Governo retira Fortaleza de Peniche da lista do programa REVIVE
O ministro da Cultura anunciou a retirada, por agora, do Forte de Peniche do programa Revive porque, explicou, “entendemos que o que se fizer ali tem que respeitar e perpetuar a memória de luta pela democracia”

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O Forte de Peniche está, para já, fora da lista de monumentos que o Governo pretendia concessionar a privados no âmbito do programa REVIVE.
A revelação foi feita na última semana na Assembleia da República pelo ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, no âmbito do debate do Orçamento de Estado da Cultura para 2017. O anúncio da retirada do monumento da lista de 30 edifícios a recuperar, surgiu após uma questão colocada pelo deputado bloquista Jorge Campos que deu voz a várias reações negativas face à concessão de uma parte do forte a uma unidade hoteleira privada que, disse, “coloca em causa a memória de luta pela democracia que representa”.
Em resposta, o ministro da Cultura anunciou a retirada, por agora, do Forte de Peniche do programa Revive porque, explicou, “entendemos que o que se fizer ali tem que respeitar e perpetuar a memória de luta pela democracia”.
O projeto REVIVE é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças. Na prática trata-se da criação de uma bolsa de edifícios históricos a serem concessionados a privados, nacionais e estrangeiros, para investimento através de concurso público. Muitos dos 30 edifícios estão em estado de degradação, classificado como ‘Mau’ pela Direcção-Geral do Património e Cultura (DGPC) e a necessitar de intervenção. Os 19 imóveis ainda não anunciados vão ser divulgados, de forma faseada, até ao final do ano.
A concessão a privados fica sujeita a compromisso de reabilitação, preservação e conservação, sendo que o património continua a pertencer ao Estado. Cada edifício terá o seu caderno de encargos, com o seu próprio calendário.