KHR projecta escola de saúde em Copenhaga
O projecto desta universidade obedece a um plano que toma em consideração não só a própria escola e as suas funções, como também o ambiente urbano que a rodeia, tendo como mote “a integração bem sucedida de várias escolas numa só†A KHR Arkitekter AS ganhou o primeiro prémio CVU ao projectar a escola de… Continue reading KHR projecta escola de saúde em Copenhaga
Pedro Cristino
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O projecto desta universidade obedece a um plano que toma em consideração não só a própria escola e as suas funções, como também o ambiente urbano que a rodeia, tendo como mote “a integração bem sucedida de várias escolas numa sóâ€Â
A KHR Arkitekter AS ganhou o primeiro prémio CVU ao projectar a escola de saúde CVU Oresund, numa zona relativamente degradada no centro de Copenhaga, mais concretamente Norrebro.
O projecto desta universidade obedece a um plano que toma em consideração não só a própria escola e as suas funções, como também o ambiente urbano que a rodeia, tendo como mote “a integração bem sucedida de várias escolas numa sóâ€Â. O objectivo consiste em criar rampas de lançamento para o desenvolvimento académico e inter-disciplinar, bem como oferecer aos estudantes um ambiente de estudo único.
A ideia principal da equipa da KHR é a criação de um “campus†universitário baseado no conceito de “escola rodeando um jardim urbanoâ€Â.
A estrutura do complexo
O complexo apresenta-se em forma de “Vâ€Â, com uma fachada voltada para as ruas, composta por betão e janelas de dimensões diferentes, atrás das quais se situam os escritórios e a administração. O lado interior do edifÃÂcio é aberto, composto por janelas do chão ao tecto, estando virado para a paisagem urbana no seu centro.
A estrutura do CVU não é fechada. Ao invés, apresenta uma entrada convidativa, que se abre em direcção ao espaço exterior, tornando a instituição num participante activo no desenvolvimento urbano positivo, com base na ideia de que uma grande instituição pública influencia e melhora um bairro e o seu crescimento. Os edifÃÂcios da nova escola arqueiam-se contra as ruas da cidade, como uma tortuosa figura, facilmente reconhecÃÂvel de qualquer perspectiva, tornando-a assim um ÃÂcone de criação da nova identidade do bairro. De frente para o jardim interior, a figura abre-se por meio de áreas em vidro que revelam os auditórios, salas de aulas e restantes salas comuns da escola.
Ao colocar um espaço verde no meio do quarteirão, a equipa da KHR visa a existência de um espaço aberto, virado a sul, perto da cantina. Outro dos objectivos referentes a este jardim consiste na criação de um espaço de estacionamento para carros e bicicletas. Esta área está aberta ao público e tem quase todas as salas de aula do centro viradas para si.
Os arquitectos tiveram, como principal preocupação, as condições ligadas àluz solar. A geometria, a forma estreita da estrutura e a disposição interna do edifÃÂcio permite a entrada de bastante luz solar. Desta forma, reduz-se o consumo de energia, ao mesmo tempo que se aproveita o facto da qualidade desta luz ser superior àda luz artificial.
Os materiais utilizados
Os materiais foram escolhidos de acordo com três exigências: robustez, segurança e menor impacte ambiental possÃÂvel. A construção é feita com componentes de betão, paredes traseiras com esse mesmo material e, num âmbito limitado, barras e colunas. Os telhados são construÃÂdos com isolamento àprova de compressão e feltro negro. A fachada do edifÃÂcio, em frente às ruas, consiste num painel sandwich, cuja superfÃÂcie é composta por areia em tons vivos, suaves, resultantes de um processo de “lavagem ácidaâ€Â. Esta superfÃÂcie é rugosa e possui uma cor quente, o que faz com que se assemelhe a uma parede de gesso. O edifÃÂcio que está defronte do jardim caracteriza-se por grandes painéis em vidro, sustentados por barras de metal. O interior obedece ao princÃÂpio da robustez, combinado com o interesse pela flexibilidade e pela orientação futura. Todas as paredes que não são estruturantes são pintadas e compostas por gesso, o que faz com que exista uma facilidade relativa na sua movimentação, possibilitando efectuar mudanças na disposição, conforme os desejos. A composição dos tectos foi planeada com base numa mistura de madeira e betão, de uma fina e viva cor branca. Em alternativa, planeou-se também o tecto em tábua perfurada, de gesso. Ambas as hipóteses possuem excelentes capacidades de abafar o som.
Os arquitectos responsáveis tiveram, como principais dificuldades, a conjugação dos recém implementados códigos de construção de poupança de energia, com o facto de terem ao seu dispor um orçamento extremamente baixo.