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Câmara do Porto acusa Agência do Ambiente de “travar” nova travessia no Douro

De acordo com Rui Moreira, os estudos relativos ao projecto, que o próprio apresentou há cerca de um ano com o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, indicavam a quota correta da nova ponte, “mas agora os técnicos da APA entendem que ali a água pode chegar muito mais alto”

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Câmara do Porto acusa Agência do Ambiente de “travar” nova travessia no Douro

De acordo com Rui Moreira, os estudos relativos ao projecto, que o próprio apresentou há cerca de um ano com o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, indicavam a quota correta da nova ponte, “mas agora os técnicos da APA entendem que ali a água pode chegar muito mais alto”

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A Agência Portuguesa do Ambiente “mudou de ideias ou enganou-se” e está agora a travar dois projectos anunciados nos últimos dois anos: a nova Ponte D. António Francisco dos Santos sobre o Rio Douro e o projecto de requalificação de uma zona da Avenida da Boavista que visa desentubar um troço da Ribeira de Aldoar.

A justificação foi apresentada à Assembleia Municipal pelo presidente da Câmara, Rui Moreira, na reunião em que prestou aos deputados municipais a informação regular acerca da actividade do Município, bem como da situação financeira.

A propósito da intervenção do deputado socialista Alfredo Fontinha, que interrogou sobre “duas obras que estão no papel”, Rui Moreira explicou que ambas estão a ser atrasadas devido a entendimentos novos surgidos por parte dos técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Num dos casos, que levaria à requalificação de parte da faixa central da Avenida da Boavista, entre a Fonte da Moura e o Parque da Cidade, e permitiria não só desentubar a Ribeira de Aldoar – com efeitos positivos em termos ambientais e paisagísticos – mas também mitigar riscos de inundação, o presidente da Câmara recordou que o projecto da autoria de Rui Mealha foi alvo de candidatura ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) e mereceu elogios, tanto da APA como do ministro do Ambiente, Matos Fernandes. Porém, quando estava pronto, “a APA mudou de ideias ou enganou-se e disse que não pode ser”.

A autarquia tratou então de encontrar solução e retomou o antigo projecto que os arquitectos Souto de Moura e Siza Vieira riscaram em 2003, quando se apontava para a criação de uma linha do Metro pela Boavista. Deverá ser esse a avançar agora, sem necessidade de lançar um novo, conforme sublinhou Rui Moreira.

O autarca prosseguiu também em tom crítico face às mudanças de opinião dos técnicos daquela agência, frisando que a APA está a atrasar igualmente o projecto da nova ponte que ligará Porto e Gaia. De acordo com Rui Moreira, os estudos relativos ao projecto, que o próprio apresentou há cerca de um ano com o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, indicavam a quota correta da nova ponte, “mas agora os técnicos da APA entendem que ali a água pode chegar muito mais alto e querem obrigar a ponte a subir”.

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Vendas de alojamentos com crescimento “expressivo”

No quarto trimestre de 2024, foram transaccionados 45.214 alojamentos familiares, num montante global de 10.174 M€, o que, em termos homólogos, revelam um crescimento “expressivo” de mais 2,5% em número de transacções e de mais 41,8% em valor

No quarto trimestre de 2024, foram transaccionados 45.214 alojamentos familiares, num montante global de 10.174 milhões de euros. Em termos homólogos, estes dados revelam um crescimento expressivo de mais 32,5% em número de transacções e de mais 41,8% em valor, reflectindo uma aceleração das transacções no mercado habitacional., de acordo com o relatório de Março deste ano da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Em paralelo, os preços dos imóveis mantiveram uma trajectória ascendente, com o Índice de Preços da Habitação a registar uma valorização de 11,6% face ao quarto trimestre de 2023.

No que respeita ao licenciamento municipal, em Janeiro de 2025, verificou-se um aumento de 8,7% no total de edifícios licenciados, com variações de 10% nos edifícios habitacionais e de 5,1% nos edifícios não residenciais, comparativamente com Janeiro de 2024.

Destaca-se, ainda, o acentuado crescimento de 40,5% apurado no número de fogos licenciados em construções novas, totalizando 3.618 fogos. No mesmo mês, o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova apresentou um aumento homólogo de 3,4%, reflectindo uma variação de 0,4% na componente dos materiais e de 7,2% na componente da mão de obra.

