Trienal de Arquitectura de Lisboa ocupa três museus para falar de casas
“Falemos de Casas/Let´s Thalk About Houses” é o mote que suscitou projectos, concursos, conferências e exposições

Lusa
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O Museu Berardo, o Museu da Electricidade e o Museu do Chiado vão inaugurar exposições entre quinta-feira e sábado para falar de casas, o tema central da segunda edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
“Falemos de Casas/Let´s Thalk About Houses” é o mote que suscitou projectos, concursos, conferências e exposições, a principal delas com inauguração prevista para quinta-feira, às 19:30, no Museu Colecção Berardo, em Belém.
Em cerca de três mil metros quadrados do museu o público poderá descobrir “Falemos de Casas: Entre o Norte e o Sul”, com comissariado de Manuel Graça Dias, Ana Vaz Milheiro, Pedro Pacheco, Luís Santiago Batista, Peter Cook e Diogo Seixas Lopes.
Esta mostra emblemática do evento incidirá sobre as condições de habitação e novas soluções encontradas na especificidade das várias regiões do globo, tendo como pontos de partida experiências como “A Casa do Futuro” (1956), de Alison e Peter Smithson, e o projeto SAAL (1976) (Serviço de Apoio Ambulatório Local), movimento de arquitectos portugueses contra o bloqueamento da gestão territorial.
Além desta exposição, o Museu da Electricidade, também em Lisboa, irá acolher duas exposições com base em concursos lançados pela Trienal: “Falemos de Casas: Projecto Cova da Moura”, um concurso para estudantes de arquitectura e arquitectura paisagista, e “A House in Luanda: patio and Pavillion”, concurso internacional para conceber projectos de casas para pessoas carenciadas.
O primeiro, que busca soluções para a complexa situação do bairro da Cova da Moura, tem como comissário o arquitecto Manuel Aires Mateus e o segundo, que desafia à criação de proposta de uma casa familiar a baixos custos para Luanda, tem como comissário o arquitecto João Luís Carrilho da Graça.
De acordo com o director executivo da Trienal, José Mateus, o concurso internacional recebeu mais de 600 propostas de arquitectos de todo o mundo, “uma dimensão de participação da qual não há memória noutro concurso de arquitectura lançado em Portugal”.
Outra exposição, intitulada “Falemos de Casas: Quando a arte fala arquitectura”, comissariada por Delfim Sardo, será montada no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, sobre a apropriação, por parte 40 artistas, de linguagens arquitectónicas.
Uma outra exposição, com comissariado de Ana Tostões, sobre a produção da arquitectura doméstica, vai estar patente no Centro Cultural de Cascais, além de diversos projectos associados à Trienal que serão apresentados no Museu da Cidade e em galerias de arte.
Da extensa programação, destaca-se ainda a realização de uma conferência internacional intitulada “Arquitectura [in] ]out[ política”, nos dias 19 e 10 de Novembro, na Aula Magna, com a presença de arquitectos de renome internacional como o holandês Rem Koolhaas, vencedor do prémio de carreira da Bienal de Arquitectura de Veneza 2010.
A segunda edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa decorre entre 14 de Outubro de 2010 e 16 de Janeiro de 2011.