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    presidente ordem arquitectos joao rodeia

    Arquitectura

    “Propomos um Programa que visa preparar a OA e os arquitectos para as oportunidades” defende João Belo Rodeia

    O Construir convidou as duas candidaturas a apresentar as principais linhas de actuação e as suas propostas para a dinamização daquele organismo. Conheça aqui as ideias da Lista A, liderada […]

    Ricardo Batista

    presidente ordem arquitectos joao rodeia

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    “Propomos um Programa que visa preparar a OA e os arquitectos para as oportunidades” defende João Belo Rodeia

    O Construir convidou as duas candidaturas a apresentar as principais linhas de actuação e as suas propostas para a dinamização daquele organismo. Conheça aqui as ideias da Lista A, liderada […]

    Ricardo Batista
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    O Construir convidou as duas candidaturas a apresentar as principais linhas de actuação e as suas propostas para a dinamização daquele organismo.

    Conheça aqui as ideias da Lista A, liderada por João Belo Rodeia

    Qual o lema da candidatura e o que quer dizer com ela?

    O lema central da candidatura da Lista A é “Arquitectura para Todos”. Decorre de três pressupostos fundamentais:

    * Uma OA que visa maior equidade para todos os arquitectos na sua diversidade;
    * Uma OA que procura unir os arquitectos e dignificar o seu exercício profissional, mais capaz de salvaguardar e prestigiar todos os seus actos próprios;
    * Uma OA que defende uma ética de partilha com os cidadãos, na procura permanente de melhor arquitectura, de melhor ambiente construído e de mais qualidade de vida para todos os portugueses.

    Quais os principais objectivos a que se propõe?

    O sub-lema da candidatura da Lista A é “Enfrentar a Crise, Construir o Futuro”. Com a nova Lei 31/2009 e a Revogação do Decreto 73/73 foi aberto um novo ciclo e um novo quadro na OA e na vida dos arquitectos em Portugal. Apesar das dificuldades e incertezas nos próximos 3 anos, a Lista A está determinada em continuar e ampliar os resultados já alcançados. Propomos um Programa que visa preparar a OA e os arquitectos para as oportunidades, exigência e responsabilidade geradas pelo fim do 73/73. Um Programa centrado no exercício, diversidade e capacitação profissional, na ampliação do direito à arquitectura aos nossos concidadãos, e numa Ordem cada vez mais sustentável para melhor cumprir o seu quadro de missão pública.

    Para isso, propomos um programa claro, realista e ambicioso, assente em 40 medidas programáticas associadas a 4 objectivos fundamentais:

    * Enfrentar a Crise;
    * Melhorar o Enquadramento Profissional;
    * Ampliar o Direito à Arquitectura;
    * Melhorar a Sustentabilidade Financeira e Orgânica da Ordem.Ou seja, um Programa para Enfrentar a Crise e Construir o Futuro.

    Quais as razões da sua candidatura?

    A crise que hoje enfrentamos e a necessidade de acautelar o futuro dos arquitectos implicam forte unidade, empenho e sinergia de todos. A candidatura da Lista A espelha isso mesmo. Uma candidatura colectiva, abrangente e plural. Colectiva por apostar na própria equipa, sem protagonismo de ninguém. Abrangente por conjugar arquitectos com origens distintas, de todas as gerações, que exercem diferentes actos profissionais e com forte representatividade nacional.

    Abrangente, também, por envolver candidaturas solidárias aos órgãos sociais nacionais e regionais da OA, a norte e a sul. E, sobretudo, Plural por unir, reunir e fazer convergir muitos daqueles que há três anos estiveram separados em distintas candidaturas, bem como muitos outros que nunca antes estiveram envolvidos directamente na vida associativa da OA.

    Numa altura em que o País enfrenta uma crise profunda, de que forma pensam minorar os efeitos na profissão?

