Câmara do Porto aprova Quinta da China
A câmara do Porto aprovou anteontem o projecto imobiliário da Quinta da China, um complexo habitacional de luxo, anteriormente chumbado pelo ex-vereador Paulo Morais que alegou incompatibilidades com o Plano Director Municipal. Perante a acção judicial movida pelo promotor imobiliário e a possibilidade de a autarquia ser condenada a pagar uma indemnização avultada, o actual… Continue reading Câmara do Porto aprova Quinta da China
Carla Reis
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
A câmara do Porto aprovou anteontem o projecto imobiliário da Quinta da China, um complexo habitacional de luxo, anteriormente chumbado pelo ex-vereador Paulo Morais que alegou incompatibilidades com o Plano Director Municipal. Perante a acção judicial movida pelo promotor imobiliário e a possibilidade de a autarquia ser condenada a pagar uma indemnização avultada, o actual vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, viabilizou o projecto com os votos da maioria PSD-CDS/PP e da CDU, uma vez que a desafectação de terrenos do domÃÂnio público foi confirmada com os mesmos votos favoráveis e a abstenção do PS. O processo segue agora para a Assembleia Municipal.
A Quinta da China fica localizada numa escarpa na zona do Freixo e foi inicialmente aprovada por Nuno Cardoso em 2002. No ano seguinte, o vereador com o pelouro do Urbanismo, Ricardo Figueiredo, negociou com a empresa construtora a redução da área em questão em 16 por cento, diminuindo para metade o número de andares das três torres. Já em 2005, Paulo Morais optou por chumbar o loteamento, o que levou àacção judicial por parte da Mota/Engil.
Em entrevista àrevista Visão, Paulo Morais citou o projecto da Quinta da China como um exemplo das pressões de que foi alvo por parte de membros de partidos e de vários governos. Após esta entrevista, o Ministério Público iniciou em Agosto de 2005 uma investigação sobre a eventual existência de ilÃÂcitos criminais, tendo Paulo Morais sido ouvido novamente pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).
Existem mais acções em tribunal contra a autarquia e em conferência de imprensa, Lino Ferreira avançou que vão ser tomadas decisões «caso a caso» quando questionado acerca da possibilidade de revogar decisões tomadas pelo seu antecessor, Paulo Morais.