F&C projecta parque urbano em Setúbal
O ateliê F&C Arquitectura Paisagista tem a seu cargo o projecto para a construção do Parque Urbano Albarquel, em Setúbal, no âmbito do programa de requalificação urbana Polis. O parque orçado em 2,5 milhões de euros estará concluÃÂdo em 2007 O Parque Urbano Albarquel, em Setúbal, que se encontra actualmente em fase de obra, irá… Continue reading F&C projecta parque urbano em Setúbal
Valéria Vaz
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O ateliê F&C Arquitectura Paisagista tem a seu cargo o projecto para a construção do Parque Urbano Albarquel, em Setúbal, no âmbito do programa de requalificação urbana Polis. O parque orçado em 2,5 milhões de euros estará concluÃÂdo em 2007
O Parque Urbano Albarquel, em Setúbal, que se encontra actualmente em fase de obra, irá ser construÃÂdo no local do antigo parque de campismo da cidade, na extremidade poente de Setúbal, no âmbito do programa de requalificação urbana POLIS, abrangendo uma área de quase quatro hectares que se desenvolve ao longo da margem norte do estuário do Sado. O projecto da autoria do ateliê F&C Arquitectura Paisagista, formado por Filipa Cardoso de Menezes e Catarina Assis Pacheco, partiu do conceito principal de continuidade, muito relacionado com a presença visual constante do estuário, que se assume como elemento condutor do espaço, justificando a implantação do caminho principal que percorre toda a frente do rio, prolongando-se por toda a área de intervenção.
Enquadramento paisagÃÂstico
A área de intervenção enquadra-se numa paisagem privilegiada que se caracteriza em termos morfológicos por quatro áreas distintas que se complementam: a zona baixa que se desenvolve numa extensa faixa paralela àmargem do rio; a encosta envolvente que se situa num declive acentuado; a zona alta que surge no extremo sul da área de intervenção.
O parque urbano está equipado com percursos pedonais e cicláveis, áreas de estadia e recreio (extensos relvados livres), uma área de recreio infantil/juvenil, um campo de jogo informal, uma bancada de acesso de pequenas embarcações ao rio ( ex: canoagem), um snack-bar com esplanada, um restaurante também com esplanada e dois edifÃÂcios de apoio recreativo. Estes quatro edifÃÂcios de apoio ao parque foram projectados pelo ateliê Bak Gordon Arquitectos e o tratamento plástico dos novos muros de suporte foi encomendado a Bárbara Assis Pacheco. Na cota baixa do parque irá existir um passeio marginal para peões e ciclistas, onde se poderá apreciar a presença do rio. Dada a localização privilegiada do parque em termos de paisagem, uma das maiores preocupação da dupla de arquitectas paisagistas foi a de não descaracterizar o lugar. Garantem as arquitectas que se procurou dar sempre dar primazia ao existente, em termos de morfologia do terreno. Como é o caso de um extenso muro de suporte em pedra existente, o qual foi preservado e integrado no desenho geral do parque.
Paisagismo em Portugal
Criado em 1997, no seguimento de uma sociedade feita entre as duas arquitectas, o ateliê F&C arquitectura paisagista conta com inúmeros projectos de relevo de arquitectura paisagista, quer para entidades públicas quer para entidades privadas, nomeadamente a requalificação de parte da Frente Ribeirinha e da Quinta do Saldanha, no Montijo, a recuperação do Bairro 2 de Abril, o projecto para o Parque Urbano de Albarquel, ambos em Setúbal, o projecto de remodelação do Largo Dordio Gomes, em Arraiolos, os jardins da Residência da Embaixada de Portugal em BrasÃÂlia e a Estalagem «Quinta da Casa Branca», no Funchal.
Relativamente, ao estado da arquitectura paisagista em Portugal, ambas são da opinião que o nosso paÃÂs ainda não tem uma forte tradição na elaboração de jardins. Até àbem pouco tempo, as pessoas não olhavam para os jardins, para a vegetação, mas cada vez mais essa tendência está a mudar e o grau de exigência está cada vez maior. Salientam que cada vez mais, «há uma abertura maior para a qualidade dos espaços exteriores», contudo, são da opinião que a arquitectura paisagista em Portugal tem vindo a ganhar terreno no nosso paÃÂs. Exemplo disso foi a Expo 98, que acabou por dinamizar a ideia que se tinha relativamente ao paisagismo. «Cada vez mais, a paisagem necessita de ser vista como um elemento a ser construÃÂdo, tanto quanto os edifÃÂcios e o ambiente urbano acabando por ser uma extensão da arquitectura em geral», salientaram as arquitec