    Porque a OA não pode render-se ao desalento e ao pessimismo, um dos objectivos centrais da candidatura da Lista A é “Enfrentar a Crise”. E, não havendo soluções milagrosas, há sobretudo a possibilidade de articular uma estrutura coerente de acções e iniciativas que, no seu conjunto, podem ajudar a entregar mais resistência profissional aos efeitos da crise. Para isso, apresentamos 17 medidas concretas envolvendo:

    * a Promoção e Diversificação Profissional;
    * a Habilitação e Capacitação Profissional;
    * o Acompanhamento (e mais Informação) sobre Trabalho, Emprego e Encomenda;
    * a Promoção da Livre Circulação e da Internacionalização;
    * o Acompanhamento (e mais Interacção) do Investimento Público e Privado.

    Importa dizer que a Lei 31/2009 abre e abrirá novas oportunidades aos arquitectos, designadamente aos mais jovens. Não apenas no âmbito do projecto, dado que a totalidade dos projectos de arquitectura terá que ser subscrita por arquitectos até 2014, mas também, entre outros, nos âmbitos da administração pública e da construção.

    De que forma pretendem acompanhar a encomenda pública, e fazê-la chegar também junto dos mais novos?

    Nos últimos 30 anos, a encomenda pública (e privada) sempre constituiu tema central de reflexão e actuação da OA e das suas antecessoras associativas. Porém, os problemas permanecem e são quase sempre recorrentes. Procurar mudar esta realidade implica, desde logo, mudar o modelo de actuação.

    Em primeiro lugar, a encomenda pública deve visar a qualidade da arquitectura e do ambiente construído. É por isso que defendemos o concurso de concepção em arquitectura, pois é este que melhor garante essa qualidade tão fulcral para a vida dos nossos concidadãos. E este é um dos compromissos que deve instruir uma Política Pública de Arquitectura, inscrita no Programa do Governo e cujos primeiros passos foram dados nos últimos 3 anos.

    Em segundo lugar, deve haver maior equidade na encomenda pública de arquitectura. Para isso, é fundamental dar continuidade à discussão e revisão do Código dos Contratos Públicos, procurando que sejam mais ajustadas e claras disposições e procedimentos na perspectiva da qualidade arquitectónica. O corrente modelo do Concurso de Concepção, assente na elaboração de Estudos Prévios, implica enorme desperdício de recursos e pouca equidade nas condições de participação dados os respectivos encargos, designadamente entre os mais jovens e os que têm menos meios. Importa repensá-lo de modo a garantir melhores e maiores condições de acesso a maior número de arquitectos.

    Procuraremos, também, implementar um Observatório da Encomenda, disponibilizando informação estatística e divulgando informação sobre concursos nacionais e internacionais, em articulação com as Secções Regionais da OA.

    Que medidas serão tomadas para melhorar o enquadramento profissional?

    Para além das medidas que visam “Enfrentar a Crise”, a Lista A apresenta 11 medidas concretas envolvendo a Melhoria das Condições para o Exercício Profissional, Melhor Regulação da Admissão e Profissão, e Maiores Benefícios Profissionais e Sociais.

    Entre as medidas propostas, importa destacar:

    * o acompanhamento da Lei 31/2009 e do Código dos Contratos Públicos em sede das respectivas comissões de acompanhamento;
    * a formulação de propostas ao Governo para a criação de um Código de Construção para melhor articulação da legislação, e de uma Tabela de Honorários para salvaguarda da qualidade da Arquitectura;
    * a conclusão da implementação dos Colégios de Especialidade;
    * a criação de um Registo de Autorias;
    * a Revisão do Sistema de Admissão e do Regulamento de Deontologia da OA.

    No todo, pretende-se salvaguardar a diversidade e qualidade dos actos próprios da profissão e, em simultâneo, garantir crescente capacitação e habilitação dos arquitectos por forma a melhor servirem a sua missão numa vida profissional cada vez mais responsabilizada e exigente.

    Com 18 mil arquitectos inscritos, por onde poderá passar o futuro dos associados?