Nos primeiros dois meses de 2025, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 623,2 mil toneladas, o que representa uma diminuição de 3,6% face às 646,3 mil toneladas registadas no mesmo período de 2024.

No segmento das obras públicas, até Fevereiro de 2025, observou-se uma redução de 33% no valor global dos concursos promovidos. Esta variação resulta, em grande parte, da inclusão, em Janeiro de 2024, do concurso relativo à Linha de Alta Velocidade.

Excluindo este procedimento, o montante global dos concursos lançados teria registado um acréscimo homólogo de 87%. Por outro lado, o volume dos contratos celebrados e registado no Portal Base apresenta um aumento significativo, tendo sido reportados contratos num montante total de 632 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 49% face ao mesmo período do ano anterior.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

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Plano Director Municipal de Setúbal alterado para “se adaptar a outros planos”

Neste contexto, o PDM passa a incorporar as disposições do Programa da Orla Costeira Espichel-Odeceixe e do Plano de Gestão e do Risco de Inundação, assim como um conjunto de alterações de natureza regulamentar e cartográfica

A Câmara de Setúbal aprovou, na últimam reunião pública, uma alteração ao Plano Director Municipal (PDM), de forma a adaptá-lo, em conformidade com a Lei, a dois instrumentos de planeamento hierarquicamente superiores que, entretanto, entraram em vigor.

Neste contexto, o PDM passa a incorporar as disposições do Programa da Orla Costeira Espichel-Odeceixe (POC-EO) e do Plano de Gestão e do Risco de Inundação (PGRI), assim como um conjunto de alterações de natureza regulamentar e cartográfica.

O PDM revisto foi aprovado pela Assembleia Municipal de Setúbal a 10 de Setembro de 2021 e, decorridos cerca de dois anos, é publicada em 29 de janeiro de 2024 a Resolução do Conselho de Ministros n.º 22/2024, no Diário da República, 1.ª série, que procedeu à ratificação parcial do plano.

Em comunicado, a Câmara Municipal explica que a aprovação do PDMS revisto pela Assembleia Municipal de Setúbal ocorreu a 27 de Setembro de 2024, após realização da Conferência Decisória da Reserva Ecológica Nacional, tendo sido publicado em Diário da República, n.º 19, 2.ª série, através do Aviso n.º 2639/2025/2, de 28 de janeiro de 2025.

Assim, entre 10 de Setembro de 2021 e 28 de janeiro de 2025, o município não podia introduzir alterações ao PDM, além das decorrentes do processo de ratificação ministerial e da Conferência Decisória da Reserva Ecológica Nacional, pelo que só agora foi possível proceder à adaptação do plano ao POC-EO e ao PGRI.

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Torel Boutiques anuncia três novas unidades em 2025

O Torel Saboaria, no Porto, o Torel Terra Brava, na Ilha Terceira, nos Açores, e o Torel Royal Court, em Guimarães, contabilizam um investimento total de cerca de 1,6 M€, distribuído pelas três unidades

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2025 assinala uma nova fase de expansão na história do grupo Torel Boutiques, que este ano contará com três novas unidades de 5 estrelas no seu portefólio: o Torel Saboaria, no Porto, o Torel Terra Brava, na Ilha Terceira, nos Açores, e ainda o Torel Royal Court, em Guimarães. Um investimento total avaliado em cerca de 1,6 milhões de euros, e que se distribui pelas três unidades, nomeadamente, 1,2 milhões para o Torel Terra Brava, sendo que para o Torel Saboaria e no Torel Royal Court este valor ronda os 200 mil euros em cada projecto.

Até então, existiam cinco hotéis boutique em Portugal com a chancela Torel Boutiques – o Torel Avantgarde, Torel Palace Porto e Torel 1885 Suites & Apartments, no Porto; o Torel Palace Lisbon, em Lisboa; e ainda o Torel Quinta da Vacaria, no Douro. Actualmente, o Grupo tem vindo a posicionar-se no segmento da hospitalidade de luxo pela sua “abordagem tailor-made, localizações de referência, serviço ímpar e design inovador, valências distintas” que já valeram ao grupo hoteleiro a conquista de vários prémios em competições nacionais e internacionais.

