‘Em 2006 atingimos os 120 milhões de euros’
O administrador de turismo da Imocom revelou ao Construir que para 2007 pretendem atingir um volume de negócio de 150 milhões de euros. Qual a sua opinião sobre o actual mercado de imobiliário turÃÂstico nacional? Eu acredito que o mercado nacional tem fortes possibilidades de se expandir bastante, principalmente no Algarve e também na zona… Continue reading ‘Em 2006 atingimos os 120 milhões de euros’
Joana Justo
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O administrador de turismo da Imocom revelou ao Construir que para 2007 pretendem atingir um volume de negócio de 150 milhões de euros.
Qual a sua opinião sobre o actual mercado de imobiliário turÃÂstico nacional?
Eu acredito que o mercado nacional tem fortes possibilidades de se expandir bastante, principalmente no Algarve e também na zona Oeste, onde se tem registado um forte desenvolvimento no imobiliário turÃÂstico.
Onde é que o grupo Imocom foca e direcciona as suas apostas mais fortes?
Principalmente no Algarve, mas nas zonas da região onde o produto pode ser de mais gama alta, ou seja, Vilamoura, Quinta do Lago e Carvoeiro. O Carvoeiro para nós vai ser um produto muito diferenciado porque é um produto único, que apresenta rusticidade aliada àalta qualidade das praias, é uma situação muito exclusiva.
O que é que marca e distingue o produto Imocom dos demais existentes no mercado de imobiliário nacional?
O que distingue o produto Imocom é a qualidade de todo o design, de todo o conceito, e o serviço a que as pessoas têm acesso quando adquirem um produto nosso. Apostamos num conceito cinco estrelas, não só ao nÃÂvel da qualidade de imobiliário, mas ao nÃÂvel da qualidade de serviços, a parceria com a Hilton permite-nos ter know how muito elevado. Temos sempre qualidade na construção e nos acabamentos. Os nossos projectos são sempre diferenciados, nós não temos muitos projectos, temos 100 de turismo em Portugal, mas todos eles são pérolas face ao nÃÂvel de acabamentos, àlandscape, apostamos muito na relação entre a parte de imobiliário com a parte ambiental. Nós não acreditamos muito no betão, por isso apostamos nos produtos de baixa densidade e que tenham uma forte ligação com a natureza.
Qual a importância que as feiras de imobiliário e de turismo têm para a Imocom?
Para nós as feiras de imobiliário e de turismo não têm grande importância porque o nosso produto tem sido vendido por ele próprio. A realidade é que os nossos clientes que adquirem um vez um produto Imocom querem comprar mais. As feiras para nós têm sido mais uma recolha de saber o que é que os nossos concorrentes têm para apresentar, do que a colocação do nosso produto.
Qual foi o volume de negócio do grupo no ano passado? E o que é que prevêem para este ano?
Atingimos os 120 milhões de euros. Para este ano prevemos atingir os 150 milhões de euros. O grupo Imocom tem tido um forte crescimento, sempre àvolta dos 15 a 20 por cento.
Quais os projectos internacionais que estão em desenvolvimento neste momento?
O grupo Imocom ao nÃÂvel internacional está presente em Angola, em Cabo Verde e no Brasil. Ao nÃÂvel dos projectos da área do turismo residencial, estamos a desenvolver um grande empreendimento hoteleiro em Salvador, que conta com 181 quartos, um investimento na ordem dos 25 milhões de euros, e temos mais um projecto na costa Norte mas que ainda está na fase de estudo de impacte ambiental. Em Cabo Verde temos um projecto com cerca de cem hectares na Ilha de Santiago que está na fase de masterplan.
Temos mais projectos em carteira, mas de momento não posso revelar..
Quais das áreas em que o grupo Imocom actua que têm revelado melhor desempenho?
O grupo Imocom actua no imobiliário, na indústria, construção civil, e na parte do turismo. A área na qual estamos a apostar mais, como o nosso core business é o turismo. O Monte Santo Resort no Algarve vai ser o nosso primeiro produto de turismo residencial puro, onde nos vamos afastar da hotelaria tradicional. Este produto vai oferecer aos clientes, algo de diferente ao nÃÂvel do turismo residencial.
