panorâmico e uma praceta
Lusa
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Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) deverão apresentar dentro de cinco anos uma nova face, com a construção de três novos edifícios, um silo automóvel, um heliporto a nove andares e um hotel privado.
O Plano Director, elaborado pelo Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra e agora apresentado, enquadra-se numa intervenção estimada em 87,5 milhões de euros e poderá ser executado “num horizonte de cinco anos”, revelou hoje o presidente do conselho de administração, Fernando Regateiro.
Na zona central, à entrada do “campus” hospitalar, está prevista a construção de dois edifícios, um com quatro pisos acima do solo, e outro com oito, em cujo terraço ficará o novo heliporto, com uma ligação directa e dedicada ao serviço de urgências, através de elevadores e de uma ponte.
Nesses dois edifícios ficarão instalados os serviços de cirurgia em ambulatório, as consultas externas e a oftalmologia.
Um novo edifício albergará a unidade de cuidados intensivos e um outro, com três andares subterrâneos, servirá de silo automóvel para 900 viaturas e terá à superfície um restaurante panorâmico e uma praceta. O silo ficará ligado directamente à via de cintura interna por uma estrada a construir.
Para uma zona elevada, que entronca com a Avenida Bissaya Barreto, está prevista a construção de um hotel com 150 camas, que, na opinião do arquitecto Gonçalo Byrne, que apresentou o Plano Director, “tem uma utilidade indiscutível”.
O arquitecto realçou que os HUC, entre prestadores e utentes, acolhem diariamente 12 500 pessoas, o que corresponde à população de uma cidade média.
A localização do hotel poderá carecer de acertos de localização devido à linha do futuro metropolitano ligeiro de superfície, que terá no “campus” dos HUC duas estações.
Para Fernando Regateiro, estas transformações visam responder às necessidades de uma unidade de referência como os HUC, e adaptar um conjunto de edifícios cujas funcionalidades foram pensadas há cerca de trinta anos.