E foram precisamente esses atributos que, segundo o fundador João Pedro Tavares, levaram a que o Grupo fosse desafiado a expandir para novos horizontes. “Ficámos realmente felizes pelas ofertas que recebemos para que assumíssemos a gestão de novos hotéis. Essa é a prova viva de que a força da nossa marca e da nossa vontade em tornarmo-nos embaixadores da hotelaria em Portugal está a dar frutos. Nesse sentido, continuamos a crescer em Portugal com unidades boutique de luxo que contribuem para o crescimento qualitativo do turismo no nosso País”, afirma o responsável.

O primeiro projeto a abrir portas sob a alçada do grupo foi recentemente o Torel Saboaria, um hotel boutique de 5 estrelas que resulta da reconversão de uma unidade hoteleira já existente, situada mesmo no centro do Porto, junto ao Mercado do Bolhão e Avenida dos Aliados. “O reforço do posicionamento na cidade, fruto dos bons resultados alcançados”, a par “do forte conceito a que está associado este projeto”, estando situado junto à antiga Fábrica de Sabão do Bolhão, motivaram a equipa de responsáveis a estabelecer aqui a nova morada do grupo do hoteleiro. Os tons e aromas do sabão, bem como a paixão pelo artesanato e o saber-fazer ancestral, determinaram o conceito no Torel Saboaria, que abriu portas no início de Março com 28 quartos, jardim e piscina exterior, SPA e o Luffa, restaurante de cozinha portuguesa criativa.

Ainda a Norte, no centro histórico de Guimarães, o hotel Conquistador Palace será convertido no Torel Royal Court, tornando-se, assim, no primeiro projecto com chancela Torel Boutiques no distrito de Braga. Com abertura prevista para o Verão, o hotel inserido num edifício apalaçado de 1827 irá manter o tributo ao seu antigo proprietário, o tenista João Sousa, preservando a referência às cidades ou torneios onde competiu no nome dos seus 18 quartos e suites. A juntar-se às unidades de alojamento, encontramos ainda um SPA, um gastrobar, e um jardim com piscina exterior.

Já na Ilha Terceira, nos Açores, irá nascer em Junho de 2025 o Torel Terra Brava, hotel de 5 estrelas situado em Angra do Heroísmo, cujo centro histórico está também classificado como Património Mundial pela UNESCO. Inspirado nos quatro elementos – água, fogo, terra e ar -, o hotel estará dividido entre 44 quartos e suites, SPA, ginásio, sauna, piscina interior e exterior, e ainda um restaurante e um cocktail lab, que recorrem essencialmente a matéria-prima da ilha. Procurando trazer para dentro de portas a verdadeira experiência açoriana, o Torel Terra Brava lança o convite à desconexão, permitindo que todos testemunhem a ilha no seu estado mais puro, rodeados pela sua energia telúrica e ritmo do oceano.

No caso do Torel Saboaria e Torel Terra Brava, os projectos de interiores contarão com a assinatura do estúdio portuense Nano Design, atelier que já havia colaborado com o grupo nos hotéis Torel Avantgarde e Torel 1884 Suites & Apartments.

Quanto a perspetivas futuras, João Pedro Tavares garante que o Grupo continuará aberto a novas parcerias, “desde que alinhadas com a nossa visão e eixo estratégico.” “Continuaremos disponíveis para colaborar com projectos já estabelecidos neste segmento de hotelaria de luxo”, conclui.

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Governo lança 95 concursos do PT2030 e assina 800 contratos PRR em Abril e Maio

Os 800 contratos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de quase 160 milhões, destacam áreas como a habitação, capitalização e inovação empresarial ou respostas sociais

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O Governo anunciou esta quarta-feira que vai lançar 95 concursos do Portugal 2030 (PT2030) em Abril e Maio, com um montante superior a 1.059 milhões de euros, e assinar 800 contratos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Os concursos do PT2030 incidem sobre vários temas, desde incentivos à criação de emprego até à conservação da natureza, segundo o comunicado do gabinete do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, sendo que “os que têm maiores verbas envolvidas são os que apoiam a inovação produtiva em territórios de baixa densidade, com 151 milhões de euros disponíveis”.

“Já no que diz respeito à Conservação da Natureza, serão abertos concursos que rondam os 20 milhões de euros”, lê-se.

Quanto ao PRR, serão assinados 800 contratos entre abril e maio, no valor de quase 160 milhões de euros, “com destaque para os da componente da Habitação (68 milhões de euros), Capitalização e Inovação Empresarial (26 milhões de euros), Administração Pública Mais Eficiente (44 milhões de euros) ou as Respostas Sociais (7,4 milhões de euros)”.

