Estudante de arquitectura cria casa com tijolos de papel
Guy Arnaud da Cunha, estudante de arquitectura da Universidade LusÃÂada de Famalicão, desenvolveu um projecto de uma casa ecológica, que se materializa em “betão-leveâ€Â, feita com tijolos àbase de papel e com uma pequena percentagem de cimento. Segundo declarações do aluno de arquitectura àagência Lusa, “esta tecnologia junta o conhecimento de outras civilizações,… Continue reading Estudante de arquitectura cria casa com tijolos de papel
Ana Rita Sevilha
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Guy Arnaud da Cunha, estudante de arquitectura da Universidade LusÃÂada de Famalicão, desenvolveu um projecto de uma casa ecológica, que se materializa em “betão-leveâ€Â, feita com tijolos àbase de papel e com uma pequena percentagem de cimento.
Segundo declarações do aluno de arquitectura àagência Lusa, “esta tecnologia junta o conhecimento de outras civilizações, às novas técnicas de construção conseguindo óptimas performances de isolamento térmico e acústicoâ€Â.
O projecto denominado “àporta do caracolâ€Â, foi pensado de forma a usar uma estrutura em monobloco e sem pontes térmicas, o que proporciona que a mesma tenha um custo oito vezes mais baixo do que o dos materiais convencionais.
A habitação unifamiliar é composta por três quartos, duas casas de banho, cozinha, sala comum, átrio de entrada e varanda, perfazendo uma área total de 208 metros quadrados, e com um preço estimado de 75 mil euros.
De acordo com Guy Arnaud da Cunha, o “betão-leve tem uma densidade e resistência térmica superiores àdo betão, um alto coeficiente de resistência àcompressão, e, dada a sua densidade muito baixa, tem uma boa resistência sÃÂsmica”, sublinhando que, “o seu poder de isolamento é quatro vezes superior àlã de rocha, 100 vezes ao tijolo-burro e 300 vezes ao granito”, apresentando ainda uma grande resistência ao fogo.
Com este betão, a casa ecológica mantém uma humidade constante de 60 por cento, essencial para uma ambiente saudável, e para regular a temperatura. O aluno de arquitectura equipou o habitáculo com um sistema do tipo “poço canadianoâ€Â, consistindo num método de ventilação mecânica controlada a duplo fluxo, que garante uma temperatura de 19ºc no Inverno e 24ºc no Verão.
O projecto contempla ainda o aproveitamento das chuvas para o autoclismo e a rega, e ao nÃÂvel do saneamento, a opção recaiu sobre a utilização de uma fossa séptica biodigestora para melhoria do saneamento rural e desenvolvimento da agricultura biológica.
Usando, “materiais que se possam enquadrar com a filosofia ecológica do projecto, privilegiando as energias alternativas”, Guy Arnaud da Cunha, pretende enquadrar a solução em áreas circundantes às grandes cidades, onde os preços dos terrenos são mais acessÃÂveis.