    A média de idade dos membros da OA é aproximadamente 37,5 anos. É uma classe jovem, com tudo o que isso implica de mais e de menos positivo. Por um lado, designadamente, tem uma dinâmica forte, mais capaz de gerar e de ir ao encontro de novas oportunidades do mercado local e global. Por outro, está sujeita ao desequilíbrio que resulta da pressão simultânea de um grande conjunto de jovens arquitectos em face da oferta e disponibilidade do emprego e do trabalho.

    Com este cenário, a OA tem de conjugar respostas articuladas, nomeadamente:

    * Procurar e promover novas saídas profissionais em domínios com menos procura, bem como nos âmbitos das indústrias da construção e da administração pública;
    * Apostar em crescente habilitação e capacitação profissional;

    * Ampliar a informação disponível sobre oportunidades de trabalho e emprego dentro e fora do País;
    * Dar a conhecer e promover os resultados do trabalho dos arquitectos, designadamente os mais jovens;
    * Procurar ampliar os concursos de concepção na encomenda pública e privada (melhorando os procedimentos por forma a garantir a acesso mais equitativo).

    Como já afirmado, o futuro dos membros da OA passa também pelos 60% de projectos de arquitectura que ainda não são por eles subscritos e que, até 2014, terão que sê-lo por força da Lei 31/2009.

    De que formas pretende promover e divulgar a arquitectura, para consequentemente se melhorar o ambiente construído?

    A Lista A considera que a melhoria da qualidade da arquitectura e do ambiente construído, e, em consequência, da qualidade de vida dos nossos concidadãos, passa sobretudo pela implementação de uma Política Pública de Arquitectura, à imagem da maioria dos nossos parceiros europeus. Após 20 anos, foram dados passos decisivos nesse sentido, estando tal Política prevista no Programa do Governo e estando já constituído um Grupo de Trabalho para o efeito no âmbito do Ministério do Ambiente. De acordo com as deliberações do último Congresso da OA, procuraremos ajudar a concluir este processo.

    Porém, importa continuar a actuação da Ordem neste âmbito, centrando-a em iniciativas estruturantes, designadamente:

    * a participação da OA na Trienal de Arquitectura de Lisboa (cuja actual edição já bateu todos os recordes de participação previstos);
    * a participação da OA na Casa da Arquitectura, ajudando à construção das suas novas instalações em Matosinhos;
    * a criação da Marca Arquitectura em colaboração com o AICEP, equacionando acções de promoção e divulgação nos mercados internacionais considerados prioritários;
    * a continuação da Exposição Habitar Portugal, enquanto meio de promoção e divulgação periódica da arquitectura portuguesa;* o aprofundamento do Serviço Educativo da OA, dirigido, em particular, ao ensino básico e secundário.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Cascais recupera mosteiro e cria residência para estudantes

    A futura residência com capacidade para 41 estudantes será inaugurada na próxima semana. O Mosteiro de Santa Maria do Mar foi projectado em finais dos anos 50 pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida. A sua recuperação resulta de um investimento de 1,6M€

    Localizado em Sassoeiros, Carcavelos, o Mosteiro de Santa Maria do Mar acolheu até 2010 a Congregação das Beneditinas da Rainha dos Apóstolos. Em 2017, o complexo que inclui os cinco hectares de vinha destinados à preservação do licoroso vinho de Carcavelos, foi adquirido pela Câmara Municipal de Cascais.

    O  Mosteiro de Santa Maria do Mar foi projectado em finais dos anos 50 pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida. As obras de requalificação adaptaram o complexo ao novo uso. A futura residência de estudantes terá capacidade para acolher 41 estudantes universitários.

    O projecto de requalificação representou um investimento total de 1.612.417,88 euros, tendo contado com apoio financeiro da União Europeia no âmbito do PRR (Erasmus+ Educação e Formação), no valor de 1.338.855,00 euros. O restante foi investimento autárquico.

    Para além da preservação da histórica do espaço, o Mosteiro de Santa Maria do Mar, terá outras valências como uma sede para escuteiros, espaço verde aberto à população, ginásio ao ar livre e Hortas Comunitárias. Terá ainda, uma loja-adega para a realização de provas de vinho de Carcavelos e eventos ligados à história deste património gastronómico local.