“As autarquias levam a maior parte neste período: 111 milhões de euros em 294 contratos. Seguem-se as empresas, com 21 milhões em 63 contratos. As instituições do sistema científico e tecnológico nacional vão receber 9,4 milhões em 96 contratos, enquanto os 105 contratos a assinar com as Instituições Particulares de Solidariedade Social ascendem a 8,8 milhões de euros”, acrescenta o Governo.

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Metro do Porto destina mais 50M€ à construção da Linha Rubi

Em causa está a “inflação nos custos” da construção civil, “nomeadamente dos recursos humanos, que estão a aumentar muito significativamente, continua a ser muito agressiva”

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O custo total da Linha Rubi do Metro do Porto, atualmente em construção entre Casa da Música e Santo Ovídio, vai subir em 50 milhões de euros e o preço ainda pode aumentar, admitiu hoje o presidente da transportadora.

“O projeto global pode-se dizer que vai ficar, neste momento, mais caro 50 milhões de euros. E é preciso ter noção que, num projeto desta magnitude, provavelmente nem vai ser a última necessidade de alteração orçamental”, admitiu o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga.

O responsável falava aos jornalistas à margem da cerimónia de assinatura do contrato de aquisição à chinesa CRRC Tangshan de 22 novos veículos para o Metro do Porto, que decorreu esta quarta-feira na estação do Campo 24 de Agosto.

Em causa esteve o anúncio, no discurso do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, de um “reforço para a Linha Rubi” de “mais 50 milhões de euros”, acordado na terça-feira em reunião de secretários de Estado.

No final, Tiago Braga explicou que foi necessário “ajustar a arquitetura financeira do projeto para acomodar” gastos adicionais, nomeadamente “algumas questões associadas aos sistemas de sinalização”, que será diferente do atual para potenciar mais frequências.

“Não é nada de novo. Aconteceu na Linha Amarela, com a Linha Rosa”, recordou, assinalando que futuros sobrecustos podem vir ainda dos mecanismos de revisão de preços.

Em causa está a “inflação nos custos” da construção civil, “nomeadamente dos recursos humanos, que estão a aumentar muito significativamente, continua a ser muito agressiva”.

“Na Linha Rosa tivemos custos adicionais com o túnel. É conhecido. Porque construir um túnel não é uma ciência exata, há trabalhos complementares associados à construção do próprio túnel. É preciso acomodar contingências associadas à própria natureza da obra”, justificou.

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Terreno Torralta (Barreiro) Créditos: DR
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Barreiro anuncia investimento de 1,3 M€ para requalificar Torralta; onde quer ver nascer um hotel

Dos 24 mil m2 a serem intervencionados, será reservado um lote, junto à estação dos barcos, para lançarmos uma hasta pública para construção de um hotel e um outro para uma zona de restauração

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A Câmara do Barreiro anunciou que se prepara para avançar com a requalificação do terreno da Torralta, que estava na posse da Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças e passou para domínio municipal. O objectivo passa transformar aquele local num espaço de fruição junto ao rio e dinamizá-lo com um hotel e uma zona de restauração.

De acordo com o jornal O Setubalense, o município viu aprovado um financiamento ao abrigo do PT 2030 na ordem dos 300 mil euros para fazer face à requalificação do terreno, estimada num valor total superior a 1,3 milhões de euros.

“São 24 mil metros quadrados que vamos intervencionar, para ficarmos com uma zona pública de lazer, de frente de rio, e passeio ribeirinho. Vamos guardar um lote, junto à estação dos barcos, para lançarmos uma hasta pública para construção de um hotel e um outro lote para uma zona de restauração”, explicou Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro.

Recorde-se que o terreno da Praia da Torralta foi, recentemente, limpo e retiradas as barracas que ali existiam e que impossibilitavam a usufruição do espaço.

Além da componente turística, com a criação daquele que será o primeiro hotel da cidade, Frederico Rosa salientou a importância do impacto que a transformação do espaço terá numa outra vertente.

“Tal como o Pólis, este espaço transformado também pode constituir-se como um pólo da atracção. Obviamente, que atrairá gente de todos os lados, mas também atrairá e fixará muito a nossa população, que deixa de sentir necessidade de ir para fora para encontrar qualidade de vida”, sublinha.

