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    Arquitectura

    “Projectar é igual em qualquer parte do Mundo”

    Depois de uma experiência num atelier de Barcelona e de um Master na Universidade Politécnica local, o arquitecto Carlos Sant'Ana decidiu deixar Portugal e montar atelier na cidade Condal. Em entrevista ao Construir Sant'Ana critica a maneira como os arquitectos portugueses são rotulados com a herança de Siza VieraÉ um arquitecto português que projecta no… Continue reading “Projectar é igual em qualquer parte do Mundo”

    Filipe Gil
    Arquitectura

    “Projectar é igual em qualquer parte do Mundo”

    Depois de uma experiência num atelier de Barcelona e de um Master na Universidade Politécnica local, o arquitecto Carlos Sant'Ana decidiu deixar Portugal e montar atelier na cidade Condal. Em entrevista ao Construir Sant'Ana critica a maneira como os arquitectos portugueses são rotulados com a herança de Siza VieraÉ um arquitecto português que projecta no… Continue reading “Projectar é igual em qualquer parte do Mundo”

    Filipe Gil
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    Depois de uma experiência num atelier de Barcelona e de um Master na Universidade Politécnica local, o arquitecto Carlos Sant'Ana decidiu deixar Portugal e montar atelier na cidade Condal. Em entrevista ao Construir Sant'Ana critica a maneira como os arquitectos portugueses são rotulados com a herança de Siza VieraÉ um arquitecto português que projecta no estrangeiro, ou a herança portuguesa, no que respeita à arquitectura, está diluída noutras influências?

    Serei sempre um arquitecto português, onde quer que esteja. Não tenho quaisquer dúvidas disso. No entanto a noção ou necessidade de Portugalidade não me atormenta. Não sinto a minha identidade em perigo e assumo que é influenciada pelo mundo global em que estamos, com todas as suas qualidades e defeitos. Acredito que a herança portuguesa é uma fusão de diferentes culturas que por nós passaram ou por onde nós passamos. Digo frequentemente que a história do Império Português, como muita gente orgulhosamente defende, está equivocada. Mais que um Império, sempre fomos e nos comportamos como um Empório, uma plataforma logistica de comércio e cultura que inevitavelmente sofre influências externas -boas e más- mas que transformaram o nosso modo de ser e estar.

    O que o fez sair de Portugal e montar escritório em Barcelona?

    Tinha estado em Barcelona para um workshop durante a UIA em 96, sobre o Comboio de Alta Velocidade na Catalunha. A cidade estava a crescer em termos de importância, com muita gente de todos os lados para assistir ao Congresso e aproveitei para fazer bastantes contactos-profissionais e de amizade- que se fortaleceram ao longo dos anos. Fomos sempre trocando emails sobre projectos e em 98 surgiu a possibilidade de vir para cá. Tive um convite da ACTAR Arquitectura e descobri um Master na UPC que me interessou bastante. Não era um curso teórico mas um curso essencialmente prático sobre temas que ninguém sequer pensava em trabalhar em Portugal. "La Gran Escala" focava essencialmente pensamento estratégico como catalisador de grandes projectos e a minha experiência profissional paralela com o Arq. Manuel Gausa veio completar essa formação. Juntos fizemos vários concursos e investigações -sempre encomendas de Instituições politicas ou culturais- como por exemplo o desenvolvimento das áreas interiores da Região de Valência e Alicante, a Requalificação da Montanha de Montjuic em Barcelona ou a estratégia para a conexão entre Graz na Áustria com Maribor na Eslovénia. O projecto mais importante acabou por ser o HiperCatalunya, onde desenvolvemos uma visão estratégica para toda a Catalunya. Para ter uma ideia propusemos uma reinterpretação e reorganização territorial que abrange o equivalente a um terço da área do nosso pais.

    É mais pujante a arquitectura espanhola do que a portuguesa?

    Neste momento acho que a arquitectura europeia acontece em três centros bastante importantes. Espanha, Dinamarca e Austria. A que pode ser comparada com Portugal é sem dúvida Espanha devido à proximidade económica e cultural. Não tenho dúvida que por aqui a arquitectura é mais pujante. Posso ir mais longe e afirmar que a vida, o dia a dia, a sociedade é mais pujante, mais optimista e seguramente mais justa para quem trabalha. Existem mais concursos, mais oportunidades e que têm qualidade acaba por ver o seu trabalho reconhecido. Portugal tem um grande nome da arquitectura mundial, Álvaro Siza, indiscutível mas idolatrado ao extremo, tornando impossível a existência de qualquer outra postura profissional. Basta olhar para qualquer um dos paises que nos acompanham na UE e todos eles têm uma nova geração extremamente criativa e produtiva, quer em pensamento quer em construção. Porque isto não acontece em Portugal? Posso aceitar uma série de razões, mas não tenho dúvidas que as mais importantes sejam o conservadorismo e a miopia estratégica das nossas "elites" políticas e culturais.

