Palácio convertido em habitação
O Palácio Silva Amado cuja construção remonta ao século XVIII, foi classificado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) como património de interesse público O Palácio Silva Amado, um edifÃÂcio degradado localizado no Campo Mártires da Pátria, em Lisboa, vai ser ampliado e transformado num complexo residencial. Este projecto ficou àresponsabilidade do gabinete de… Continue reading Palácio convertido em habitação
Joana Justo
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O Palácio Silva Amado cuja construção remonta ao século XVIII, foi classificado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) como património de interesse público
O Palácio Silva Amado, um edifÃÂcio degradado localizado no Campo Mártires da Pátria, em Lisboa, vai ser ampliado e transformado num complexo residencial.
Este projecto ficou àresponsabilidade do gabinete de arquitectura Vão e é promovido pela Iberprosa da qual faz parte o Grupo Fibeira e a Euro Imobiliária.
O palácio é constituÃÂdo por dois edifÃÂcios distintos mas que estão ligados e implantados em torno de um jardim. A construção do edifÃÂcio principal remonta àsegunda metade do século XVIII, o espaço tem três pisos e é constituÃÂdo por dois corpos em forma de “Lâ€Â.
O edifÃÂcio mais recente foi construÃÂdo em 1930 e é composto por três corpos formando um “Uâ€Â.
A proposta de arquitectura apresentada pelo Vau pretende que a intervenção no conjunto edificado permita albergar um programa habitacional, respeitando os padrões de qualidade inerentes ao palacete do século XIX.
O programa de intervenção fixou alguns objectos metodológicos, sendo que as fachadas para as frentes de rua deverão manter-se, e todos os elementos arquitectónicos considerados de valor cultural deverão ser conservados.
A ampliação vai ser feita com o aproveitamento do sótão para fins habitacionais não se alterando a cércea, nem a altura total do edifÃÂcio, e haverá ainda introdução de um estacionamento em três caves de forma a garantirem-se dois lugares de estacionamento por apartamento.
No que diz respeito ao jardim e sendo esta a área central e caracterizadora do palácio, este espaço deverá ser alvo de recuperação e correspondente adaptação às exigências de conforto e de legislação actualmente em vigor, por esta razão apenas 20 por cento da área foi impermeabilizada.
Para o jardim está prevista uma rampa de acesso de veÃÂculos mas salvaguardando o espaço em toda a máxima extensão. Os cedros vão ser parcialmente removidos pela sua excessiva proximidade com as fachadas e a necessidade de acesso a veÃÂculos de socorro.
Os futuros residentes terão acesso às zonas mais nobres do conjunto, ao mesmo tempo, através de uma área social existente no único elemento novo construÃÂdo, que visa substituir a construção da ligação dos dois edifÃÂcios.
Materiais usados
Este novo corpo construÃÂdo vai diferenciar-se dos existentes pelos materiais utilizados, no polimento dos acabamentos, nas caixilharias e pelas grandes pedras de mármore branco a revestir as fachadas.
Outros materiais usados, como as caixilharias em madeira de três lamelas compostas por vidro duplo e os rebocos serão todos rigorosamente restaurados.
Para este trabalho de recuperação foi ainda pedida a ajuda da Fundação Ricardo EspÃÂrito Santo para recriar várias peças de azulejaria e pinturas murais, bem como a escadaria do Palácio.
No total o complexo residencial deve ficar com 32 fogos, sendo que no Piso 0 estarão instalados dez fogos com tipologias T1, T2 e T3 (três dos quais serão duplex). No piso 1 vão ficar nove fogos, com tipologias T1, T2 e T3, e ao nÃÂvel do piso 2 ficarão igualmente nove fogos, mas com tipologias entre o T1 e o T4.
O piso 3 vai contar com os restantes quatro fogos com tipologias de T1 a T3. As três caves de estacionamento vão compor-se com 17 lugares para viaturas no piso -1, e o espaço será complementado com doze arrecadações, bem como uma área comum social. A cave -2 engloba mais 24 lugares de estacionamento e 11 arrecadações, e por fim a cave -3 comporta 26 lugares de estacionamento e 11 arrecadações.
O edifÃÂcio será ainda dotado com um elevador por bloco. A obra de recuperação deve ter inÃÂcio dentro de dois meses.