     

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    “C2Ø Construction to Zero” lança plano de acção para descarbonização do sector

    A PTPC e a ATIC organizam conferência de abertura do C2Ø Construction to Zero, o roteiro de descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas

    A conferência de abertura do C2Ø Construction to Zero, o roteiro de descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas, terá lugar dia 26 de Novembro, no Porto.

    O projecto, desenvolvido em conjunto pela Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, PTPC, e pela Associação Técnica da Indústria do Cimento, ATIC, tem por objectivo O C2Ø – Construction to Zero tem como ambição ser um projeto estratégico “para Portugal atingir as metas traçadas para 2050, recorrendo a sinergias dentro do sector da construção entre indústrias específicas; fabricação de outras obras de carpintaria para a construção; fabricação de produtos de betão para a construção; fabricação de betão pronto; fabricação de argamassas; e fabricação de misturas betuminosas “.

    Nesta conferência de abertura serão apresentados publicamente os seus objectivos, áreas de abrangência e resultados iniciais de diagnóstico, assim como o detalhe das acções que irão ser colocadas em prática e os elementos a serem disponibilizados à indústria da construção, e que contribuirão para a sua descarbonização.
    Este roteiro tem o co-financiamento da União Europeia, NextGenerationEU, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
    A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição.

     

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    Remodelação da iluminação pública da 2ª Circular em Lisboa

    A operação irá durar seis meses e irá substituir luminárias a vapor de sódio de alta pressão por luminárias com tecnologia led, A empreitada inclui a substituição integral de todas as colunas e luminárias existentes, a instalação de cerca de 380 colunas e de 720 luminárias com tecnologia Led

    As mudanças têm como objectivos principais melhorar a qualidade e as condições de iluminação da 2ª Circular, oferecendo mais uniformidade e conforto visual, promovendo a eficiência energética e contribuindo para reduzir o custo de manutenção das luminárias.

    A eficiência energética é alcançada por via da redução da potência instalada em 67,4% (200 KW para 65 KW), com uma redução anual do consumo de 543.000 KW/h. A redução anual da factura energética será no montante aproximado de 81.481,00 €.

    “A 2ª Circular é uma das principais vias de circulação na cidade de Lisboa. Tudo o que sejam investimentos que reforcem a segurança nesta estrada são bem aplicados. Neste caso, em concreto, junta-se a preocupação ambiental, algo em que estamos fortemente empenhados. Conseguimos um reforço muito significativo da eficiência energética com os novos equipamentos que substituem outros já considerados obsoletos” refere Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

    Os trabalhos incluem a remodelação de todo o sistema com a substituição dos equipamentos existentes e a uniformização das colunas e luminárias.

    A empreitada inclui a substituição integral de todas as colunas e luminárias existentes, sendo os novos apoios instalados no local dos existentes, utilizando sempre que possível os mesmos maciços, a instalação de cerca de 380 colunas e de 720 luminárias com tecnologia Led, os apoios (colunas) a instalar serão normalizados, com três alturas na totalidade da via: 5, 10 e 12 metros. O sistema de telegestão a instalar permite controlar e obter informação sobre todos os aparelhos de iluminação.

    A obra tem um prazo de execução de seis meses e irá custar ao município cerca de 730 mil euros.

     

     

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    Da esqª para a dtª: Alberto Castro, Luís Castro, António Ricardo Oliveira (filho de António Oliveira) e Gonçalo Lobo Xavier

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    Presidente da OLI distinguido pela sua “carreira de empresário e gestor”

    Prémio foi atribuído na 14ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, promovidos pelo Novo Banco e Negócios, pelo seu trabalho na “liderança da empresa”, ao longo dos últimos 40 anos

    tagsOLI

    A OLI, através do seu presidente, António Oliveira, foi distinguida com um Prémio Especial na 14ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, promovidos pelo Novo Banco e Negócios, pelo seu trabalho na liderança da empresa, ao longo dos últimos 40 anos.