    Estamos a caminhar para uma economia em que a criatividade é o principal factor diferenciador e garantia de sustentabilidade económica e no entanto é algo apregoado aos sete ventos mas que acaba por não existir em Portugal. Todos preferimos o último modelo de carro e da roupa de griffe mas no que toca à arquitectura? Optamos pelo conservadorismo incoerente com o resto das nossas escolhas. Nada acontece na santa terrinha e por isso quase todos os países da UE são hoje em dia mais pujantes -em todos os aspectos- que Portugal.

    A vossa geração de arquitectos é conhecida como a dos "filhos de Siza". Revê-se neste rótulo?

    Nada. Admiro o trabalho do Siza mas não me consigo rever em nada. Acredito -ou quero acreditar- que já pertenço à geração depois dessa. Não estudei com ninguém importante em Portugal, e muito menos trabalhei com alguém importante pelo que o meu percurso é feito à margem da realidade arquitectónica portuguesa. Uma vez no Porto, durante uma reunião da "nova geração" com o Arq. Stefano Boeri, então editor da Domus, começou a desenhar-se uma "árvore geneológica" da arquitectura Portuguesa, e eu simplesmente não consegui encontrar vínculos com ninguém, excepto algumas cumplicidades ideológicas com alguns arquitectos da minha geração. Talvez pelo modo como tratam a maioria dos jovens arquitectos em Portugal acabemos por nos tornar os "F… da Pu*a" que estão a tentar mudar qualquer coisa. Deve ter a ver com o Complexo de Electra que tentamos resolver rapidamente e matar todos os nossos referenciais masculinos. Não há nada pior que a redutora falta de identidade que esse rótulo coloca em todos nós. A única coisa que consigo lembrar-me é de quando se fotocopia um livro demasiadas vezes. Deixamos de reconhecer o original mas também não conseguimos distinguir mais nada e isso é o que acontece na arquitectura portuguesa hoje em dia. Estão todos a olhar para o sol e acabam ofuscados -ou cegos nos piores casos- apenas conseguindo vislumbrar uma mancha branca disforme.

    Continuam a trabalhar para Portugal?

    É curiosa a situação na Europa actual. As distâncias deixaram de ser as físicas mas passaram a ser as psicológicas e por isso acabamos por estar mais perto de Lisboa desde Barcelona do que se estivessemos por exemplo no Porto. É mais barato devido às low cost que operam entre as duas cidades; acaba por ser mais rápido de avião do que de carro ou comboio e por isso acho que foi uma boa opção re-assentar a base aqui. Temos agora três projectos em Lisboa, um que está em stand-by e dois deles em fase de projecto de execução. Continuamos com as nossas investigações sobre o Tejo, Lisboa e toda a periferia além de mantermos uma actividade cultural com a L'Atalante, várias revistas de arquitectura e outras entidades. Não deixamos de trabalhar em Portugal nem iremos deixar. Vou pelo menos uma vez por mês a Lisboa dependendo dos compromissos profissionais.

    Quais as diferenças de projectar em Portugal ou em Espanha?

    Projectar é igual em qualquer parte do mundo pois é inevitavelmente um processo personalizado, simultaneamente individual e de equipe. O que muda é o tipo de desafio que é proposto e o respeito da sociedade pelo trabalho que fazemos. E é nisso que se notam as grandes diferenças entre os dois países, estando Espanha alguns anos-luz à frente de Portugal. A profissão é respeitada, os honorários são justos e o trabalho é desenvolvido com o tempo necessário. Acho que são as condições fundamentais para um bom resultado. E por isto o arquitecto pode ser responsabilizado pelo seu trabalho.

    Como descrevem o trabalho de S'A arquitectos?

