Expansão dos retalhistas passa pelos centros comerciais
O Market Pulse 2007 concluiu que a maioria dos retalhistas vão apostar o seu crescimento nos centros comerciais. Este estudo, realizado pela Cushman & Wakefield (C&W), averiguou entre 94 retalhistas, tendo recolhido 38% de respostas. Depois dos shoppings, com mais de metade das escolhas, a aposta recai no comércio de rua (26%) e nos retails… Continue reading Expansão dos retalhistas passa pelos centros comerciais
Pedro Luis Vieira
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O Market Pulse 2007 concluiu que a maioria dos retalhistas vão apostar o seu crescimento nos centros comerciais. Este estudo, realizado pela Cushman & Wakefield (C&W), averiguou entre 94 retalhistas, tendo recolhido 38% de respostas. Depois dos shoppings, com mais de metade das escolhas, a aposta recai no comércio de rua (26%) e nos retails parks (20%).De acordo com o Jornal de Negócios, presente na cerimónia de apresentação das conclusões deste estudo realizada na passada quarta-feira, 88% das empresas participantes no inquérito têm uma estratégia de expansão. Sandra Campos, directora de retalho da C&W, afirmou que "a confirmar-se a estratégia dos retalhistas, está perfeitamente em linha com a oferta futura", adiantando de seguida que "não me parece que vá haver grandes problemas a ocupar a oferta". De facto, segundo a C&W, todos os dados indicam que a área bruta locável no País vai chegar aos 2,5 milhões de metros quadrados em 2008.
Outra conclusão prende-se com a percepção de que o mercado ibérico é prioritário, tendo Portugal mais de 40% e a Espanha 20%. No entanto, os retalhistas demonstraram também interesse no Brasil e na Europa de Leste.
Este estudo verificou ainda que, relativamente a uma suposta saturação do mercado, 71% dos retalhistas consideram que há espaço para a abertura de novos centros comerciais, sendo o modelo tradicional o formato que engloba o hipermercado, a restauração e demais lojas.
Keith Thomas, director do The Petersham Group, frisou a importância dos centros comerciais terem espaços de lazer associados, pois considera que "faz as pessoas sentirem-se bem e mais dispostas a gastar dinheiro no empreendimento", segundo declarações recolhidas pelo Jornal de Negócios.