Quanto ao financiamento comunitário, apesar de estar longe de suportar a totalidade do valor necessário para requalificar o espaço da Torralta, facto é que acaba por ser uma mais-valia para o município. “Apesar da contrapartida ser menor, tudo o que são fundos comunitários, para investimento, não conta para o endividamento da autarquia”, realça o edil, a concluir.

Além da futura unidade hoteleira a nascer no terreno da Torralta, a CMB vai lançar brevemente  uma hasta pública para construção de outro hotel na zona da Quinta das Canas, cujo processo está mais avançado.

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SCML coloca no mercado projecto Sousa Martins 24

O investimento global foi de cerca de 10 milhões de euros e inclui não só o edifício Sousa Martins 24, como outro ao lado que está também a ser recuperado e cuja obra deve terminar até ao final do ano

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O mais recente empreendimento de reabilitação promovido pela Santa Casa da Misericórdia (SCML) já se encontra no mercado de arrendamento. Situado numa das zonas mais centrais da cidade de Lisboa, perto da Avenida Fontes Pereira de Melo e do Saldanha, o edifício Sousa Martins 24 conta com 27 fracções, entre tipologias T1, T2 e T3, e uma loja comercial.

O investimento global foi de cerca de 10 milhões de euros e inclui não só o edifício Sousa Martins 24, como outro ao lado que está também a ser recuperado e cuja obra deve terminar até ao final do ano.

Segundo Teresa Lucas, directora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património, que falava por ocasião do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), onde a comercialização foi lançada, destacou que este projecto integra a estratégia de investimento que a Santa Casa tem feito na recuperação e reabilitação dos seus imóveis.

“Com base na missão da Santa Casa temos seis empreitadas em curso para dar respostas sociais. Outras sete estão também em curso para arrendamento, uma delas é em Algés. Depois temos duas grandes empreitadas de reabilitação, uma na Rua de São Paulo e outra na Rua dos Lagares, perto da Avenida Almirante Reis”, acrescentou.

Com arquitectura da Promontório, o projecto foi construído com materiais de excelência e cumpre as mais rigorosas normas de segurança. Além disso, segue os mais altos padrões de sustentabilidade e eficiência energética, proporcionando um estilo de vida moderno e urbano e ambientalmente responsável.

Com comercialização directa pela SCML, os apartamentos encontram-se com valores entre os 1300 e os 3000 euros.

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Metro de Lisboa: Linha Violeta entre Loures e Odivelas novamente a concurso

Com um valor base de 600 milhões de euros, o concurso para a construção do metro de superfície Odivelas – Loures volta a ser lançado. A obra pode ter início no final do ano e ficar concluída em 2029

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Está já em marcha o novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas, uma obra promovida pelo Metropolitano de Lisboa e cujo novo procedimento está avaliado em 150 milhões do que o primeiro concurso que ficou deserto. Concorrentes têm prazo de 45 dias para entregar proposta a esta obra, que será concluída em 2029.

A Linha Violeta, com 11,5 km de extensão, contempla 17 estações: nove no concelho de Loures (que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 quilómetros) e oito no concelho de Odivelas (para servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças), numa extensão total de cerca de 5,1 quilómetros.

As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, três subterrâneas e duas em trincheira.

No primeiro concurso para a Linha Violeta, no ano passado, as propostas apresentadas pela Zagope e pelo consórcio da Mota-Engil foram exluídas por excederem o preço base, que era de 450 milhões de euros.

Contudo, já em março deste ano, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta que permite o reforço do financiamento da Linha Violeta em 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada, num valor base de 600 milhões de euros.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, está confiante no sucesso do novo concurso público e admitiu a previsão do reforço de verbas e um menor tempo expectável de resposta dos concorrentes.

“O tempo de resposta do concurso é muito mais diminuto do que no ano anterior, uma vez que o mercado já conhece as propostas. Portanto, o tempo de resposta é de 45 dias”, adiantou o autarca.

Segundo o socialista, tendo por base as fases de concurso e do visto do Tribunal de Contas, a obra poderá ter inicio no final deste ano e ficar concluída em 2029.