    S'A arquitectos não têm uma estrutura clássica. Somos dois sócios, um que assume a parte mais criativa e outro que assume a parte mais técnica e depois nos rodeamos de colaboradores com experiências variadas. Temos uma escala pequena o que nos permite uma grande agilidade e flexibilidade e assim dar respostas mais eficazes -out of the box- aos problemas propostos. Conseguimos assim abranger variados aspectos da arquitectura. Por um lado damos resposta a todas as necessidades tradicionais da profissão. Trabalho técnico e rigoroso avalisado por anos de experiência em colaborações com diversos ateliers e que agora assumimos com o nosso próprio trabalho. Por outro lado, uma postura criativa e crítica que se reflecte no nosso lado laboratorial. Projectos de investigação, muitas vezes sem cliente definido, como necessidade de traduzir certas preocupações e conceitos para o campo do pensamento arquitectónico.

    Como funciona o vosso atelier. Em parceria com outros arquitectos? Em parceria com outros ateliês?

    Devido às opções tomadas na estrutura de atelier, fazemos frequentemente parcerias com outros arquitectos. Neste momento temos uma parceria formalizada com os ESestudio, de Silvestre Castellani aqui em Barcelona com quem estamos a desenvolver vários projectos. Por outro lado, temos um interesse especial no Brasil, mantendo contactos com arquitectos em São Paulo e Fortaleza que nos têm dão apoio para concursos feitos lá e que abrem possibilidades interessantes de trabalho dado o interesse económico português nas terras de Vera Cruz. Em Lisboa mantemos uma arquitecta associada e estamos agora a começar contactos com Angola. Não temos dúvidas que será a China ou Dubai para a arquitectura portuguesa.

    Em que projectos estão actualmente envolvidos, tanto em Portugal com no estrangeiro?

    De arquitectura -no sentido tradicional da palavra- estamos com dois edificios de habitação para Lisboa e um na Catalunya, além de uma casa pré-fabricada -Casa Angola- pensada para países em vias de desenvolvimento que consegue dar uma resposta mais eficaz a questões sociais e ambientais especificas. Por outro lado estamos com duas investigações auto-financiadas: uma sobre Alseiba Momontal, que é um estudo sobre uma nova cidade em rede na margem sul e outra sobre Auto-Suficiência Alimentar para Lisboa sobre a capacidade de gerar os alimentos -vegetais, carnes, peixes, etc.- dentro da estrutura urbana. Fui recentemente convidado para Co-Director de uma Pós-graduação sobre "Diseño, Entorno y Arquitectura" aqui em Barcelona onde iremos desenvolver 5 protótipos de habitação sustentável de baixo custo para situações de emergência. Também continuam as minhas colaborações com revistas de arquitectura em Portugal e na Holanda. Além disso estamos quase sempre a fazer concursos para Portugal, Espanha e outros pontos da Europa, bem como para o Brasil.

    No vosso estudo para o Grande Estuário do Tejo, vocês levantam questões muito pertinentes em relação ao futuro desse local. Qual o vosso interesse nestes tipo de estudos? E como fazem chegar essas ideias aos decisores?

    O Grande Estuário foi um projecto iniciado com António Cerveira Pinto, pioneiro na abordagem destas escalas e metodologias de trabalho em Portugal. E foi deste ponto de partida que surgiu mais tarde a investigação sobre Alseiba Momontal e a relação entre margens, ou como entender estas cidade-dormitório como uma entidade urbana capaz de competir e complementar Lisboa. Estas questões que temos revelaram-se verdadeiras tendo aparecido depois disso várias versões e aproximações ao tema, desde candidatos à CML, trabalhos académicos e até à própria Trienal de Lisboa. É indiscutivel que temos que repensar os nossos paradigmas urbanos, e consequentemente económicos e sociais para manter uma qualidade de vida minimamente satisfatória. É prioritária a redução da nossa dependência do petróleo, onde as flutuações dos preços do petróleo e do gás natural se reflectem seriamente na economia nacional -importamos cerca de 70 milhões de barris anualmente. Estamos a gastar as verbas necessárias ao fortalecimento e crescimento do PIB só para manter o nível de consumo de combustíveis fósseis que a nossa ultrapassada economia exige. Mantivemos contacto com alguns actores ligados a diversos sectores, mas não passou disso. Presumo que tenham dialogado connosco por curiosidade própria e não por interesse das instituições. É dificil fazer chegar estas ideias aos decisores. Noutros países, a iniciativa deste tipo de estudos parte dos próprios governos. Em Portugal são simplesmente ignorados.

    Algum exemplo?

