Alto da Boa Viagem “requalifica” Oeiras
O projecto de um complexo multifuncional de luxo para requalificação da frente ribeirinha do concelho de Oeiras levanta questões ligadas aos acessos e ao pavilhão Multiusos, desenhado por Tomás TaveiraA Câmara de Oeiras pretende rever e requalificar a frente ribeirinha do concelho através do prolongamento do Passeio Marítimo e do desenvolvimento de estudos urbanísticos como… Continue reading Alto da Boa Viagem “requalifica” Oeiras
Diana Nobrega Rodrigues
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O projecto de um complexo multifuncional de luxo para requalificação da frente ribeirinha do concelho de Oeiras levanta questões ligadas aos acessos e ao pavilhão Multiusos, desenhado por Tomás TaveiraA Câmara de Oeiras pretende rever e requalificar a frente ribeirinha do concelho através do prolongamento do Passeio Marítimo e do desenvolvimento de estudos urbanísticos como o do Alto da Boa Viagem, pensado para reestruturar uma área abandonada entre a Marginal e a auto-estrada de Cascais (A5).
O projecto, que visa criar um complexo multi-funcional de luxo no Alto da Boa Viagem, junto ao Estádio Nacional, embora tenha já sido alvo de críticas devido às condições de acessibilidade na zona do Jamor, foi aprovado por unanimidade, pelo Executivo da Câmara Municipal de Oeiras.
Este complexo qualificado de média a baixa densidade, pretende levar para a área um número de duas a três mil pessoas, sendo destes 1400 habitantes, prevendo-se a construção de seis torres, das quais três serão para habitação e as restantes ficarão reservadas para um hotel de cinco estrelas da cadeia Vila Galé.
A habitação corresponde a cerca de 430 fogos repartidos por três torres, que se distribuirão entre 17 a 19 pisos, contando-se ainda com algumas moradias. O hotel será composto por 19 andares, o que acrescentará 430 unidades de alojamento turístico. No complexo espera-se também a construção de edifícios para equipamentos, serviços e comércio.
90 milhões de euros
O montante global deste investimento será da ordem dos 90 milhões de euros em parceria público-privada (PPP) e, segundo a câmara de Oeiras, tem como objectivo fazer "nascer um novo cenário urbanístico de prestígio, com elevados padrões de qualidade arquitectónica, ambiental e paisagística, numa preocupação com a imagem urbana, concorrendo para cenários de elevada concepção." O estudo foi apresentado pela Sociedade de Construção e Urbanização Vicente Antunes, e tem como suporte o Programa Estratégico definido no PDM de Oeiras.
Neste estudo urbanístico, na área onde estão o hotel de cinco estrelas, o conjunto habitacional, a área de serviços e comércio localiza-se também, mais próximo da CREL, a estrela do projecto: o pavilhão Multiusos de Oeiras. Esta infraestrutura, da autoria de Tomás Taveira, vai ocupar uma área de 15..240 metros quadrados da área de 40 hectares da freguesia de Caxias. O custo da criação deste pavilhão, que será a segunda maior sala de espectáculos do país, será de 20 milhões de euros, ao abrigo de um programa de investimento para o concelho.
O pavilhão de aspecto original terá capacidade para quatro mil pessoas quando se tratarem de eventos desportivos. Em eventos culturais, a lotação será de oito mil visitantes. O projecto prevê ainda a construção de um Centro de Congressos, três escolas e duas Residências assistidas/lares e o edifício multifuncional dos Paços do Concelho.