Sua Kay cria nova sede do BIG
A nova sede do Banco de Investimento Global, projectada por Mário Sua Kay, ficará localizada na Avenida 24 de Julho. O edifÃÂcio, que se caracteriza pelos seus traços contemporâneos, pretende ser uma referência em arquitectura bioclimática A Avenida 24 de Julho, em Lisboa, foi o local escolhido para a implementação da nova sede do Banco… Continue reading Sua Kay cria nova sede do BIG
Valéria Vaz
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A nova sede do Banco de Investimento Global, projectada por Mário Sua Kay, ficará localizada na Avenida 24 de Julho. O edifÃÂcio, que se caracteriza pelos seus traços contemporâneos, pretende ser uma referência em arquitectura bioclimática
A Avenida 24 de Julho, em Lisboa, foi o local escolhido para a implementação da nova sede do Banco de Investimento Global («BIG»), que para além da sua localização privilegiada, possui uma orientação para o edifÃÂcio em si, acabando por proporcionar uma alargada e magnifica panorâmica sobre o rio Tejo.
O novo edifÃÂcio, projectado pelo arquitecto Mário Sua Kay, apresenta-se ao público com uma expressão plástica contemporânea, que visa manter a unidade de frente de rua mantendo determinados traços da fachada existente. Desta forma, pretende-se garantir a continuidade face às pré-existências e integrando-se no ambiente urbano que caracteriza a avenida 24 de Julho.
A sede do Banco de Investimento Global vai assumir-se como um edifÃÂcio que de referência na área da arquitectura bioclimática e construção sustentável em Portugal. Para tal, o edifÃÂcio irá incorporar um conjunto de preocupações para melhorar o desempenho energético global, originando assim maior conforto e um ambiente agradável aos seus ocupantes e conjuga materiais de baixo impacto ambiental.
Esta aposta do Banco BIG na construção de um edifÃÂcio com estas caracterÃÂsticas de sustentabilidade funde-se numa visão integrada dos três pilares que caracterizam uma empresa sustentável, nomeadamente, o desenvolvimento económico, investir na qualidade do meio ambiente e também na responsabilidade social.
EdifÃÂcio bioclimático
O edifÃÂcio vai desenvolver-se em cinco pisos acima do solo e dispõe de uma área bruta de construção de 4.890 metros quadrados, bem como dois pisos abaixo do solo. Estes dois pisos, que se apresentam com uma área bruta de construção de 4.056 metros quadrados, estão destinados a estacionamento automóvel. Todo o edifÃÂcio propõe uma caracterização arquitectónica com dois volumes envidraçados interligados e sustentados em parte na empena que foi preservada da fachada já existente, possibilitando um efeito de grande transparência para as vivências interiores.
Um dos volumes anteriormente mencionado, deve ser encarado como um jardim de inverno semi-enclausurado, que será constituÃÂdo por espaços verdes de valor paisagÃÂstico, com o objectivo de se conseguir atingir uma perspectiva geral de valorização do espaço urbano. O jardim de inverno, foi elaborado com a finalidade de se tornar um elemento fundamental da estratégia bioclimática do edifÃÂcio, pois irá funcionar como um espaço autónomo de estar e de lazer, mas também terá a função de elemento regulador do comportamento térmico de todo o edifÃÂcio, originando uma zona de transição que protege o interior das variações climáticas sazonais e diárias, a que aquela zona da cidade está constantemente exposta, assim como garantir a necessária atenuação acústica em relação àAvenida 24 de Julho.
ÃÂrea verde Prevista
No piso térreo do edifÃÂcio, será considerada uma pequena área verde, entre a fachada pré existente, que irá ser preservada, e a nova fachada em vidro. Neste espaço vai ser gerado um espaço verde que anuncia uma diferente forma de estar na cidade.
Já a tardoz do edifÃÂcio, o logradouro lá existente será preservado como um espaço ajardinado dispondo de estacionamento integrado àsuperfÃÂcie.
O edifÃÂcio proposto pelo arquitecto Mário Sua Kay, apresenta cotas altimétricas reduzidas em relação àenvolvente, isto deve-se essencialmente àtopografia do terreno, que desce em anfiteatro até ao rio. Uma vez que a cobertura do edifÃÂcio será visÃÂvel de um vasto número de construções que se encontram na sua periferia, foi proposto que esta seja considerada como uma «quinta fachada» ajardinada. A fachada em questão, irá beneficiar toda a envolvente urbana, reforçando o conceito de «pulmão verde» do centro urbano.
Desta forma, a proposta global arquitectónica para a nova sede do Banco de Investimento Global, visa proporcionar ambientes agradáveis de trabalho, os quais quando conjugados com os mais variados espaços verdes integrados, acabarão por contribuir para a criação de uma nova imagem de edifÃÂcio terciário, enquanto perspectiva geral de valorização e requalificação do espaço urbano envolvente.