    Posso contar uma história que é sintomática da inépcia da nossa classe política e que passou com uma exposição para a qual fomos convidados juntamente com outras cinco equipes jovens. Foi lançado um desafio -com apoio do Instituto Açoriano de Cultura e Câmaras Municipais de Ponta Delgada e Ribeira Grande- para pensar diversos projectos para a Ilha de S.Miguel. Nós apresentámos uma estratégia para uma rede de Eco-Centros em toda a Ilha, aproveitando a sua riqueza natural como o grande valor que ainda podem oferecer para um turismo de qualidade. Outras equipes apresentaram projectos estruturantes para a região e que todos conseguiriam sem dúvida comparticipação dos fundos estruturais da UE. Não houve o minimo interesse por parte das instituições apoiantes para implementar qualquer uma das propostas. Mais tarde soube-se que um dos projectos apresentados tinha sido adjudicado, tal e qual a proposta anteriormente apresentada, a um dos nomes grandes da Escola do Porto.

    Que conselhos dão aos jovens arquitectos que começam agora a carreira?

    Não temos muita vocação para dar conselhos pois estamos numa procura constante. É mais importante uma boa pergunta do que uma boa resposta, e os arquitectos são obcecados por procurar estas. Falta-nos o espirito crítico, ou até simplesmente sentido comum para resolver muitas das questões que nos colocam. O arquitecto Cedric Price disse uma vez que a função da arquitectura é criar novos apetites, e não resolver problemas. Arquitectura é muito lenta para resolver problemas e concordo plenamente com ele. Devemos pensar a cidade como um todo mas estamos a perder demasiado tempo com projectos que tardam vários anos a realizar-se para resolver problemas de hoje. Quando estejam construidos e se possam utilizar, estão completamente desactualizados. Mas isto é um problema generalizado e não apenas dos arquitectos. Basta olhar para o processo nebuloso do aeroporto da Ota. No "Grande Estuário" e no "Alseiba Momontal" propus o aeroporto na margem sul porque acredito ser a melhor opção estratégica a longo prazo por variados motivos. Talvez o mais importante seja a previsão de crescimento de população da Grande Lisboa para 5 milhões de habitantes dentro de 25 anos, e o único lugar capaz de albergar um crescimento desta natureza é a margem sul, tornando-se inevitavelmente uma grande cidade que compete com Lisboa. É necessário uma visão abrangente, extravasando o âmbito autista da arquitectura para entender a urbanidade de modo critico. Talvez este seja o único conselho que possa dar.
    B.I.

    Nome: Carlos Pedro Sant'Ana

    Idade: 33

    Nacionalidade: Portuguesa

    Formação: Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Master "La Gran Escala" pela Universidad Politécnica de Catalunya

    Ateliers por onde passou: ACTAR Arquitectura – Manuel Gausa

    Arquitectos que admira

    Alguns nomes por ordem alfabética de uma lista bastante extensa: Lina Bo Bardi; Charles and Ray Eames; Buckminster Fuller; Manuel Gausa; Pancho Guedes; Rem Koolhaas; Conceição Silva

    Sobre o autorFilipe Gil

    Filipe Gil

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector”, afirma Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal

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    “Estimation Week” é a nova campanha de Grupo Iad, que visa o “reforço da percepção do know-how” dos seus consultores independentes, assim como “posicionar a Iad como especialista no que toca à estimativa de valor de um imóvel”. A iniciativa decorre até 21 de Abril.

    Num momento particularmente desafiante, em que o mercado se encontra volátil há vários meses, o objectivo da filial nacional passa por “ajudar os portugueses a ter uma estimativa realista e actualizada de valor do seu imóvel”, no momento de compra ou venda de uma casa, contando com o apoio de um profissional especializado com recurso à mais avançada tecnologia.

    “O objectivo desta campanha passa por inculcar uma mensagem na mente dos proprietários: para vender rapidamente, é preciso fazer uma boa estimativa de valor e isso significa estar acompanhado por um profissional que tenha know-how nesta matéria e o acesso às melhores ferramentas tecnológicas do sector”, reforça Alfredo Valente, CEO da Iad Portugal.

    Actualmente, o valor dos imóveis flutua bastante, e uma estimativa de valor com mais de três meses nem sempre reflecte a realidade do mercado actual. O tempo médio dos imóveis no mercado tem aumentado – passou de cinco para seis meses – e o desconto implícito, isto é a diferença entre o último asking price e o preço da transacção, aumentou para 6%, segundo dados do último relatório do Confidencial Imobiliário.

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector. Os consultores da Iad têm, pois, o know-how que legitima esta campanha e que ajudará a alinhar expectativas de proprietários e compradores”, acrescenta Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal.

    Esta é uma iniciativa ao nível do grupo Iad, que acaba de lançar a Estimation Week em diversas filiais em simultâneo, tais como França, Itália e Reino Unido.