    O porta-voz do júri, Gonçalo Lobo Xavier, destacou a evolução da OLI, a sua capacidade de “criar e inovar num contexto global desafiante e fortemente competitivo”, assim como as suas “parcerias estratégicas internacionais” e, particularmente, a “visão audaz, o conhecimento e a paixão” de António Oliveira.

    Luís Ribeiro, Administrador do Novobanco, entregou o prémio ao filho do presidente da OLI, o administrador António Ricardo Oliveira, que representou a empresa nesta cerimónia que decorreu na Casa da Música, no Porto, na última segunda-feira, dia 18 de Novembro.

    O júri foi constituído por Gonçalo Lobo Xavier, director-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, Alberto Castro, professor catedrático na Universidade Católica do Porto, e Luís Palha da Silva, presidente do Conselho de Administração e administrador Delegado da Pharol.

    A OLI trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos. Em 2023, registou um volume de negócios de 73 milhões de euros e exportou 76% da produção para mais de 80 países dos cinco continentes.

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    64% dos edifícios de escritórios da Grande Lisboa “em risco de se tornarem obsoletos em 2030”

    Em Lisboa, o CBD (zona 2) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) estão sob maior pressão, seguidos pelo Prime CBD (zona 1). Além disso, o aumento da procura de edifícios de escritórios de maior qualidade continua a impulsionar a actividade de desenvolvimento, estando previsto a conclusão de mais 195 mil m2 até 2028

    tagsC&W

    O risco do parque de escritórios se tornar obsoleto devido a um conjunto de factores, entre os quais a legislação climática, está a aumentar, com activos em várias grandes cidades da Europa Ocidental a enfrentarem desafios significativos nos próximos cinco anos.

    De acordo relatório Rethinking European Offices 203, da Cushman & Wakefield, até 2030 estima-se que mais de 170 milhões de metros quadrados (m2) do parque edificado de escritórios, de construção anterior a 2004 e sem intervenção significativa desde então, esteja em risco de obsolescência em 16 cidades europeias.

    Das 16 cidades analisadas, há uma distinção entre a Europa Oriental, com stock mais recente e a Europa Ocidental, com um risco de obsolescência mais elevado. Ainda assim, nas sete principais cidades (Milão, Barcelona, Estocolmo, Paris, Madrid, Amsterdão e Londres) o risco do stock se tornar obsoleto é de cerca de 80%, ao passo que em Munique (60%), Dublin (64%), Lisboa (64%) e Berlim (65%) o stock apresenta riscos relativamente mais baixos, reflectindo uma proporção relativamente mais elevada de parque desenvolvido nas últimas duas décadas.

    Na Europa de Leste (Budapeste, Praga e Varsóvia) a quota do stock de escritórios em risco é mais baixa, com uma média de apenas 43%, o que significa que grande parte do património edificado nesta região foi construído nas últimas duas décadas, em contraste com os mercados ocidentais, onde menos de um quinto do stock foi desenvolvido durante este período.

    Na Grande Lisboa, a estimativa é que, até 2030, 2,86 milhões de m² do parque de escritórios esteja em risco de se tornarem obsoletos. O CBD (zona 2) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) estão sob maior pressão, seguidos pelo Prime CBD (zona 1). Além disso, o aumento da procura de edifícios de escritórios de maior qualidade continua a impulsionar a actividade de desenvolvimento. A oferta futura em construção é actualmente de 234.400 m², estando prevista a conclusão de mais 195.000 m² até 2028. Em termos globais, isto significa que, nos próximos quatro anos, haverá 429.000 m² de novos espaços de escritórios a entrar no mercado.

    “O afluxo de novos projectos representa um risco acrescido para os edifícios de escritórios mais antigos, que podem ter dificuldades em competir. A forte procura pelos melhores espaços e as rendas prime que estes espaços podem alcançar são fatores-chave que contribuem para esta tendência”, comenta Pedro Salema Garção, head of Offices da Cushman & Wakefield em Portugal.

