Baeza projecta Centro Cultural Granada
Campo Baeza projectou um Centro Cultural em Granda junto de um projecto construÃÂdo por ele em 1992. O arquitecto espanhol pretende criar uma porta de cultura na Andaluzia com o objectivo de fazer «o mais belo edifÃÂcio». Projectar «o mais belo edifÃÂcio», foi com este intuito que Campo Baeza desenhou o novo centro cultural para… Continue reading Baeza projecta Centro Cultural Granada
Filipe Gil
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Campo Baeza projectou um Centro Cultural em Granda junto de um projecto construÃÂdo por ele em 1992. O arquitecto espanhol pretende criar uma porta de cultura na Andaluzia com o objectivo de fazer «o mais belo edifÃÂcio».
Projectar «o mais belo edifÃÂcio», foi com este intuito que Campo Baeza desenhou o novo centro cultural para a Memória da Andaluzia (MA). O «MA de Granada», assim chamado pelos projectistas devido ao som que produz quando se designa dando uma clara ligação ao mar, «o mar que se vê da Andaluzia», explicam na memória descritiva.
A proposta do arquitecto espanhol é um edifÃÂcio de continuidade junto ao projecto, já edificado, da sede central da Caja Granada – edifÃÂcio igualmente feito por Baeza no ano de 1992, depois de ter ganho o concurso para aquele equipamento.
A equipa de arquitectos de Campo Baeza propõe um edifÃÂcio «silencioso», de 60 por 120 metros com três pisos de altura, de forma que o plano superior do MA coincida com a base do já edificado edifÃÂcio da Caja Granada.
Organizado através de um pátio central de traça elÃÂptica, que conforme explica a memória descrita, inspira-se num pátio existente no palácio de Carlos V localizado na cidade de Alhambra, igualmente no sul de Espanha.
«Como remate de todo o edifÃÂcio, e com o intuito de se tratar de uma porta de entrada para a cultura, o MA tem um corpo de edificação como uma grande tela, exactamente ao mesmo tamanho horizontal e vertical que o cubo da sede central da Caja Granada», explicam. Surge assim um «edifÃÂcio tela» que pretende anunciar a sua presença chamando todos ao mundo da cultura que existe dentro do edifÃÂcio. O espaço interior é «muito funcional» e «muito flexÃÂvel de trabalhar», explica a mesma descrição.
Influências de Nova Iorque
Embora os responsáveis expliquem que o novo projecto é silencioso nas suas formas indicam igualmente que tem como objectivo «gritar» e transmitir com muita veemência a sua mensagem cultural. Para que a sua imagem seja tida em conta com a força de um Gugenheim de Bilbao ou de um MOMA de Nova Iorque, explica Campo Baeza.
O arquitecto diz ter sido inspirado pelas telas publicitárias de Nova Iorque. De acordo com Baeza: «Faz pouco tempo, passeava na
Times Square de Nova Iorque e contemplei as telas publicitárias e os enormes ecrãs daquela zona, feitos com a tecnologia mais avançada do momento, já real e possÃÂvel. Percebi de imediato na força que davam às mensagens que transmitiam e percebi a força com que queria passar a mensagem cultural da Andaluzia». O arquitecto explica ainda que «as gentes de todo o mundo que por ali passavam assistiam assombrados àquele espectáculo mediático», tendo isso servido como fonte de inspiração para fazer o mesmo no edifÃÂcio da Memória da Andaluzia (MA), na tentativa de lançar aos «quatro ventos» as memórias da cultura andaluza de ontem, hoje e amanhã.
Alberto Campo Baeza
O arquitecto nascido em Valladolid (1946) completou os estudos em arquitectura em 1971 em Madrid. Docente de design em Madrid, leccionou igualmente em Zurique, Lausane, na Universidade da Pensilvânia e em Chicago. O seu trabalho foi premiado várias vezes, tendo sido premiado recentemente com o prémio Eduardo Torroja pela Caja General de Granada. Existem publicações com as suas obras que, entre as mais conhecidas se destaca: Casa Gaspar (Cádiz 1992); Centro BIT (Mallorca, 1998), la Casa De Blas (Madrid 2000), e ainda a Caja de Granada (Granada 2001).