Entrevista – Expor a livre circulação da arquitectura no Algarve
Luis Tavares Pereira é o curador da exposição "Livre Circulação/Toll Free Arquitectos Europeus em trânsito", durante a inauguração explicou ao Construir o propósito desta exposição que leva arquitectura portuguesa e internacional ao Algarve. Qual o objectivo da exposição? A mostra integra-se no programa Allgarve, que tem um objectivo estratégico de perfilar o turismo do… Continue reading Entrevista – Expor a livre circulação da arquitectura no Algarve
Filipe Gil
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Luis Tavares Pereira é o curador da exposição "Livre Circulação/Toll Free Arquitectos Europeus em trânsito", durante a inauguração explicou ao Construir o propósito desta exposição que leva arquitectura portuguesa e internacional ao Algarve.
Qual o objectivo da exposição?
A mostra integra-se no programa Allgarve, que tem um objectivo estratégico de perfilar o turismo do Algarve para um turismo de maior qualidade e exigência, com determinados tipos de apoio introduzindo a cultura num destino que é mais visto como um destino de praia. A indústria cultural é, segundo um relatório da União Europeia, gera muito dinheiro mais até do que, por exemplo, a indústria automóvel. E espelha o contributo da cultura para a economia, e é um produto de riqueza economia que é tangível a longo prazo. E é interessante ter a presença da arquitectura, numa exposição deste género, levado a cabo pelo Museu de Serralves e pelo Ministério da Economia e Inovação. Obras como a Casa da Música ou do Siza Vieira podem ser impulsionadores de turismo.
Foi por esses parâmetros que elaboraram esta mostra?
O primeiro desafio lançado foi mostrar uma exposição sobre os trabalhos de arquitectos portugueses fora do país, e obras de arquitectos estrangeiros em Portugal. Desenvolvemos esta estratégia, mas alargámos isso a todo o espaço europeu. Curiosamente faz agora vinte anos que o programa Erasmus foi lançado, modificando as propostas da arquitectura na Europa. São temporadas que os estudantes passam um ano fora a ter contactos com outras culturas ganhando diferentes experiências. E é de extrema importância inserir a cultura portuguesa com o contexto internacional, por isso pensamos que estamos num espaço europeu, livre, e há problemas e soluções que acontecem cá, ou noutros países. Em conjunto com a arquitecta Paula Santos, que tem uma experiência internacional, ajudou-me nesta parte de elaborar um questionário que respondessem de forma prosaica a questões de logística e questões conceptuais. Agora falta fazer o trabalho de síntese deste inquérito. É importante para a arquitectura marcar presença no programa Allgarve.
Qual a reacção dos arquitectos na participação desta exposição, sobretudo os arquitectos estrangeiros?
Falamos com os participantes estrangeiros, aliás através quer de contactos de trabalho e outras por conferências anteriores tivemos contactos priveligeados. Mas queríamos que eles se focassem nesta temática da livre circulação, mais do que as imagens e maquetes queríamos que eles abordassem o tema da livre de circulação. Curiosamente o número de arquitectos que aceitou participar nesta mostra superou em muito a nossa expectativa.