Ilha Graciosa investe em unidade hoteleira
O empreendimento hoteleiro contempla a construção de uma unidade com capacidade para 120 camas, distribuÃÂdas por 46 unidades de alojamento e por sete bungalows O Governo Regional dos Açores aprovou a construção de um hotel de quatro estrelas para a ilha da Graciosa, um investimento estimado em cinco milhões de euros. A Ilhas de Valor,… Continue reading Ilha Graciosa investe em unidade hoteleira
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O empreendimento hoteleiro contempla a construção de uma unidade com capacidade para 120 camas, distribuÃÂdas por 46 unidades de alojamento e por sete bungalows
O Governo Regional dos Açores aprovou a construção de um hotel de quatro estrelas para a ilha da Graciosa, um investimento estimado em cinco milhões de euros.
A Ilhas de Valor, empresa pública de desenvolvimento turÃÂstico da Região Autónoma dos Açores, abriu concurso para a empreitada do primeiro hotel na ilha Graciosa e o construtor só “será conhecido a 12 de Maioâ€Â, disse ao Construir Ricardo Medeiros, do conselho de administração da empresa.
O conjunto hoteleiro foi desenhada pelo arquitecto Francisco Gomes de Menezes, do atelier de arquitectura Multiconsult.
Os 19 mil metros quadrados onde vai ser edificado o empreendimento hoteleiro, localizam-se em Santa Cruz, na zona da Barra, junto àorla marÃÂtima da ilha.
Ricardo Medeiros, explica que esta unidade vem suprir algumas necessidades nesta ilha, pois actualmente a Graciosa “tem apenas 83 camas e com esta unidade de 120, passará a ter 203 camasâ€Â.
O hotel projectado contempla uma unidade central com dois pisos e sete suites/bungalows em piso único, ou seja, unidades separadas do edifÃÂcio central.
Segundo a descrição do projecto, a unidade central será constituÃÂda por três corpos, de forma a evitar a construção de grandes blocos, que não se coadunam com a “tipologia de resort do estabelecimentoâ€Â.
A ligação entre os três corpos será feita por duas edificações em ferro e vidro, com uma forte componente transparente.
Alguns elementos que vão marcar o empreendimento são o vidro, a pedra, as madeiras e latadas, pois fazem parte constituinte das construções existentes nas zonas envolventes.
O edifÃÂcio principal desenvolve-se no topo posterior ao terreno, e as suites/bungalows junto ao limite poente da propriedade ao longo do acesso principal.
O projecto prevê a construção de uma unidade hoteleira com capacidade para 120 camas, distribuÃÂdas por 46 unidades de alojamento no edifÃÂcio principal e por sete suites e inclui ainda as respectivas áreas sociais, técnicas e de serviço.
No edifÃÂcio principal ao nÃÂvel do piso térreo vão desenvolver-se os serviços do pessoal auxiliar, a área técnica, a recepção e área administrativa. Ainda no piso 0 vão localizar-se as áreas sociais de uso de hóspedes, como o átrio/hall de entrada e sala de estar e de refeições com capacidade para 100 lugares sentados, sala de reuniões com capacidade para 90 pessoas e sala de jogos. O primeiro piso vai contemplar áreas sociais, 44 quartos duplos e duas suites. O piso 2 será constituÃÂdo por áreas de uso exclusivo de hóspedes com duas salas de estar das suites, e áreas de serviço.
No que concerne às suites/bungalows, todas ao nÃÂvel no chão vão ser constituÃÂdas por kitchnette, sala de estar e de refeições, um quarto duplo com roupeiro e casa de banho privativa, mais um quarto duplo, uma casa de banho simples, e um alpendre com pátio. Na cobertura do bungalow terá um terraço solarium com uma parte ensombrada por latada de vinhedo.
O edifÃÂcio principal terá a sua estrutura em betão armado, de tipo pilar, e as caixilharias exteriores serão em alumÃÂnio termolacado de cor castanha.
Sustentabilidade na construção
O novo empreendimento será inserido no terreno tendo em conta “o estreito relacionamento com a paisagem, a sobriedade volumétrica e adoptando materiais naturais e de formas simplesâ€Â, explica a memória descritiva do projecto.
A construção do hotel e dos bungalows vai ter em conta a poupança energética, e visualmente o empreendimento também vai pautar-se pelo apelo ao ecológico, através do uso intenso de vinhedos em latadas e floreiras como revestimento dominante na cobertura dos edifÃÂcios. A intenção é fazer com que a cor verde predomine no complexo.
O estacionamento automóvel vai ficar periférico ao hotel de forma a não interferir com as zonas ajardinadas que estabelecem a ligação àorla marÃÂtima e para onde também está projectada um piscina privativa da unidade.
Para o exterior estão previstas áreas de uso de hóspedes, como piscina, solarium envolvente, terraço e esplanada de apoio àpiscina, zonas ajardinadas, e um acesso a estacionamento para 61 viaturas.
Segundo o programa do projecto existem três espaços distintos e importantes que terão um arranjo paisagÃÂstico resultante da análise e estudo do local e da sua envolvente, são eles: “o acesso àunidade hoteleira e parque de estacionamento, a zona das piscinas e o espaço de lazer e de enquadramento entre os edifÃÂcios e a orla marÃÂtimaâ€Â.
Como já referido anteriormente, dos materiais utilizados vai destacar-se o material vegetal a utilizar em todo o espaço, vai ser utilizada vegetação com caracterÃÂsticas de robustez e resistência às condições edafoclimáticas (condições relativas ao solo e ao clima) locais.
Segundo Ricardo Medeiros, o inÃÂcio de obras está previsto “para Maio de 2007â€Â, tendo um prazo de execução de 16 meses.