Nova acordo para promover arrendamento e habitação na Catalunha
O governo da Catalunha, Espanha, assinou ontem um pacto para a habitação que prevê obrigar proprietários a arrendar casas vazias e inclui estímulos para os jovens terem acesso ao mercado de arrendamento, de acordo com a Agência Lusa.Mais habitação social e a construção de 160 mil andares para jovens são outras das medidas previstas no… Continue reading Nova acordo para promover arrendamento e habitação na Catalunha
Lusa
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
O governo da Catalunha, Espanha, assinou ontem um pacto para a habitação que prevê obrigar proprietários a arrendar casas vazias e inclui estímulos para os jovens terem acesso ao mercado de arrendamento, de acordo com a Agência Lusa.Mais habitação social e a construção de 160 mil andares para jovens são outras das medidas previstas no pacto, que terá um investimento público de 8.221 milhões de euros em 10 anos.
O pacto foi assinado ontem em Barcelona pelos três partidos que integram a coligação de governo, pelo partido Ciutadans e por mais de 30 organizações, entre sindicatos, organismos empresariais, entidades financeiras e organizações sociais.
O acordo pretende, segundo o governo local, dar estabilidade ao sector da construção, garantindo acesso a habitação digna "sem exclusão".
Os grandes ausentes do pacto foram os dois partidos da direita, Convergência e União (CiU) e Partido Popular (PP), que consideram algumas das medidas do pacto, incluindo a da obrigatoriedade de alugar casas vazias, "uma expropriação idêntica à dos regimes comunistas".
Em termos gerais, o acordo prevê a mobilização de solo para a construção de 250 mil casas de protecção oficial, até 2016, e a construção de 160 mil andares adicionais para jovens, além de fazer entrar no mercado 62 mil casas actualmente desocupadas. O objectivo é também recuperar 300 mil casas e conceder ajudas para a instalação de 10 mil elevadores.
Segundo o governo, que injectará 81 por cento dos fundos, o pacto ajudará a lutar contra a exclusão social, com 145 mil famílias com dificuldades em pagar a casa, cerca de seis mil indigentes, 10 mil em andares sobrelotados e 20 mil sem casa digna.
O texto faz referência à necessidade de moderação do aumento dos preços e cria uma comissão de acompanhamento do cumprimento da lei.
José Montilla, presidente do governo catalão, saudou já a lei, que considera um pacto "para todos" que ajudará a "assentar as bases de um política de habitação estável".