    Também Isabel Simões Correia, head of Business Development, considera que o “reposicionamento é provavelmente a melhor solução para as localizações no centro da cidade. No que toca a reconversão, a hotelaria e a habitação tendem a ser os usos alternativos predominantes nestas zonas”. Além disso, “os valores de renda mais baixos dos escritórios face a estas opções e as taxas de desocupação mais elevadas podem fazer com que a reconversão dos ativos nestas localizações seja a estratégia vencedora”, acrescenta.

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    Navicork da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa

    Estudo externo conduzido pelo ITECONS comprova que Navicork é a solução mais sustentável de cortiça de elevada performance para decks marítimos, aio revelar que cada m2 do material Navicork FD01 promove o sequestro de mais CO₂ do que o que emite ao longo de todo o processo de produção

    A Navicork FD01, a solução de cortiça de alta densidade para decks marítimos desenvolvida pela Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, obteve a confirmação da sua pegada de carbono negativa através de um estudo externo conduzido pelo ITECONS. Esta validação reforça a posição de “liderança” da marca Navicork by Amorim na adpção de soluções inovadoras com impacto positivo no ambiente.

    O estudo Life Cycle Assessment  (LCA) realizado pelo ITECONS, uma entidade independente e conforme as normas EN ISO 14040, EN ISO 14044 e EN 15804, revelou que cada metro quadrado do material Navicork FD01 promove o sequestro de mais CO₂ do que o que emite ao longo de todo o processo de produção, desde a extracção da matéria-prima até à saída da fábrica (“cradle-to-gate”). A análise da Pegada Parcial de Carbono mostrou que o produto apresenta uma pegada de carbono de -0,97 kg CO₂ eq./m² para a espessura de 6 mm e -0,69 kg CO₂ eq./m² para a espessura de 8 mm.

    Para António Rios de Amorim, CEO e presidente da Corticeira Amorim, “Os estudos de pegada de carbono evidenciam o compromisso contínuo da Corticeira Amorim em promover o impacto positivo de todo o setor da cortiça, através de investigação rigorosa, validada e certificada. Os resultados obtidos com o material Navicork FD01 confirmam a sua pegada de carbono negativa e reforçam, mais uma vez, a nossa aposta no desenvolvimento de materiais inovadores e em harmonia com a natureza.”

    Além dos seus benefícios em termos de sustentabilidade, o material Navicork FD01 destaca-se também pelas suas características técnicas, que incluem excelente isolamento térmico e acústico, propriedades antiderrapantes, um toque confortável e agradável, e opções de design versáteis.

    Com mais de um século de experiência na valorização da cortiça, a Corticeira Amorim está na linha da frente no desenvolvimento de soluções de materiais sustentáveis. Utilizando a cortiça, a empresa contribui para um impacto positivo não só nas indústrias que serve, mas também no ambiente ao apostar na preservação das florestas.

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    Barbot marca presença na Concreta com novas ferramentas de IA

    Entre estas ferramentas destaca-se o Decorador IA, que ‘sugere’ combinações de cores personalizadas, a Calculadora Barbotherm ou o Escolha a Sua Cor, que permitem aos visitantes experimentar diferentes paletas de cores em tempo real

    tagsBarbot

    É na Concreta 2024 que a Barbot apresentará o Barbotech, uma plataforma inovadora que utiliza novas ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para optimizar o processo de escolha e soluções de cor. Entre estas ferramentas destaca-se o Decorador IA, que utiliza Inteligência Artificial para sugerir combinações de cores personalizadas e ajustadas ao estilo de cada cliente, tornando o processo mais intuitivo e criativo.

    Além disso, a Barbot lançará a Calculadora Barbotherm e o Escolha a Sua Cor, que permitem aos visitantes experimentar diferentes paletas de cores em tempo real, visualizando como as tonalidades se adaptam aos seus espaços. 

    “Sabemos que o processo de escolha de uma cor pode ser desafiante e até demorado. Por isso, criámos uma ferramenta baseada em Inteligência Artificial que permite carregar uma foto do espaço, escolher o estilo e visualizar o resultado final em poucos minutos, tornando todo o processo mais fácil e intuitivo” afirma Diogo Barbot, director comercial da Barbot.

