Lisboa «em queda» no mercado europeu
Lisboa ocupa o 21º lugar entre as 27 cidades analisadas pelo Urban Land Institute (ULI) e pela consultora PricewaterhouseCoopers, perdendo seis lugares no “ranking†das cidades mais apetecÃÂveis no mercado imobiliário, relativamente a 2004. O estudo designado «Novas Tendências no Ramo Imobiliário Europeu para 2006», e apresentado recentemente no Centro Cultural de Belém, revela que… Continue reading Lisboa «em queda» no mercado europeu
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Lisboa ocupa o 21º lugar entre as 27 cidades analisadas pelo Urban Land Institute (ULI) e pela consultora PricewaterhouseCoopers, perdendo seis lugares no “ranking†das cidades mais apetecÃÂveis no mercado imobiliário, relativamente a 2004. O estudo designado «Novas Tendências no Ramo Imobiliário Europeu para 2006», e apresentado recentemente no Centro Cultural de Belém, revela que os investidores internacionais demonstram algum desapontamento relativamente a Lisboa. O lugar ocupado pela capital demonstra que para os investidores a rentabilidade não é suficiente, logo não mostram grande entusiasmo quanto àpossibilidade de compra de escritórios, espaços comerciais e propriedades industriais.
Segundo o estudo, o facto de Portugal ter uma posição periférica face àEuropa «tem levado os investidores a classificar Lisboa como um território inexplorado no seu radar de investimento», no entanto, apesar da sua localização geográfica, não tem uma oferta diferenciada dos restantes mercados, e apesar de apresentar uma alta rendibilidade para os investidores imobiliários em comparação com os principais mercados europeus, apresenta uma concorrência alta, sendo o mercado dominado por investidores locais.
Em termos de rendibilidades, Lisboa apresenta percentagens mais altas do que alguns dos mercados prime, 6,75 por cento para propriedades de escritórios e sete por cento para espaços comerciais nas principais ruas. O relatório refere ainda que existe alguma expectativa relativamente ao novo Regime do Arrendamento Urbano, uma vez que poderá aumentar o interesse dos investidores internacionais, pois o facto de as novas leis serem mais apertadas para os inquilinos que desocupem as propriedades com um curto espaço de tempo de pré-aviso, poderá gerar uma maior confiança por parte dos investidores.
Relativamente aos vários sectores, o dos escritórios apresenta alguns riscos, uma vez que existe pouca procura e excesso de oferta, enquanto que o do retalho continua a ser a classe de investimento preferida em Portugal, sendo «os centros comerciais as estrelas do mercado».
Para o ano de 2006 e seguintes, os projectos de reabilitação previstos para a cidade de Lisboa e a importância dos espaços comerciais nas principais ruas foram as tendências apontadas. A nÃÂvel europeu os investidores internacionais revelam-se optimistas relativamente ao potencial do sector imobiliário, uma vez que os bens imobiliários apresentam melhores perspectivas em comparação com outras categorias de activos.
Texto de Ana Rita Sevilha