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The Social Hub dá nova vida ao bairro San Lorenzo em Roma com projecto de 114 M€

O The Social Hub Roma recupera a antiga alfândega ferroviária da “Cidade Eterna” e combina infraestruturas multifuncionais com um hotel de quatro estrelas, espaços de coworking, restauração, salas de reuniões e eventos e um parque público

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Depois da abertura na cidade do Porto, em Fevereiro, o Grupo de hospitalidade “híbrida”, The Social Hub, deu mais um passo na sua expansão europeia com a abertura do quarto hotel em Itália, no bairro San Lorenzo, em Roma.

O complexo com 24 mil metros quadrados (m2) e num investimento superior a 114 milhões de euros, a poucos minutos da estação central de Roma e dos marcos históricos da cidade, dá uma nova vida ao antigo edifício da alfândega ferroviária e a um dos bairros criativos da capital italiana.

O The Social Hub Roma, que materializa o modelo híbrido da marca e que combina infraestruturas multifuncionais com programas de impacto social, integra um hotel de quatro estrelas, espaços de coworking, restauração, salas de reuniões e eventos, um amplo parque público, entre outras valências.

O projecto inclui três edifícios conectados por um parque público de 10 mil m2, com mais de 300 árvores, cuja inauguração está prevista para este Verão. O primeiro é um hotel moderno de 396 quartos, com opções de curta e longa estadia para viajantes e estudantes, incluindo apartamentos até dois quartos e um ginásio totalmente equipado aberto 24 horas por dia. Este edifício inclui, ainda, área de coworking premium para 160 profissionais e salas de eventos com capacidade até 70 pessoas.

O segundo edifício é um espaço de eventos interior/exterior renovado, parte da alfândega original dos anos 1920, agora preparado para receber centenas de pessoas em experiências culturais como música, arte e mercados vintage.

O terceiro edifício, também histórico, será a nova casa da Accademia Italiana, instituto de design e artes aplicadas, com mais de 200 alunos.

Originalmente a alfândega ferroviária da “Cidade Eterna” (ex-dogana), o complexo acolheu entre 2000 e 2019 actividades culturais como concertos e cinemas ao ar livre, tendo permanecido fechado desde então. A nova infraestrutura visa devolver ao bairro o espírito de um espaço onde se pode aprender, viver, trabalhar e divertir-se.

Esta abertura marca a estreia da marca na capital italiana, sucedendo à recente abertura do The Social Hub Florença Belfiore (o segundo na cidade), ao The Social Hub Bolonha e à inauguração do seu primeiro projecto em Portugal, na cidade do Porto.

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Braga com 1062 fogos aprovados em 2024, logo a seguir a Lisboa e Porto

No mesmo ano deram entrada com pedido de licenciamento outros 1.217 fogos no concelho, consolidando-o como uma das capitais distritais com maior volume de investimento em nova habitação, de acordo com os dados do Observatório Urbano de Braga

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Em 2024, foram licenciadas 1.062 novas habitações em Braga, um volume apenas superado, entre as capitais de distrito, por Lisboa e pelo Porto, com 2.036 e 2.824 fogos aprovados, respectivamente. Braga supera, contudo, Lisboa e o Porto na capacidade de concretização das intenções de investimento em nova oferta, dado que este volume de licenciamentos corresponde a 87% dos novos fogos projectados no mesmo período, no total de 1.217 novas unidades a darem entrada com pedido de aprovação em 2024.

Os dados são apurados no âmbito do Observatório Urbano de Braga, uma plataforma que agrega os principais indicadores do mercado residencial do concelho, em resultado da parceria entre a Câmara Municipal de Braga e a Confidencial Imobiliário.

“Braga, sendo uma cidade que tem tido uma forte dinâmica demográfica, tem respondido à pressão da procura através do licenciamento de novos fogos no mercado, dessa forma mantendo esse concelho entre as capitais de distrito mais acessíveis, abaixo de Aveiro, Setúbal e Coimbra. Uma nota para o papel da Câmara Municipal, cujo volume de fogos licenciados em 2024 corresponde a 87% do número dos novos fogos que entraram em licenciamento, denotando um claro compromisso com os operadores e com o mercado”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Já no que respeita à dinâmica da procura em 2024, foram vendidas aproximadamente 2.670 habitações em Braga, traduzindo-se num aumento de 11% face ao ano anterior, quando o mercado registou 2.400 transacções. As vendas realizadas em 2024 atingiram um preço médio de 1.918€/m2, o qual se situou nos 2.773€/m2 na habitação nova e nos 1.768€/m2 na usada.

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