    Concebido para “promover uma conexão directa” com os seus visitantes na Concreta, o stand da Barbot aposta num ambiente “acolhedor e colaborativo”, proporcionando ao cliente uma experiência em tempo real.

    A Concreta 2024, decorre entre os dias 20 e 23 de novembro, na Exponor, no Porto, e o stand da marca foi totalmente pensado de modo a proporcionar uma experiência única e personalizada aos seus visitantes.

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    Grupo Vantagem alcança o “melhor mês de sempre” em Outubro

    Neste período registou mais de 940 transacções e um volume de facturação mensal 58% superior ao período homólogo

    O Grupo Vantagem, integrado na rede Remax, acaba de fixar novos recordes no mercado imobiliário e de alcançar o “melhor mês de sempre” quer em número de transacções, quer em volume de facturação. Em Outubro, a marca registou perto de 950 transacções e supera, assim, o melhor desempenho alguma vez atingido, definindo novos máximos. De acordo com a mediadora, esta registou “um crescimento de 24% face ao período homólogo que representa, em termos de facturação, mais 58% face ao mesmo período e reforça a dinâmica da marca ao longo de 2024”.

    Os resultados apurados reflectem a aposta do Grupo Vantagem em “soluções pioneiras” para os seus consultores imobiliários, como é exemplo a mais recente parceria estratégica estabelecida com a Flexty, uma fintech focada em soluções financeiras para o mercado imobiliário.

    A acompanhar a trajectória, os imóveis angariados neste período sobem 18% também em relação ao período homólogo. Face à escassez de oferta a que o imobiliário assiste, este é mais um indicador do posicionamento do Grupo Vantagem e do posicionamento da marca no mercado.

    “Muito para lá dos números, a mediação imobiliária vai além das estatísticas. Entender as necessidades dos clientes e ajudá-los a concretizar o sonho da casa própria é um investimento que a marca continuará seguramente a fazer. Uma estratégia que a diferencia e torna verdadeiramente única”, indicam os responsáveis do Grupo.

    Refira-se que o Grupo Vantagem conta com mais com mais de 40 agências do universo Remax e mais de mil profissionais imobiliários, fruto de um sonho que nasceu em 2007, liderado por Sofia e Diogo Severino.

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    Trienal lança open call para Prémio Début

    As candidaturas, que este ano foram alargadas a profissionais de arquitectura com idade até aos 40 anos, estão abertas até 24 de Fevereiro de 2025. Foi na terceira edição do Trienal, em 2013, que nasceu o galardão que tem como missão “celebrar o trabalho e o percurso das novas gerações” no pensamento e na prática em arquitectura

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    As candidaturas ao Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp, que este ano foram alargadas a profissionais de arquitectura com idade até aos 40 anos, estão abertas até 24 de Fevereiro de 2025.

    Foi em Close, Closer, a terceira edição do festival (2013) que nasceu o galardão que tem como missão celebrar o trabalho e o percurso das novas gerações no pensamento e na prática em arquitectura, impulsionando a projecção internacional.

    Como sublinha José Mateus, presidente da Trienal, “em arquitectura, as gerações mais jovens são portadoras de referências, inquietações e aspirações que é fundamental reconhecer e valorizar. Este prémio internacional foi instituído enquanto gesto simbólico de incentivo para o futuro”.

    Esta ideia foi, também, reforçada, por António Monteiro, presidente da Fundação Millennium bcp, que apoia a Trienal de Lisboa desde 2007, na medida em que considera que este prémio é o “reconhecimento do crescente potencial de ateliers e arquitectos emergentes, oferecendo-lhes o palco e a visibilidade fundamentais para impulsionar o seu crescimento e impacto no mercado”.

    Aberto a candidaturas auto-propostas, a título individual ou colectivo, integra ainda um processo de nomeações propostas por um conselho plural que reúne mais de 30 personalidades internacionais.

