Requalificação da Baixa Pombalina custa 400 milhões de euros
Os 100 hectares da Baixa Pombalina vão sofrer uma requalificação e uma recuperação que irá custar 400 milhões de euros. Reabilitar a Baixa, em Lisboa vai custar cerca de 330 milhões de euros, um valor ao qual acrescem 68 milhões de euros, para a revitalização do espaço público circundante, que inclui a melhoria de infra-estruturas,… Continue reading Requalificação da Baixa Pombalina custa 400 milhões de euros
Joana Justo
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Os 100 hectares da Baixa Pombalina vão sofrer uma requalificação e uma recuperação que irá custar 400 milhões de euros.
Reabilitar a Baixa, em Lisboa vai custar cerca de 330 milhões de euros, um valor ao qual acrescem 68 milhões de euros, para a revitalização do espaço público circundante, que inclui a melhoria de infra-estruturas, pavimentos e mobiliário urbano.
Os valores foram avançados pelo Jornal de Negócios, através da Baixa Pombalina SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, empresa municipal constituÃÂda em 2004 para promover a reabilitação urbana das zonas históricas e recuperação.
Os objectivos da requalificação são potenciar a habitação, revitalizar o comércio, atrair a restauração, dinamizar as instituições e incentivar as artes.
Estes valores foram conseguidos através de uma campanha lançada pela Baixa Pombalina SRU em 2005, na qual foram realizadas vistorias num total de 1220 edifÃÂcios, correspondentes a 155 quarteirões, numa área de 100 hectares.
As conclusões da vistoria revelaram ainda que a zona da Baixa Pombalina, que compreende uma área bruta de construção habitacional de 637 metros quadrados, tem potencial para albergar cerca de 15 mil moradores, mais dez mil do que os actuais 5 mil residentes, segundo dados do Censos 2001.
Ao nÃÂvel da hotelaria há um potencial a explorar. Os 41 mil metros quadrados de área bruta de construção oferecem 1.484 camas, no entanto, poderiam disponibilizar mais de 2.300.
A SRU identificou cinco unidades de intervenção prioritárias e consideradas zonas emblemáticas da cidade. São elas o quarteirão do Rossio, onde já está projectado o hotel de luxo Olissippo, o quarteirão da Igreja de São Domingos, o do «Corpus Christi», o quarteirão de «Chaby Pinheiro» e o de São Paulo.
«Trata-se de um plano de actuação a médio e longo prazo» afirma Miguel Palmeira, administrador da Baixa Pombalina SRU, «a totalidade das obras deverá estar pronta num perÃÂodo entre 10 a 20 anos», concluiu.