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    Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada, onde se assinala, ainda, a entrada de três novas empresas na região de Lisboa

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    O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios em Lisboa, que ascendeu aos 76.131 metros quadrados (m2). Depois de uma dinâmica mais moderada assinalada em 2023, os primeiros meses de 2024 demonstraram a “!resiliência e a atractividade” do mercado, que apresentou sinais de “forte recuperação” no volume de operações que quase triplicou face ao período homólogo, destaca a Worx Real Estate.

    “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia, deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024. Até agora, a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida, com aproximadamente 29.200 m2 e foi responsável por quatro das cinco maiores operações deste início de ano. Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, afirma Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

    Da análise realizada ao mercado da capital, a consultora destaca o Parque das Nações (zona 5) como a zona “com maior procura neste período”, com 41% da absorção total, tendo assinalado igualmente a maior transacção do trimestre, com a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WELLBE.

    Por outro lado, a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas.

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday.

    No que toca ao perfil da procura, as empresas de serviços financeiros captaram a maior área absorvida, impulsionada em grande medida por duas transacções acima dos 10 mil m2, contudo, as TMT’s continuam a representar o maior número de operações.

    Perante este arranque de ano, as perspectivas de evolução do mercado continuam “optimistas”, face ao crescente número de empresas a quererem instalar-se em Lisboa, pela sua “localização estratégica, boas infraestruturas e pelo ambiente calmo e seguro” do País, ainda mais relevante no actual contexto que a Europa atravessa.

    “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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    Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado

    Por trás da beleza visível está a excelência invisível. Os materiais não ficam à vista do olhar, mas são eles que proporcionam o conforto, a eficiência e a qualidade de vida

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    Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Segundo dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 20,8% da população reportava não ter capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida, o equivalente a mais de dois milhões de pessoas.

    No verão o cenário piora: 38% da população não consegue manter a casa fresca também por falta de dinheiro, quase o dobro da média europeia. Portugal, é aliás, um dos cinco países da União Europeia em que esta incapacidade era das mais elevadas.

    Poupança energética, silêncio, segurança e ambiente interior saudável, são as preocupações que estão na base do desenvolvimento dos produtos das empresas do Grupo, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos Preceram.

    Estes materiais que normalmente ficam ocultos, integrados na envolvente opaca – paredes, tetos e pavimentos – para além de fundamentais para a materialidade dos espaços, contribuem significativamente para a eficiência dos edifícios e o conforto e qualidade de vida de quem os utiliza.

    Não podendo ser exaustivo na enumeração, saliento os sistemas de construção a seco integrando placas de gesso Gyptec e lã mineral Volcalis.

    Estas soluções construtivas são utilizadas, em todo o tipo de obra, por serem rápidas, eficientes, económicas e seguras. Isto de uma forma genérica. No entanto, para se adequarem às exigências legais e expetativas dos consumidores, é necessário que se tenham em atenção todos os passos, desde a caracterização dos materiais à solução final.

    Trabalhando com alguns laboratórios de referência internacional, como o ITECONS em Coimbra, a TECNALIA em Espanha e o CSTB – LNE em França, tanto no desenvolvimento como na certificação de produtos e soluções, a Gyptec Ibérica e a Volcalis disponibilizam um invejável conjunto de sistemas caracterizados.  Estes estão disponíveis agregados numa plataforma de pesquisa e seleção, permitindo até a ordenação por preço. Isto facilita a especificação da solução mais eficaz e económica para o projeto ou obra em causa.

    Existem algumas características dos materiais que afetam o desempenho das soluções. São características técnicas, detalhadas nas declarações de desempenho e nas fichas dos materiais, resultantes de exigências normativas de marcação CE ou de certificação voluntária.

    A condutibilidade térmica de um isolamento, quando essa característica é relevante, por exemplo nas fachadas. As propriedades de absorção acústica de uma lã mineral quando detalhamos uma compartimentação. A classe de reação ao fogo em todas as aplicações. Estas são algumas das características técnicas que devem ser comparadas, não outras que erradamente e frequentemente aparecem referidas como exigência. Caso da densidade das lãs de isolamento. Ou do peso de uma solução como apanágio da sua robustez.

    Caminhamos para um futuro que se quer mais sustentável, com menor consumo de recursos, descarbonização e reutilização. Só o conseguimos se desde o fabrico à utilização dos materiais haja racionalidade e competência técnica.

    https://solucoesparaconstrucao.com/

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