Fábrica dá lugar a apartamentos turÃÂsticos
O empreendimento da cadeia hoteleira Lunahotéis, vai ser de categoria três estrelas, e contempla a construção de 79 apartamentos turÃÂsticos e mais oito lojas para comércio e serviços A antiga fábrica de conservas Unita, em Setúbal vai ser transformada num empreendimento turÃÂstico, um investimento que ronda os cinco milhões de euros. A Câmara Municipal de… Continue reading Fábrica dá lugar a apartamentos turÃÂsticos
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O empreendimento da cadeia hoteleira Lunahotéis, vai ser de categoria três estrelas, e contempla a construção de 79 apartamentos turÃÂsticos e mais oito lojas para comércio e serviços
A antiga fábrica de conservas Unita, em Setúbal vai ser transformada num empreendimento turÃÂstico, um investimento que ronda os cinco milhões de euros.
A Câmara Municipal de Setúbal aprovou o projecto de arquitectura e construção do empreendimento hoteleiro, que vai ser edificado no Largo José Afonso, zona requalificada no âmbito do programa Polis.
O empreendimento da responsabilidade do Grupo Lunahoteis e da empresa JVR Construções, tem o arranque de obras previsto para Janeiro de 2008. A proposta de arquitectura do empreendimento “Apartamentos do Lago†ficou a cargo do arquitecto Barata Duarte. O terreno no qual vão ser edificado os apartamentos, existe uma infra-estrutura em adiantado estado de degradação que pertencia àantiga fábrica de conservas. O espaço encontra-se em ruÃÂnas, sem cobertura e com as paredes exteriores parcialmente destruÃÂdas, razão pela qual “não vai ser possÃÂvel reutilizar, nem aproveitar qualquer parte da antiga fábrica para o novo projectoâ€Â, afirmou Barata Duarte ao Construir.
O terreno onde vai ser construÃÂdo o conjunto de apartamentos turÃÂsticos, tem a forma de um quarteirão global, rodeado em toda a sua periferia por arruamentos e por outras construções outrora afectas àindústria das conservas, habitação e restauração. As construções actualmente existentes apresentam uma volumetria aproximada a três pisos, são construções antigas com “pés direitos muito altos, alguns superiores a 4 metrosâ€Â, segundo a descrição do projecto.
Empreendimento aliado ao comércio
A proposta de arquitectura pretende dotar o espaço com um equipamento turÃÂstico de categoria três estrelas, e de actividades terciárias ao nÃÂvel do piso térreo.
O projecto prevê para as actividades terciárias a construção de esplanadas, ateliers, galerias, antiquários, bares, entre outras actividades.
O aspecto formal do quarteirão intervencionado deverá manter-se no geral, conservando os actuais alinhamentos.
Segundo a memória descritiva do projecto, a “intervenção deverá ser ponderadaâ€Â, adoptando uma linguagem moderna mas aliada àarquitectura tÃÂpica popular da região. No que diz respeito aos materiais, serão utilizados os mais modernos e actuais como o betão, zinco, fachada em vidro e janelas inclinadas na cobertura.
O arquitecto explicou ao Construir que está prevista “a aplicação de pedra de cor creme no revestimento exterior e pintura de amarelo ocre contrastando com tons neutros, cor cinza na cobertura e caixilhariasâ€Â.
O piso térreo terá obrigatoriamente percursos abrigados (galerias), permitindo inclusive o atravessamento transversal sob o edifÃÂcio, de forma a proporcionar a revitalização do local.
Um dos objectivos desta intervenção, para além da revitalização, é inverter o progressivo abandono e estado de ruÃÂna em que se encontra o local, “dando continuidade ao tecido urbano do centro em direcção às zonas ribeirinhasâ€Â.
Para os apartamentos turÃÂsticos está previsto estacionamento com capacidade total de 48 lugares, sendo que vão estar repartidos entre um parque de estacionamento em cave (com uma área bruta de 1.323m²) com capacidade para 44 viaturas, e um àsuperfÃÂcie para os restantes quatro lugares.
O empreendimento terá 79 unidades de alojamento, e para o comércio retalhista e serviços estão destinados 638,10 metros quadrados, nos quais irão nascer oito lojas independentes.
O primeiro piso conta com um átrio central, escadas de serviço e 26 apartamentos turÃÂsticos (do tipo estúdio) distribuÃÂdos por uma área de 1.306 metros quadrados. No segundo piso, também está previsto um átrio central, escadas de serviço e 27 apartamentos, numa área de 1.348 metros quadrados. No terceiro e último piso, de cobertura amansardada, estão previstos 24 apartamentos do tipo estúdio e dois T1, distribuÃÂdos numa área de 1.318 metros quadrados.
Em suma, a unidade hoteleira vai contemplar uma cave, três pisos com um total de 79 unidades de alojamento, oito lojas no piso térreo e um parque de estacionamento com capacidade para 48 viaturas.
A segurança destes apartamentos foi um elemento com grande peso no projecto, e foram pensadas premissas fundamentais na concepção do edifÃÂcio. Foram programadas boas condições de acessibilidade, e para tal, os edifÃÂcios terão pouca altura, com caracterÃÂsticas abertas ao exterior, oferecendo fáceis e diversificadas plataformas de acesso.
Deverão existir três núcleos de acessos verticais, estrategicamente dispostos para garantir alternativas na circulação. Estão também pensados caminhos de evacuação desimpedidos com portas de saÃÂda abrindo para o exterior. Os edifÃÂcios sertão dotados de um sistema de iluminação de emergência autónomo e de sinalização de caminhos de evacuação, podendo funcionar em caso de falta de corrente eléctrica.
A obra tem um prazo de execução de 17 meses, o que significa que “deverá estar concluÃÂda em Junho de 2009â€Â, afirmou Fernando de Almeida, da JVR, Construções.