Madrilisboa investe 3 mil milhões em empreendimento no Brasil
Localizado na Fazenda de São Bento da Lagoa, no município brasileiro de Maricá, ocupando um lote de 841 quilómetros, dois quais oito são de praia e cinco são de lagoa, este projecto tem como objectivo "desenvolver a qualidade de vida de uma zona que está muito degrada, que sofre de desordem urbanística, que perdeu o encanto em termos de natureza e que tem carências aos nível dos serviços".
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Os promotores do Grupo Madrilisboa apresentaram ontem a proposta de investimento no Brasil, um empreendimento de luxo avaliado em três mil milhões de euros em Maricá, no Rio de Janeiro.Segundo explicou Miguel de Almeida em conferência de imprensa, a Madrilisboa entra neste investimento associada ao grupo Dico (47 por cento), tendo como parceiros os grupos espanhóis Avantis (13 por cento), Vancouover (nove por cento) e Cetya (31 por cento).
Localizado na Fazenda de São Bento da Lagoa, no município brasileiro de Maricá, ocupando um lote de 841 quilómetros, dois quais oito são de praia e cinco são de lagoa, este projecto tem como objectivo "desenvolver a qualidade de vida de uma zona que está muito degrada, que sofre de desordem urbanística, que perdeu o encanto em termos de natureza e que tem carências aos nível dos serviços".
Neste sentido, e segundo explicou o director-geral da Madrilisboa, a construção deste empreendimento, dirigido à classe média alta e alta, tem como "factor chave" a preservação do ambiente, sendo uma das prioridades a recuperação de grande parte da vegetação degradada em áreas protegidas e a revitalização total de cinco lagoas. Apesar de ser um projecto "sobretudo residencial", a construção deste empreendimento procurará aliar um "resort" de praia e de golfe a um espaço comercial e de restauração, "que servirá toda a área de Maricá", criando 40.000 postos de trabalho. Assim, este empreendimento integrará "um campo de golfe destinando a receber provas de nível internacional, um centro equestre, uma marina com lugar para 1.100 barcos e um centro de ténis".
De acordo com Miguel de Almeida, citado pela Lusa, as estimativas apontam para que o projecto demore dez anos a estar concluído. Neste momento, o projecto está na fase de licenciamento, estando em processo de aprovação um Plano Director Municipal (PDM) para a zona onde será construído o empreendimento. "Os clientes principais vão ser clientes locais, que vão adquirir a primeira habitação", afirmou o director-geral da Madrilisboa, acrescentando que apenas "cinco a dez por cento será vendido no mercado internacional, para segunda habitação".
Questionado sobre a forma de financiamento deste projecto, Miguel de Almeida disse que o modelo "ainda está em aberto", estando em cima da mesa opções como o recurso ao financiamento bancário, através de grupos locais ou através de sindicatos bancários. Presente no mercado imobiliário português desde 2000, o grupo Madrilisboa actua também na Polónia, na Índia, no México e no Brasil, estando a preparar a sua entrada no mercado da República Dominicana.