Grupo Barbot defende protecionismo espanhol e aconselha Portugal a “fazer o mesmo”
“Não sei se o Governo espanhol o fez ou não, mas se o faz, faz muito bem. Não me admira”, afirmou, sustentando que “era boa ideia o Governo português fazer o mesmo”
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O presidente do grupo Barbot defendeu o “proteccionismo” espanhol que Basílio Horta, da AICEP, criticou segunda feira, considerando que “se [Espanha] o faz, faz muito bem” e “era boa ideia o Governo português fazer o mesmo”.
Carlos Barbot, cujo grupo de tintas adquiriu no ano passado 70 por cento do capital de uma congénere espanhola, demarcou-se assim das declarações do presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que manifestou “particular preocupação” com a quebra de 27 por cento das exportações portuguesas para Espanha.
“Espanha é um grande mercado e nós ficaríamos muito desconfortáveis se esta crise [económica actual] tivesse como resposta um proteccionismo que não adianta nem a Espanha nem a Portugal”, disse Basílio Horta.
Admitindo “que seja verdade” este aumento do proteccionismo espanhol face a Portugal – embora o grupo Barbot em Espanha, como “empresa espanhola que emprega espanhóis”, nunca o tenha sentido – Carlos Barbot defende que cada país “tem que defender as empresas”.
“Não sei se o Governo espanhol o fez ou não, mas se o faz, faz muito bem. Não me admira”, afirmou, sustentando que “era boa ideia o Governo português fazer o mesmo”.
“Se não olharmos pelas nossas empresas, quem o vai fazer? Façamos o mesmo aqui, copiemos o que eles fazem”, disse, acrescentando”: “Ser acusado de defender as nossas empresas é o mesmo de ser acusado de defender a nossa casa e o nosso jardim. Devíamos deixar de ser bons meninos e simpáticos e olhar mais pelos nossos e de que forma podemos proteger o ambiente”.