A árvore do conhecimento de Montpellier
O edifÃÂcio Pierre Vives vai ser construÃÂdo segundo o projecto criado pelo ateliê de Zaha Hadid, o edifÃÂcio albergará diferentes equipamentos sendo que o inÃÂcio da obra está previsto para o final deste ano. Localizado na cidade francesa de Montpellier, o edifÃÂcio governamental é uma combinação de três instituições cÃÂvicas juntas no mesmo local: arquivos,… Continue reading A árvore do conhecimento de Montpellier
Filipe Gil
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O edifÃÂcio Pierre Vives vai ser construÃÂdo segundo o projecto criado pelo ateliê de Zaha Hadid, o edifÃÂcio albergará diferentes equipamentos sendo que o inÃÂcio da obra está previsto para o final deste ano. Localizado na cidade francesa de Montpellier, o edifÃÂcio governamental é uma combinação de três instituições cÃÂvicas juntas no mesmo local: arquivos, biblioteca e departamento de desporto. Através dos diferentes programas que tinham de ser inseridos no mesmo espaço, o design é inspirado, segundo o ateliê, na «árvore do conhecimento», levado a cabo como um diagrama organizacional.
Os arquivos estão localizados no piso térreo, na chamada «base do tronco» seguida da biblioteca, no piso acima, com o departamento de desporto e os seus escritórios no topo do edifÃÂcio, que se torna mais ligeiro, na alegoria àimagem da árvore. Estas diferentes zonas, desta verdadeira «cidade» administrativa, partilham também diversas funções no interior do edifÃÂcio, ao qual os projectistas chamam de coração do edifÃÂcio. Nesta área existe um auditório e salas de reunião conjugados com uma enorme cobertura por cima da entrada principal.
É da base do edifÃÂcio, como uma base de um tronco, que são articuladas as entradas para as várias instituições. As entradas públicas estão localizadas na parte ocidental, enquanto que a entrada dos servicos para o pessoal encontram-se na parte oriental do edifÃÂcio. Neste sentido a analogia do tronco da árvore é explorada para organizar e articular a complexidade desta «cidade administrativaâ€Â. De acordo com o ateliê, sempre que Zaha Hadid projecta tem em conta diminuir as fronteiras entre a arquitectura e o design urbano, sendo que este projecto é mais uma mostra disso mesmo. O seu trabalho, e do seu ateliê, experimenta, mais uma vez, novos conceitos espaciais que atravessam as áreas de planeamento do edifÃÂcio, dos interiores e até mesmo na construção de móveis.
O conceito arquitectónico
O desenho do novo edifÃÂcio do departamento de Herault teve de seguir uma série de normas pedidas pelo cliente. O edifÃÂcio tem de se tornar um marco arquitectónico numa das colinas da cidade de Montpellier, «um ÃÂcone visivel do desenvolvimento do governo regional», explica a memória descritiva do projecto. O Pierre Vives, como é denominado o edificado tem igualmente de ser uma organização eficiente e clara em prol da fácil orientação dos visitantes, e também dos que trabalham nele, já que mistura uma série de instituições.
Como já foi referido as três instituições, o arquivo, a biblioteca e o departamento de desporto estão envolvidas num mesmo empreendimento, no entanto, e embora elaborado como um todo, ao aproximarmo-nos do edificado as três diferentes partes tornam-se aparentes e vÃÂsiveis das diferentes funções. O projecto foi desenvolvido para apresentar o edifÃÂcio numa lógica combinada e organizada de ramificações tendo em conta a já referida «árvore do conhecimento».
Organização espacial
O edifÃÂcio principal dá acesso àestrada, tanto para os visitantes como para os trabalhadores, e ainda para as viaturas de serviço, sendo que é possÃÂvel entrar por ambos os lados do conjunto arquitectónico. É na base que se encontra um parque de estacionamento de frente para o lobby de entrada. A separação longitudinal dos diferentes serviços e das áreas que servem as diferentes funções estão englobadas na base do Pierre Vives, apenas no piso superior as diferentes instituicões começam a serem completamente separadas, sendo que cada uma delas tem a sua própria circulação vertical.
É através do lobby que os visitantes são “dirigidos†para os espaços educacionais e de arquivo, o que também pode acontecer via elevadores e escadas, que os leva para o nÃÂvel 1. Esta artéria é parte de todo o comprimento do edifÃÂcio e está articulado com as fachadas. É a partir desta base que as salas de leitura dos arquivos e biblioteca são imediatamente acessÃÂveis.