Na sua opinião quais são os edifÃÂcios mais emblemáticos promovidos pela Imocom em Portugal?
Os que posso destacar como mais emblemáticos são o edifÃÂcio Sony porque na altura a empresa tinha um volume de negócio de três milhões de euros e investiu num edifico de 25 milhões de euros. Também penso que o edifÃÂcio Infante, a Torre Zen, o Conrad Resort e o Hilton de Vilamoura sejam dos edifÃÂcios mais emblemáticos.
Qual a importância que a construção sustentável tem nos projectos e edifÃÂcios Imocom?
A construção sustentável tem muita importância nos nossos projectos e empreendimentos, pois é esse o elemento que nos diferencia dos outros produtos. Uma empresa como a Imocom quer que os seus produtos tenham uma qualidade que dure a médio e longo prazo e não uma qualidade que apenas dure um a dois anos.
Para onde caminha a Imocom em Portugal?
A Imocom pretende ser uma empresa lÃÂder em Portugal, e pretende apostar forte no turismo residencial, este é o nosso enfoque actual. Porque acreditamos que é onde as nossas valências conseguem ter uma melhor adaptação ao mercado, e o Monte Santo no Carvoeiro é um exemplo disso. Este empreendimento representa o sentido para onde queremos caminhar. Os clientes compram, têm um investimento efectuado, e têm uma rentabilidade desse investimento. Nós garantimos essa rentabilidade durante os primeiros três anos, porque é a fase em que o produto está a crescer e assim pretendemos dar um conforto e segurança aos nossos clientes, relativamente ao investimento que foi feito.
O projecto de arquitectura do empreendimento Monte Santo Resort no Carvoeiro, Algarve é da responsabilidade de que atelier?
O projecto de arquitectura é da responsabilidade técnica de David Sinclar, mas é um projecto muito feito pela Imocom, ou seja, nós enquanto empresa temos nos nossos quadros diversos arquitectos e engenheiros para que, quando um projecto entra nesta casa, nós discutimos e alteramos muita coisa. Por esta razão, o projecto Monte Santo é uma parceria entre a Imocom e o David Sinclar.
O Resort vai ficar localizado numa primeira linha de água?
Este resort vai ter vista para o mar, mas não vai ficar na primeira linha de água, vai ficar a cerca de dois quilómetros do mar. Na prática, os nossos clientes não têm exigido que estes empreendimentos se localizem na primeira linha de água, e temos o exemplo do Conrad e do Hilton Vilamoura para o comprovar.
Qual vai ser a área total construÃÂda? E como vai ser constituÃÂdo o resort?
O resort vai ser construÃÂdo numa área total de 16 mil metros quadrados e vai contar com 121 unidades de alojamento.
Qual o investimento total neste empreendimento no Algarve?
São cerca de 55 milhões de euros.
A quem se destina essencialmente este resort?
Este empreendimento destina-se essencialmente a clientes da classe A e B e direcciona-se muito a clientes de mercados estrangeiros, Reino Unido, Irlanda, também a clientes portugueses que queiram ter um produto de alta qualidade.
Em que fase está o projecto?
Está em fase de construção, está mais ou menos a 50 por cento.
Qual o prazo de execução?
Nós pretendemos inaugurar o empreendimento em Abril de 2008.
O que vai distinguir o Monte Santo Resort dos que já existem no Algarve?
O que este projecto tem de diferente, é que é um produto cinco estrelas, com serviço cinco estrelas. Nós estamos a utilizar todas as nossas parcerias e todo o nosso Know How adquirido com uma cadeia número um a nÃÂvel mundial como a Hilton e pretendemos o mesmo nÃÂvel de serviços que este grupo. Nós, no projecto que estamos a desenvolver no Carvoeiro não apostámos novamente no Hilton porque não quisemos avançar para uma unidade hoteleira, porque acreditamos que o Carvoeiro e o projecto em si ficaria com menor qualidade. Desta forma, apostamos num empreendimento de baixa densidade.
Todos os apartamentos vão estar mobilados, os clientes não precisam de se preocupar com essa parte, apenas precisam de escolher o produto que melhor se adapta às suas necessidades (T2, T3 ou T4) e poder de compra, e depois têm todos os serviços associados.