    Desde 2013, o Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp recebeu um total de 452 candidaturas provenientes de todos os cantos do globo, distinguindo quatro ateliers vencedores: Vão em 2022 (Brasil), Bonell+Dòriga em 2019 (Espanha), Umwelt em 2016 (Chile) e Bureau Spectacular em 2013 (E.U.A.). Somam-se ainda 40 finalistas que reconhecem a importância desta nomeação para a projecção global dos seus projectos.

    O Prémio Début insere-se na sétima edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, com o tema ‘How Heavy is a City’ (Quão pesada é a Cidade?) e que irá contar com diversas iniciativas a decorrer entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro de 2025, entre as quais uma conferência que vai juntar cinco finalistas do prémio.

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    Fidelidade inicia em breve a comercialização do projecto ‘EntreCampos’

    Com as obras já a decorrer, iniciará em breve a fase de comercialização de retalho e habitação. No seu conjunto, o EntreCampos inclui sete edifícios de escritórios e três edifícios residenciais, vários espaços comerciais, de restauração e de lazer ao ar livre, integrados em 17 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes e públicos

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    O projecto imobiliário EntreCampos, um dos maiores e mais esperados empreendimentos que a cidade de Lisboa conheceu nas últimas décadas, já tem as obras em curso e iniciará em breve a fase de comercialização de retalho e habitação.

    Segundo a promotora, a Fidelidade Property, este projecto abrirá um “novo capítulo” na comunidade da zona envolvente, transformando-a num “centro vibrante” de vida, comércio, lazer e trabalho.

    “EntreCampos será uma referência mundial em termos de inovação, design e sustentabilidade, e trará uma nova centralidade a Lisboa: redefinirá o coração da cidade, tornando-se o novo epicentro do Central Business District”, resume Miguel Santana, administrador da Fidelidade Property.

    No seu conjunto, o EntreCampos inclui sete edifícios de escritórios e três edifícios residenciais, interligados por um conjunto inovador de espaços comerciais, de restauração e de lazer ao ar livre, integrados em 17 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes e públicos.

    A componente de retalho inclui 24 mil m2 distribuídos por dois pisos, com 75 lojas, concebidas para criar um inovador destino de compras e lazer. O espaço comercial foi idealizado com um conceito de rua, cruzando lojas emblemáticas, estabelecimentos de restauração requintados e uma zona central de restauração.

    Desde o primeiro esboço, o conceito de EntreCampos foi desenvolvido com o objectivo de estar “aberto à cidade e aos cidadãos” sete dias por semana, de manhã à noite, reunindo uma oferta única e diversificada. “Será um novo bairro vibrante e dinâmico, que oferece o que há de mais vanguardista em termos de lazer, cultura, gastronomia e retalho num único espaço”, acrescenta Miguel Santana.

    O projecto conta com a participação de alguns dos mais conceituados gabinetes de arquitectura mundiais, nomeadamente a Gensler e a KFC, em colaboração com os gabinetes locais Promontório e Saraiva e Associados. Os edifícios residenciais são da autoria dos arquitectos portugueses vencedores do Prémio Pritzker, Siza Vieira e Souto de Moura, juntamente com a arquitecta Ana Costa.

    Além de se localizar junto a um dos maiores interfaces de transportes públicos da cidade, onde se juntam o metro, comboio e autocarros, o bairro terá um acréscimo de cerca de dois mil lugares de estacionamento público e privado a juntar aos já existentes e um vasto leque de soluções de mobilidade ligeira, como uma extensa rede de ciclovias.

    Na área da sustentabilidade, EntreCampos será também uma referência nos critérios ESG. Exemplo disso é o facto de o projecto ter já recebido índices de certificação únicos em Portugal, como a certificação LEED Neighborhood Gold, atribuída pela primeira vez no país, e que avalia a eficiência energética do projecto como um todo e o WiredScore Neighborhood, também atribuído pela primeira vez a um projecto na Europa Continental e que mede o índice tecnológico do projecto.

    Depois de já ter sido revelado pelos arquitectos KFC na feira de imobiliário, Expo Real, na Alemanha,  vai agora ser apresentado pelos promotores no Mapic, em Cannes.

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